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sábado, 2 de novembro de 2013

Kick-Ass 2

Título Original: Kick-Ass 2 (EUA , 2013)
Com: Aaron Taylor-Johnson, Chloë Grace Moretz, Christopher Mintz-Plasse, Jim Carrey, Morris Chestnut, Claudia Lee, Clark Duke, Augustus Prew, Donald Faison, Garrett M. Brown, John Leguizamo e Lindy Booth
Direção e Roteiro: Jeff Wadlow
Duração: 103 minutos


Nota: 5 (excelente)
O 1º Kick-Ass mostrava um jovem que resolvia virar um super-herói no mundo real. Agora em “Kick-Ass 2” ele vai ter que lidar ainda mais com as consequências disso e decidir se é melhor continuar vivendo uma vida normal ou tentar de alguma forma mudar o mundo.

O diretor Jeff Wadlow, que entrou no lugar de Matthew Vaughn dessa vez apenas como produtor, talvez tenha levado a história a sério demais em alguns momentos. E faz questão de frisar isso quando algum personagem fala que “isso não é uma HQ” ou “aqui é o mundo real”. Mas contanto que VOCÊ não leve o negócio a sério demais e lembre-se que é tudo apenas um filme, tá tudo certo (risos). Afinal de contas esse estilo “surreal” da realidade é a marca das HQs de Mark Millar.

Mais uma vez o grande destaque fica por conta de Mindy/Hit-Girl, interpretada por Chloë Grace Moretz. Enquanto Kick-Ass (Aaron Taylor-Johnson) quer voltar a combater o crime e pede ajuda a ela para treiná-lo, ela tenta levar uma vida de uma adolescente normal a pedido do seu tutor. Ele acaba encontrando um novo grupo de heróis comandado pelo Coronel Stars and Stripes (Jim Carrey).

Fechando o ciclo de personagens temos a volta do vilão Red-Mist (Christopher Mintz-Plasse) que agora quer ser conhecido como Motherfucker e quer se vingar de Kick-Ass pela morte de seu pai. Então ele resolve criar um grupo de vilões, já que o seu superpoder é ter bastante dinheiro.

A história é bacana justamente por conseguir criar novos dramas para os personagens, além de trazer novos bem interessantes. O problema é que com pouco tempo não da para desenvolver tudo perfeitamente, mas são bem construídos. Gostei principalmente da parte da Hit-Girl tentando ser uma adolescente normal e sentindo os hormônios da idade. E tudo com o mesmo bom humor e referências ao mundo pop. Mas o principal mesmo da trama é como lidar com as consequências de ser um herói no mundo real.

Resumindo o filme segue o mesmo estilo do 1º sem tentar soar “maior”, como muitas vezes acontece em continuações, principalmente na parte da violência e nas cenas de ação. Em alguns aspectos ele é um pouco inferior, mas ainda assim o resultado é muito bom.

2 comentários:

Marcio Melo disse...

Detestei a parte da hit-girl 'colegial' e etc.

Achei que o filme ficou devendo em relação ao primeiro, mesmo continuando a ser divertido.

Tem alguns momentos bem bacanas, mas no geral, particularmente, não me senti como me senti no primeiro filme, nem de longe.

Ramon Pinillos Prates disse...

Só quem gostou fomos eu e Quentin Tarantino. hehehehe