Título Original: Sen to Chihiro no kamikakushi (Japão, 2001)
Com: Rumi Hîragi, Miyu Irino, Mari Natsuki, Takashi Naitô, Yasuko Sawaguchi e Tatsuya Gashuin
Direção e Roteiro: Hayao Miyazaki
Duração: 125 minutos
Nota: 5 (excelente)
Foi com esse filme que eu virei fã do trabalho de Hayao Miyazaki, verdadeiro mestre da animação japonesa. O mundo criado por ele é realmente impressionante. E também foi com essa animação que ele ficou conhecido aqui no ocidente.
Para quem acha que a animação tradicional está com os dias contados, Miyazaki prova que não ao ter usado o computação gráfica apenas em algumas cenas que ficariam muito caras para serem feitas de maneira tradicional. A maior parte é desenhada manualmente, sendo que uma parte por ele mesmo.
O belo e fantástico visual é marca do diretor japonês, além do estilo de narrativa um pouco diferente das animações ocidentais. Quem assistiu sabe do que eu estou falando e já tem uma idéia de como funciona o universo dele.
A imaginação e criatividade dele são realmente impressionantes. É incrível como ele é capaz de criar um universo novo com uma história bonita e interessante junto com um visual incrível.
Sinopse: Chihiro é uma garota de 10 anos que acredita que todo o universo deve atender aos seus caprichos. Ao descobrir que vai se mudar, ela fica furiosa. Na viagem, Chihiro percebe que seu pai se perdeu no caminho para a nova cidade, indo parar defronte um túnel aparentemente sem fim, guardado por uma estranha estátua. Curiosos, os pais de Chihiro decidem entrar no túnel e Chihiro vai com eles. Chegam numa cidade sem nenhum habitante e os pais de Chihiro decidem comer a comida de uma das casas, enquanto a menina passeia. Ela encontra com Haku, garoto que lhe diz para ir embora o mais rápido possível e ao reencontrar seus pais, Chihiro fica surpresa ao ver que eles se transformaram em gigantescos porcos. É o início da jornada de Chihiro por um mundo fantasma, povoado por seres fantásticos, no qual humanos não são bem-vindos.