Título Original: Le Scaphandre et le Papillon (2007)
Com: Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josee Croze, Anne Consigny, Patrick Chesnais, Niels Arestrup, Olatz Lapez Garmendia e Max Von Sydow
Direção: Julian Schnabel
Roteiro: Ronald Harwood
Duração: 112 minutos
Nota: 4 (ótimo)
O filme “O Escafandro e a Borboleta” é baseado no livro de memórias de um francês chamado Jean-Dominique Bauby. Ele sofreu um ataque cardíaco aos 43 anos que o deixou quase todo paralisado. A única parte do corpo que ele conseguia mexer era o olho esquerdo do qual ele conseguia piscar. Apesar disso ele estava com a mente totalmente normal.
Assim o seu olho era a única forma dele se comunicar com o mundo exterior. É então adotado um método para ele se comunicar. A pessoa vai dizendo as letras do alfabeto, em uma ordem na qual as letras mais usadas vem primeiro, e ao chegar na letra ele pisca e a pessoa anota. Dessa maneira ele conseguiu escrever um livro de memórias no qual o filme é baseado.
O filme narra um pouco da vida de Jean, como ele sofreu o acidente, como era sua vida antes dele, mas o principal é tentar mostrar a platéia um pouco de como ele se sentia. Com uma excelente fotografia é mostrada a visão em primeira pessoa do personagem. Quando ele acorda após o acidente, enxergando apenas por um olho e o outro embaçado, sem conseguir falar, apenas ouvir.
Uma história que poderia ser um daqueles dramalhões com açúcar acaba sendo um filme bem interessante, com doses certas de drama, mostrado de maneira muito bonita e poética os fatos.
Curiosamente esse filme seria estrelado por Johnny Depp, que já tinha trabalhado com o diretor Julian Schnabel no filme “Antes do anoitecer”, mas devido ao atraso nas filmagens da terceira parte do Piratas do Caribe ele teve que abandonar o projeto. O resto do elenco era todo bilíngüe, já que com Depp no elenco ele seria falado em inglês, mas com sua desistência o diretor conseguiu convencer os produtores a fazer o filme em francês. Essa decisão acabou sendo bastante acertada, já que provavelmente muita coisa do livro acabaria se perdendo na tradução para o inglês.
O resultado é um ótimo filme, que me surpreendeu bastante. Ele levou 4 indicações ao Oscar desse ano, inclusive melhor diretor, mas infelizmente não levou nada. A concorrência esse ano foi complicada.
A data de estréia dele estava prevista para Março, mas por algum motivo ele não deu as caras no cinema até agora, nem mesmo lá no Brasil. Aguardem novidades sobre isso por aqui.
Com: Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josee Croze, Anne Consigny, Patrick Chesnais, Niels Arestrup, Olatz Lapez Garmendia e Max Von Sydow
Direção: Julian Schnabel
Roteiro: Ronald Harwood
Duração: 112 minutos
Nota: 4 (ótimo)
O filme “O Escafandro e a Borboleta” é baseado no livro de memórias de um francês chamado Jean-Dominique Bauby. Ele sofreu um ataque cardíaco aos 43 anos que o deixou quase todo paralisado. A única parte do corpo que ele conseguia mexer era o olho esquerdo do qual ele conseguia piscar. Apesar disso ele estava com a mente totalmente normal.
Assim o seu olho era a única forma dele se comunicar com o mundo exterior. É então adotado um método para ele se comunicar. A pessoa vai dizendo as letras do alfabeto, em uma ordem na qual as letras mais usadas vem primeiro, e ao chegar na letra ele pisca e a pessoa anota. Dessa maneira ele conseguiu escrever um livro de memórias no qual o filme é baseado.
O filme narra um pouco da vida de Jean, como ele sofreu o acidente, como era sua vida antes dele, mas o principal é tentar mostrar a platéia um pouco de como ele se sentia. Com uma excelente fotografia é mostrada a visão em primeira pessoa do personagem. Quando ele acorda após o acidente, enxergando apenas por um olho e o outro embaçado, sem conseguir falar, apenas ouvir.
Uma história que poderia ser um daqueles dramalhões com açúcar acaba sendo um filme bem interessante, com doses certas de drama, mostrado de maneira muito bonita e poética os fatos.
Curiosamente esse filme seria estrelado por Johnny Depp, que já tinha trabalhado com o diretor Julian Schnabel no filme “Antes do anoitecer”, mas devido ao atraso nas filmagens da terceira parte do Piratas do Caribe ele teve que abandonar o projeto. O resto do elenco era todo bilíngüe, já que com Depp no elenco ele seria falado em inglês, mas com sua desistência o diretor conseguiu convencer os produtores a fazer o filme em francês. Essa decisão acabou sendo bastante acertada, já que provavelmente muita coisa do livro acabaria se perdendo na tradução para o inglês.
O resultado é um ótimo filme, que me surpreendeu bastante. Ele levou 4 indicações ao Oscar desse ano, inclusive melhor diretor, mas infelizmente não levou nada. A concorrência esse ano foi complicada.
A data de estréia dele estava prevista para Março, mas por algum motivo ele não deu as caras no cinema até agora, nem mesmo lá no Brasil. Aguardem novidades sobre isso por aqui.
Foi aquele que você tinha comentado comigo, show.
ResponderExcluirSó não entendi uma coisa "Essa decisão acabou sendo bastante acertada, já que provavelmente muita coisa do livro acabaria se perdendo na tradução para o inglês."
E você assistiu o filme em francês ou "perdeu muita coisa" com as legendas? hehehehe
Porra man, digamos que se o filme fosse em inglês talvez ele perdesse a sua "excessência" francesa, se é que vc me entende.
ResponderExcluirÉ tipo ver um desenho japonês, tipo Chihiro, dublado em português. Muita coisa se perde. Sacou?
Já conhecia o livro (não o li) e morro de vontade de ler, para ver se procede. Só pelo fato em que foi escrito, já vale.
ResponderExcluirVou aguardar o filme também. Tomara que nao demore.
:***
Porra... escrever um livro piscando letra por letra.
ResponderExcluirTrabalho de FDP da porra!
Com toda certeza do mundo, vc já deve ter escutado (pelo menos uma vez, ou só um pedaço) essa música.
ResponderExcluir:P
De qualquer forma, baixe e escute.
Veja como é linda!
:)
:***
É uma pena que muitas vezes temos que esperar tanto tempo sem motivo para ver alguns filmes.
ResponderExcluirAbraços.