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sexta-feira, 22 de abril de 2005

Maria cheia de graça

Finalmente estreou no Brasil (e aqui também) o filme “Maria cheia de graça”, no qual a atriz Catalina Sandino Moreno foi indicada ao Oscar de melhor atriz (primeira vez que um atriz é indicada ao Oscar em um papel todo falado em espanhol) e acabou chamando ainda mais atenção ao filme (que também tinha ganho o prêmio no festival de Sundance de 2004).

Na história Catalina vive Maria, uma jovem de 17 anos colombiana de uma cidade pequena que acaba perdendo seu trabalho em uma “fábrica” de flores. Ela vive com sua mãe, avó e sua irmã que tem um filho pequeno. Seu salário ajuda a pagar as contas da casa. Ao procurar por um novo emprego ela acaba aceitando trabalhar como “mula”, isto é, levar papelotes de drogas dentro do seu estômago para os Estados Unidos. O dinheiro é tentador e pode resolver todos os seus problemas, mesmo apesar de todos os riscos.

Isto é apenas a trama principal. O desenvolvimento dos personagens é bastante interessante e acaba criando uma história bastante interessante. Mas ficar aqui contando maiores detalhes pode acabar estragando o desenvolvimento do filme.

O trabalho de Catalina realmente é muito bom. O filme é todo feito de maneira simples e direta, sem apelar para moralismos ou o drama exagerado. Ele trata de um tema polêmico e atual com bastante sensibilidade e realismo. Tudo isso do ponto de vista da personagem Maria.

O filme foi uma produção do canal de filme HBO e acabou ganhando a tela grande. Foi a estréia do diretor Joshua Marston que também escreveu o roteiro do filme.

Infelizmente o filme ficou apenas uma semana em cartaz por aqui no cinema do Iguatemi. Agora o jeito é esperar pra ver se ele volta a cartaz no circuito de arte ou então esperar sair em vídeo e dvd.


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