”Capote” não é necessariamente uma cinebiografia do jornalista e escritor Truman Capote. Na verdade o filme mostra o período no qual ele escreveu o seu último e mais famoso livro chamado “A sangue frio” (1966). Em 1959, ao ver uma notícia no New York Times sobre o assassinato de uma família no interior do Kansas, ele resolve ir lá investigar e escrever uma reportagem para a revista The New Yorker. Ele percebe que lá tem material para mais do que uma simples matéria e sim para um livro.
Capote é considerado o criador do jornalismo literário (ou novo jornalismo), uma mistura de jornalismo com entretenimento para agradar mais aos espectadores, colocando elementos e características literárias ao texto jornalístico. Outra obra importante sua é o livro de ficção “Bonequinha de Luxo” (1958).
O ator Philip Seymour Hoffman da vida ao personagem de maneira impressionante. Vencedor do Globo de Ouro pelo papel, ele é o grande favorito na briga pelo Oscar de melhor ator. As outras indicações são melhor filme, melhor diretor (Bennett Miller), melhor atriz coadjuvante (Catherine Keener) e melhor roteiro adaptado.
O filme mostra como Capote se aproximou dos assassinos do crime Perry Smith (Clifton Collins Jr.) e Dick Hickock (Mark Pellegrino), principalmente de Perry, e o quanto ele se aproveitou deles para escrever o seu livro. É esse limite entre a aproximação e a amizade com a imparcialidade e aproveitamento da situação que é discutido. Até que ponto é possível se aproximar de uma história na hora de escrever um livro, ou mesmo uma matéria jornalística. Até que ponto vai a ética, profissionalismo, respeito a pessoa. Será mesmo possível uma amizade numa circunstância como essa? O objetivo do filme não é responder esses questionamentos e sim mostrar o que houve, levantando a discussão sobre o tema.
O diretor Bennett Miller faz sua estréia em longas de ficção. Antes disso ele só dirigiu o documentário “The Cruise”, sobre um guia turístico de Nova York. O filme ganhou vários prêmios. Fora isso ele também dirigiu muitos comerciais de tv. Ele começa bem a sua carreira no cinema já com uma indicação ao Oscar. Quem apresentou o universo de Capote a ele foi seu amigo de infância Dan Futterman, que escreveu o roteiro do filme baseado na biografia escrita por Gerald Clarke.
O grande mérito do filme é por ser totalmente fiel a biografia, mostrando os fatos com bastante verossimilhança, revelando ao público muito do perfil psicológico e pessoal de Capote, a intimidade por trás da fama. Isso tudo sem deixar de lado ou omitir certos fatos de sua vida. Sua amizade com Harper Lee (Keener), a importância dela no inicio da investigação do caso, ou mesmo o seu homossexualismo, que era mantido em sigilo. Isso sem ser um simples filme com trama policial ou um suspense.
Capote é considerado o criador do jornalismo literário (ou novo jornalismo), uma mistura de jornalismo com entretenimento para agradar mais aos espectadores, colocando elementos e características literárias ao texto jornalístico. Outra obra importante sua é o livro de ficção “Bonequinha de Luxo” (1958).
O ator Philip Seymour Hoffman da vida ao personagem de maneira impressionante. Vencedor do Globo de Ouro pelo papel, ele é o grande favorito na briga pelo Oscar de melhor ator. As outras indicações são melhor filme, melhor diretor (Bennett Miller), melhor atriz coadjuvante (Catherine Keener) e melhor roteiro adaptado.
O filme mostra como Capote se aproximou dos assassinos do crime Perry Smith (Clifton Collins Jr.) e Dick Hickock (Mark Pellegrino), principalmente de Perry, e o quanto ele se aproveitou deles para escrever o seu livro. É esse limite entre a aproximação e a amizade com a imparcialidade e aproveitamento da situação que é discutido. Até que ponto é possível se aproximar de uma história na hora de escrever um livro, ou mesmo uma matéria jornalística. Até que ponto vai a ética, profissionalismo, respeito a pessoa. Será mesmo possível uma amizade numa circunstância como essa? O objetivo do filme não é responder esses questionamentos e sim mostrar o que houve, levantando a discussão sobre o tema.
O diretor Bennett Miller faz sua estréia em longas de ficção. Antes disso ele só dirigiu o documentário “The Cruise”, sobre um guia turístico de Nova York. O filme ganhou vários prêmios. Fora isso ele também dirigiu muitos comerciais de tv. Ele começa bem a sua carreira no cinema já com uma indicação ao Oscar. Quem apresentou o universo de Capote a ele foi seu amigo de infância Dan Futterman, que escreveu o roteiro do filme baseado na biografia escrita por Gerald Clarke.
O grande mérito do filme é por ser totalmente fiel a biografia, mostrando os fatos com bastante verossimilhança, revelando ao público muito do perfil psicológico e pessoal de Capote, a intimidade por trás da fama. Isso tudo sem deixar de lado ou omitir certos fatos de sua vida. Sua amizade com Harper Lee (Keener), a importância dela no inicio da investigação do caso, ou mesmo o seu homossexualismo, que era mantido em sigilo. Isso sem ser um simples filme com trama policial ou um suspense.
Bom, esse foi o último dos cinco indicados ao Oscar de melhor filme desse ano. A cerimônia de premiação acontece neste Domingo, 5 de Março, e será transmitida pela Globo e pela TNT. Vamos aguardar para ver se vai ter alguma surpresa. O grande favorito é “O segredo de Brokeback Mountain”.
No mais é aguardar a chega de outros filmes que tenham recebido alguma indicação. Dos que estão em cartaz, ainda falto ver “Orgulho e Preconceito” que tem quatro indicações (incluindo melhor atriz para Keira Knightley). Pelo jeito os outros indicados ainda vão demorar a chegar aqui em Salvador, visto que alguns já estrearam “lá no Brasil”.
Ainda mais que esse fim de semana tivemos “recorde” de estréias nos cinemas soteropolitanos. Foram exatamente ZERO estréias! Quer dizer, na verdade tivemos apenas uma na quarta-feiras de cinzas do filme "O assassinato de Richard Nixon" com Sean Pean, em cartaz no Shopping Barra. Fora isso tem também a pré-estréia do filme "O Matador" com Pierce Brosnan esse fim de semana. Mas a coisa anda feia por aqui, até filmes mais "populares" como "Aeon Flux" e "Doom" não deram as caras. Isso é pelo menos até bom, menos filmes ruins ocupando as salas.
No mais é aguardar a chega de outros filmes que tenham recebido alguma indicação. Dos que estão em cartaz, ainda falto ver “Orgulho e Preconceito” que tem quatro indicações (incluindo melhor atriz para Keira Knightley). Pelo jeito os outros indicados ainda vão demorar a chegar aqui em Salvador, visto que alguns já estrearam “lá no Brasil”.
Ainda mais que esse fim de semana tivemos “recorde” de estréias nos cinemas soteropolitanos. Foram exatamente ZERO estréias! Quer dizer, na verdade tivemos apenas uma na quarta-feiras de cinzas do filme "O assassinato de Richard Nixon" com Sean Pean, em cartaz no Shopping Barra. Fora isso tem também a pré-estréia do filme "O Matador" com Pierce Brosnan esse fim de semana. Mas a coisa anda feia por aqui, até filmes mais "populares" como "Aeon Flux" e "Doom" não deram as caras. Isso é pelo menos até bom, menos filmes ruins ocupando as salas.
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