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quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

C.R.A.Z.Y. – Loucos de Amor

Título Original: C.R.A.Z.Y. (2005)
Elenco: Michel Côté, Marc-André Grondin, Danielle Proulx, Émile Vallée, Pierre-Luc Brillant, Maxime Tremblay, Alex Gravel, Natasha Thompson, Johanne Lebrun, Mariloup Wolfe, Francis Ducharme, Hélène Grégoire, Michel Laperrière, Jean-Louis Roux, Mohamed Majd
Diretor: Jean-Marc Vallée
Duração: 127 minutos


Crazy é o nome de uma música de uma cantora chamada Patsy Cline e é também as iniciais dos irmãos Christian, Raymond, Antoine, Zac e Yves, filhos do casal Bealieu. Eles são uma família tradicional, católica e conservadora. Iremos acompanhar a história de Zac, da sua infância até a adolescência.

"C.R.A.Z.Y. - Loucos de Amor" é dirigido por Jean-Marc Vallée e foi inspirado nos diários de François Boulay junto com experiências da vida pessoal do diretor. Eles escreveram juntos o roteiro. O longa fez bastante sucesso em seu país, o Canadá, além de ter ganho o Festival de Toronto.

A história começa no Natal de 1960, dia do nascimento de Zac. Acompanharemos três momentos da vida dele, sua infância aos 6 anos de idade, e depois sua adolescência aos 16 e aos 20 anos. Ele é o quarto irmão e passa pelo conflito de ter uma criação católica conservadora e seus impulsos homossexuais. Para não decepcionar seu pai ele reprime ao máximo seus desejos.

Apesar do tema da homossexualidade, Zac vive todos os conflitos normais da adolescência. E o melhor de tudo é como a história é conduzida, cheia de referências pop, principalmente a música. Uma coisa que Zac tem em comum com seu pai é o gosto pela música, cada um com seu gênero. O pai ouve música antiga como a já citada Patsy Cline, enquanto filho ouve David Bowie, Pink Floyd e Rolling Stones.

Uma das cenas mais interessantes é Zac na missa do Galo, tradicional em seu aniversário, imaginando como ela seria ao som de “Sympathy for the Devil” dos Stones. Sensacional!

A grande sacada do filme é tratar de temas complicados como a homossexualidade, problemas familiares coisa e tal, de maneira totalmente leve, inteligente, interessante e claro, muito pop. Com certeza um dos filmes mais legais desse ano, forte candidato a lista de melhores de 2006.

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