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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Juno

Título Original: Juno (2007)
Com: Ellen Page, Michael Cera, Jennifer Garner, Jason Bateman, Allison Janney, J.K. Simmons, Olivia Thirlby e Rainn Wilson
Diretor: Jason Reitman
Roteiro: Diablo Cody
Duração: 92 minutos


Nota: 4 (ótimo)

A indicação do filme “Juno” ao Oscar de melhor filme mostra uma tendência da academia a indicar filmes mais alternativos, assim como aconteceu ano passado com “Pequena Miss Sunshine”. Apesar de ser alternativo, é o filme com maior bilheteria entre os indicados com mais de 100 milhões de dólares arrecadados lá nos EUA. Seria esse então outro motivo para a indicação, ter entre os cinco indicados a melhor filme algum que tivesse apelo popular? Talvez sim, pode ter influenciado.

A verdade é que “Juno” é a consagração principalmente de três pessoas. Primeiro para a jovem atriz Ellen Page, indicada a melhor atriz, reconhecendo seu talento já mostrado em filmes como “Menina má.com”. Em segundo lugar o diretor Jason Reitman, depois de uma excelente estréia com “Obrigado por fumar”, indicado a melhor diretor. E em terceiro a estréia da roterista Diablo Cody, que recebeu indicação por roteiro original, categoria dominada pelos homens.

Uma simples história de adolescente na mão desses três, ganha um ótimo resultado. Diferente de boa parte das bobagens feitas em Hollywood sobre essa faixa etária, sem cair nos estereótipos ou caricaturas.

Juno (Page) é uma adolescente de 16 anos que acaba ficando grávida do seu melhor amigo do colégio Paulie Bleeker (Michael Cera). A situação faz com que ela tenha que amadurecer de uma hora pra outra e resolver o que fazer. Conta para seus pais, que até aceitam numa boa. A decisão é ter a criança, mas encontrar os pais perfeitos para ela, pois ela não tem condições ainda de criar.

O tom do filme é de comédia misturada com certas doses de drama, tudo isso com um clima totalmente indie ditado pela trilha sonora. Principalmente de músicas de uma figura chamada Kimya Dawson, metade feminina da dupla Moldy Peaches, que combina bastante com o clima criado. Só quem não combina mesmo com o clima indie do filme é a própria Juno (risos), que é fã de punk rock dos anos 70 como The Stooges.

Assim como o filme, a trilha sonora também chegou ao topo da “bilheteria”, chegando a ficar em primeiro lugar na parada da Billboard.

Um filme simples, bonito, inteligente e com ótimas interpretações. Vai fazer rir e quem sabe até emocionar. Não faltam é claro referências pop. Sem dúvidas é a grande “surpresa“ entre os indicados a melhor filme. Poucas chances de ganhar o prêmio, mas pode acabar levando pelo menos o Oscar de roteiro original.

6 comentários:

Anônimo disse...

HUmmmm,
parece ser interessante, onde posso encontrar ?
Já saiu em locadora ?

Marcio Melo disse...

" é a própria Juno (risos) " 'Risos' é extramamente gay, mas é melhor do que 'RS' ou meus 'hehehe' eu acho.

Eu ainda nao entendi a indicação desse filme, serio mesmo. Vi nada demais no Trailer.

Vou conferir depois.

Anônimo disse...

Adorei o filme. Interpretação fodástica de Ellen Page!

Uma história que poderia ser um dramalhao contada de uma forma muito boa.

Me lembrou o Jude Apatow.

Abraços.

Tarcila disse...

Estou louca para ver esse filme!
Depois eu emito minha opinião, mas a sua resenha ainda me deixou com mais vontade.
E a trilha é indie? Fale sério :P
hehehe

:***

Anônimo disse...

Tarcila, a trilha sonora é sensacional! Coloque Juno no Youtube e veja os clipes com as músicas...

Abraços.

Anônimo disse...

Ótimo! :D