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segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Pequena Miss Sunshine

Título Original: Little Miss Sunshine (2006)
Elenco: Abigail Breslin, Alan Arkin, Greg Kinnear, Paul Dano, Steve Carell e Toni Collette
Diretor: Jonathan Dayton e Valerie Faris
Duração: 101 minutos

É normal diretores de vídeos musicais acabarem indo para também no mundo do cinema, principalmente lá nos EUA. Depois de mostrar grandes trabalhos no meio musical, acabam seguindo a mesma tendência na tela grande. Inúmeros exemplos podem ser citados. Um deles é a dupla Jonathan Dayton e Valerie Faris que depois ter feito vários clipes de bandas como Smashing Pumpkins, Weezer e Red Hot Chili Peppers, resolveu arriscar seu primeiro longa chamado “Pequena Miss Sunshine”.

O filme tem como tema a obsessão dos americanos em serem “vencedores”, de estarem dentro dos padrões da sociedade em busca do “sucesso”. Iremos acompanhar uma família de “losers” (perdedores) numa viagem em uma Kombi velha para levar a menina Olive (Abigail Breslin, de “Sinais”) para a final de um concurso infantil de beleza que da nome ao filme. Para atender os desejos da garota a família terá que se agüentar durante essa jornada.

O pai (Greg Kinnear) está tentando sua fórmula do sucesso através de 9 passos. O pai dele (Alan Arkin) é um aposentado que resolveu aproveitar a idade para “aproveitar a vida” começando a usar drogas e também ensinou Olive uma apresentação para o concurso. Dwayne (Paul Dano) é o irmão de Olive que fez um voto de silêncio até conseguir virar um piloto das forças áreas. Completam a família a mãe (Tony Collete) e o irmão dela Frank (Steve Carell), um intelectual especialista em proust que está se recuperando de uma crise que o levou a tentar se suicidar.

Essa família irá protagonizar as mais diversas situações nesse caminho até o concurso. Numa mistura de road movie, drama e comédia, no qual a comédia é o que mais se destaca. Além de uma boa história, o elenco também está muito bem, garantindo uma excelente diversão e emoção num filme que surpreende bastante pela simplicidade e por seu tom crítico e irônico a sociedade americana. Com isso ele acabou fazendo bastante sucesso no festival de cinema de Sundance e também no mercado americano.

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