Antes de publicar a lista de melhores e piores de 2005, irei falar sobre o primeiro filme que vi em 2006. Ele se chama “A Passagem” (Stay). Quem o dirige é Marc Forster, que teve um ano muito bom depois do sucesso do seu filme anterior “Em busca da Terra do Nunca”, inclusive com indicações ao Oscar.
A trama mostra a história de Sam Foster (Ewan McGregor), um psiquiatra que pega um paciente de uma colega de trabalho. Henry (Ryan Gosling) está querendo se matar, além de estar tendo visões, ouvindo vozes, sem ter mais noção do que é ou não real. Sobrará então para Sam tentar ajudar Henry a se recuperar.
A narrativa do filme é feita de maneira não-linear, além de todo o visual do filme, a fotografia e a edição contribuírem para tentar mostrar uma atmosfera fora do mundo real, onde o personagem do Sam tenta vasculhar a vida de Henry para tentar descobrir como salva-lo. Esse estilo lembra bastante um outro filme e um outro diretor. Estou falando de David Lynch e seu “Cidade dos Sonhos”.
O problema do filme fica em sua superficialidade. A história do filme é muito superficial e fica a impressão que toda a parte visual e não-linear acabam não servindo pra nada, talvez apenas como um exercício de estilo do diretor. O filme vai navegando para vários caminhos durante o desenvolvimento da narrativa até que no final vem uma explicação para tudo bem besta. Parece que o diretor se preocupou tanto com o visual que esqueceu do resto.
Depois do final do filme fica a sensação que talvez a história contada servisse para uma boa trama de uma novela das 8 escrita por Gloria Perez. Só não sei se o público fosse aceitar o final depois de mais de 500 episódios.
O elenco é muito bom, e além dos já citados Ewan McGregor e Ryan Gosling, ainda conta com Naomi Watts e Bob Hoskins. Pena que foram tão mal aproveitados. Fica a lição que nem sempre um bom elenco e um bom diretor resultam em um bom filme. Pois é, já comecei 2006 vendo filme ruim.
A trama mostra a história de Sam Foster (Ewan McGregor), um psiquiatra que pega um paciente de uma colega de trabalho. Henry (Ryan Gosling) está querendo se matar, além de estar tendo visões, ouvindo vozes, sem ter mais noção do que é ou não real. Sobrará então para Sam tentar ajudar Henry a se recuperar.
A narrativa do filme é feita de maneira não-linear, além de todo o visual do filme, a fotografia e a edição contribuírem para tentar mostrar uma atmosfera fora do mundo real, onde o personagem do Sam tenta vasculhar a vida de Henry para tentar descobrir como salva-lo. Esse estilo lembra bastante um outro filme e um outro diretor. Estou falando de David Lynch e seu “Cidade dos Sonhos”.
O problema do filme fica em sua superficialidade. A história do filme é muito superficial e fica a impressão que toda a parte visual e não-linear acabam não servindo pra nada, talvez apenas como um exercício de estilo do diretor. O filme vai navegando para vários caminhos durante o desenvolvimento da narrativa até que no final vem uma explicação para tudo bem besta. Parece que o diretor se preocupou tanto com o visual que esqueceu do resto.
Depois do final do filme fica a sensação que talvez a história contada servisse para uma boa trama de uma novela das 8 escrita por Gloria Perez. Só não sei se o público fosse aceitar o final depois de mais de 500 episódios.
O elenco é muito bom, e além dos já citados Ewan McGregor e Ryan Gosling, ainda conta com Naomi Watts e Bob Hoskins. Pena que foram tão mal aproveitados. Fica a lição que nem sempre um bom elenco e um bom diretor resultam em um bom filme. Pois é, já comecei 2006 vendo filme ruim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário