Esse é mais um filme da série “filmes que perdi no cinema”. Chega as locadoras o filme “Instinto Selvagem 2”, que na verdade quase não chegou aos cinemas. O primeiro filme marcou a carreira da atriz Sharon Stone e seu personagem virou uma das grandes referências da cultura pop graças a famosa cena da cruzada de pernas.
Quando foi lançado em 1992, Instinto Selvagem causou muita polêmica por causa de suas cenas quentes de sexo. É incrível que hoje em dia a sociedade americana esteja mais “careta” do que naquela época. Filmes eróticos tem seu mercado caseiro em dvd, mas não na grande tela. Bom, isso não quer dizer que o Instinto 1 tenha sido um simples filme pornô, muito longe disso. Nas mãos do diretor Paul Verhoeven (de Robocop e O vingador do futuro), o filme era um thriller psicológico bem interessante.
Depois do sucesso de bilheteria, já era de se esperar uma continuação. Mas esse processo foi bastante turbulento. Apenas Stone quis participar da continuação e os produtores tiveram muitos problemas para encontrar um novo diretor e também um novo protagonista. A demora e os problemas foram tantos que Stone chegou a processar os produtores pela não realização do filme. Então finalmente ele foi realizado e foi lançado nos cinemas. Bom, talvez tivesse sido melhor ele não não ter chegado a esse ponto. Para completar foi desastre nas bilheterias e se tornou um dos grandes fracassos desse ano.
Apesar de tudo isso, não vou mentir que fiquei com uma curiosidade mórbida de assistir mesmo assim, mesmo sabendo que seria uma merda. A personagem Catherine Tramell, vivida por Sharon Stone, é tão legal que valia arriscar.
A história dessa continuação é praticamente igual ao primeiro, ao ponto de quase poder ser classificada como uma refilmagem. Agora a “trama” se passa em Londres, e no lugar o policial vivido por Michael Douglas temos um psicólogo vivido pelo ator David Morrissey, uma espécie de Clive Owen genérico e canastrão. Ao invés de tentar explorar e ousar como o primeiro filme fez, a coisa fica presa em tentar repetir o mesmo esquema do antecessor da pior maneira possível. Os diálogos em alguns momentos são de chorar de rir. Stone exagera demais no tom da sua personagem, o e pobre David não demonstra em nenhum momento ser capaz de encará-la.
Para piorar tudo, tinha algo que talvez pudesse salvar o filme do fracasso total e que infelizmente não consegue: as cenas de sexo. No primeiro filme a coisa era tão “tórrida” que muitos boatos sobre Stone e Douglas terem feitos as cenas de verdade. Salvo os exageros, o que se vê nesse continuação são cenas toscas, sem graça e nem um pouco sensuais. Inclusive a própria Stone teria acusado o diretor do filme Michael Caton-Jones de ter cortado essas cenas quentes. Na capa do dvd diz que é uma versão sem cortes, mas mesmo assim não tem nada de interessante. Pois é, o resultado final é um desastre por completo e não valeu a curiosidade mórbida de assistir.
Quando foi lançado em 1992, Instinto Selvagem causou muita polêmica por causa de suas cenas quentes de sexo. É incrível que hoje em dia a sociedade americana esteja mais “careta” do que naquela época. Filmes eróticos tem seu mercado caseiro em dvd, mas não na grande tela. Bom, isso não quer dizer que o Instinto 1 tenha sido um simples filme pornô, muito longe disso. Nas mãos do diretor Paul Verhoeven (de Robocop e O vingador do futuro), o filme era um thriller psicológico bem interessante.
Depois do sucesso de bilheteria, já era de se esperar uma continuação. Mas esse processo foi bastante turbulento. Apenas Stone quis participar da continuação e os produtores tiveram muitos problemas para encontrar um novo diretor e também um novo protagonista. A demora e os problemas foram tantos que Stone chegou a processar os produtores pela não realização do filme. Então finalmente ele foi realizado e foi lançado nos cinemas. Bom, talvez tivesse sido melhor ele não não ter chegado a esse ponto. Para completar foi desastre nas bilheterias e se tornou um dos grandes fracassos desse ano.
Apesar de tudo isso, não vou mentir que fiquei com uma curiosidade mórbida de assistir mesmo assim, mesmo sabendo que seria uma merda. A personagem Catherine Tramell, vivida por Sharon Stone, é tão legal que valia arriscar.
A história dessa continuação é praticamente igual ao primeiro, ao ponto de quase poder ser classificada como uma refilmagem. Agora a “trama” se passa em Londres, e no lugar o policial vivido por Michael Douglas temos um psicólogo vivido pelo ator David Morrissey, uma espécie de Clive Owen genérico e canastrão. Ao invés de tentar explorar e ousar como o primeiro filme fez, a coisa fica presa em tentar repetir o mesmo esquema do antecessor da pior maneira possível. Os diálogos em alguns momentos são de chorar de rir. Stone exagera demais no tom da sua personagem, o e pobre David não demonstra em nenhum momento ser capaz de encará-la.
Para piorar tudo, tinha algo que talvez pudesse salvar o filme do fracasso total e que infelizmente não consegue: as cenas de sexo. No primeiro filme a coisa era tão “tórrida” que muitos boatos sobre Stone e Douglas terem feitos as cenas de verdade. Salvo os exageros, o que se vê nesse continuação são cenas toscas, sem graça e nem um pouco sensuais. Inclusive a própria Stone teria acusado o diretor do filme Michael Caton-Jones de ter cortado essas cenas quentes. Na capa do dvd diz que é uma versão sem cortes, mas mesmo assim não tem nada de interessante. Pois é, o resultado final é um desastre por completo e não valeu a curiosidade mórbida de assistir.
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