Título Original: District 9 (África do Sul / Nova Zelândia, 2009)
Com: Sharlto Copley, Jason Cope e David James
Direção: Neill Blomkamp
Roteiro: Neill Blomkamp e Terri Tatchell
Duração: 112 minutos
Nota: 5 (excelente)
Peter Jackson, aquele do “Senhor dos Anéis” estava produzindo o filme sobre o jogo “Halo” e teria o diretor novato Neill Blomkamp no comando. Depois de desentendimentos entre os estúdios que iam produzir o filme, o projeto acabou sendo engavetado. Jackson então resolveu não deixar seu pupilo na mão e resolveu produzir “Distrito 9”, baseado num curta dirigido por Blomkamp.
Blomkamp é da África do Sul e na capital Johannesburgo que a história se passa. Vinte anos atrás uma nave alienígena teve problemas e foi parar na cidade. Os tripulantes foram resgatados e colocados num abrigo, o tal distrito 9. O lugar virou praticamente uma favela e incomoda bastante os moradores e autoridades da cidade.
Cabe então Wikus Van De Merwe (Sharlto Copley), membro da MNU (uma espécie de ONU), a missão de levar uma ordem de despejo para os moradores do distrito 9, que serão transferidos para outro local. Acontece que ele acaba sendo infectado por um vírus alienígena, mas isso é apenas o início de seus problemas.
Graças a produção de Jackson, o diretor Blomkamp conseguiu fazer o filme do jeito que queria. Então a história se passa na África e o elenco tem nomes desconhecidos. O orçamento de 30 milhões de dólares, modesto para os padrões americanos, foi gasto em grande parte com os efeitos especiais, que realmente impressionam.
Além disso, o filme é uma espécie de falso documentário sobre o ocorrido. Então temos depoimentos de pessoas sobre a situação do distrito 9 e também sobre o ocorrido. Isso é bem interessante para tornar a história ainda mais realista.
Na verdade a grande genialidade do filme é o modo como a situação dos alienígenas é retratada, uma verdadeira crítica a situação da cidade após o fim do apartheid. E o modo como os alienígenas são tratados não é diferente do que pode acontecer em outras situações, como acontecem nas favelas aqui do Brasil por exemplo. Até a divulgação do filme usou desse recurso de realismo ao espalhar cartazes na rua falando para as pessoas denunciarem os alienígenas foragidos.
O resultado é um excelente filme de ficção científica, feito de uma maneira bem interessante e criativa, bem diferente dos padrões estabelecidos pelo gênero. Além disso, ele faz bastante sucesso nos EUA e em poucos dias o dinheiro de arrecadação já foi suficiente para superar o orçamento. Então existem grandes chances de rolar uma continuação. O ator Sharlto Copley também se deu bem e foi escolhido para participar do filme do “Esquadrão classe A”.
Com: Sharlto Copley, Jason Cope e David James
Direção: Neill Blomkamp
Roteiro: Neill Blomkamp e Terri Tatchell
Duração: 112 minutos
Nota: 5 (excelente)
Peter Jackson, aquele do “Senhor dos Anéis” estava produzindo o filme sobre o jogo “Halo” e teria o diretor novato Neill Blomkamp no comando. Depois de desentendimentos entre os estúdios que iam produzir o filme, o projeto acabou sendo engavetado. Jackson então resolveu não deixar seu pupilo na mão e resolveu produzir “Distrito 9”, baseado num curta dirigido por Blomkamp.
Blomkamp é da África do Sul e na capital Johannesburgo que a história se passa. Vinte anos atrás uma nave alienígena teve problemas e foi parar na cidade. Os tripulantes foram resgatados e colocados num abrigo, o tal distrito 9. O lugar virou praticamente uma favela e incomoda bastante os moradores e autoridades da cidade.
Cabe então Wikus Van De Merwe (Sharlto Copley), membro da MNU (uma espécie de ONU), a missão de levar uma ordem de despejo para os moradores do distrito 9, que serão transferidos para outro local. Acontece que ele acaba sendo infectado por um vírus alienígena, mas isso é apenas o início de seus problemas.
Graças a produção de Jackson, o diretor Blomkamp conseguiu fazer o filme do jeito que queria. Então a história se passa na África e o elenco tem nomes desconhecidos. O orçamento de 30 milhões de dólares, modesto para os padrões americanos, foi gasto em grande parte com os efeitos especiais, que realmente impressionam.
Além disso, o filme é uma espécie de falso documentário sobre o ocorrido. Então temos depoimentos de pessoas sobre a situação do distrito 9 e também sobre o ocorrido. Isso é bem interessante para tornar a história ainda mais realista.
Na verdade a grande genialidade do filme é o modo como a situação dos alienígenas é retratada, uma verdadeira crítica a situação da cidade após o fim do apartheid. E o modo como os alienígenas são tratados não é diferente do que pode acontecer em outras situações, como acontecem nas favelas aqui do Brasil por exemplo. Até a divulgação do filme usou desse recurso de realismo ao espalhar cartazes na rua falando para as pessoas denunciarem os alienígenas foragidos.
O resultado é um excelente filme de ficção científica, feito de uma maneira bem interessante e criativa, bem diferente dos padrões estabelecidos pelo gênero. Além disso, ele faz bastante sucesso nos EUA e em poucos dias o dinheiro de arrecadação já foi suficiente para superar o orçamento. Então existem grandes chances de rolar uma continuação. O ator Sharlto Copley também se deu bem e foi escolhido para participar do filme do “Esquadrão classe A”.
Porra... todo mundo foi ver esse filme sem expectativa. Só eu q me fudi. Sabia q ia ser legal, mas já sabia tbm q ia ser feito dessa forma. Ai n peguei tanto ar assim. Isso q dá ficar lendo Judao e Jovem Nerd.
ResponderExcluirPorra man, estou evitando ao máximo ler qualquer coisa a respeito, pulei seu post todo hahaha.
ResponderExcluirO foda é que já estou com a expectativa lá em cima. Espero não me decepcionar quando for assistir
Achei mais ou menos. Roteiro bem furado em vários pontos. "Crítica social" batida, sem grandes inovações, mudando apenas o foco acerca do sujeito. Acho que dar para esse filme a mesma nota que para "Inglorious" é bem desproporcional, coleguinha.
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