Título original: Django Unchained (EUA , 2012)
Com: Jamie Foxx, Christolph Waltz, Leonardo DiCaprio, Kerry Washington, James Remar, Don Johnson, James Russo, Bruce Dern, M.C. Gainey, Jonah Hill, Zoe Bell, Robert Carradine, Tom Savini, Michael Parks, Franco Nero e Samuel L. Jackson
Direção e Roteiro: Quentin Tarantino
Duração: 165 minutos
Nota: 5 (excelente)
Confesso que não sou fã de filmes de faroeste, mas quando trata-se de um filme do gênero realizado por Quentin Tarantino a coisa muda totalmente de figura. Sou fã do cineasta e ele tem o incrível dom de transformar gêneros do cinema em obras com a sua cara. É como se seus filmes tivessem um gênero próprio: o filme de Tarantino. E “Django Livre” é mais uma obra desse “gênero”.
Com: Jamie Foxx, Christolph Waltz, Leonardo DiCaprio, Kerry Washington, James Remar, Don Johnson, James Russo, Bruce Dern, M.C. Gainey, Jonah Hill, Zoe Bell, Robert Carradine, Tom Savini, Michael Parks, Franco Nero e Samuel L. Jackson
Direção e Roteiro: Quentin Tarantino
Duração: 165 minutos
Nota: 5 (excelente)
Confesso que não sou fã de filmes de faroeste, mas quando trata-se de um filme do gênero realizado por Quentin Tarantino a coisa muda totalmente de figura. Sou fã do cineasta e ele tem o incrível dom de transformar gêneros do cinema em obras com a sua cara. É como se seus filmes tivessem um gênero próprio: o filme de Tarantino. E “Django Livre” é mais uma obra desse “gênero”.
A grande “genialidade” do filme é o fato de ser um faroeste
estrelado por um negro. Assim vamos a 1858, 2 anos antes da Guerra Civil
americana, acompanhar a saga de Django (Jamie Foxx). Tudo começa quando
Dr. Schultz (Christoph Waltz), um ex-dentista que virou caçador de
recompensas, liberta Django da escravidão em busca de ajuda em
identificar seus próximos alvo. Em troca, além da liberdade e de
dinheiro, Schultz promete ajudar Django a resgatar sua esposa (Kerry
Williams), escrava do fazendeiro Calvin Candie (Leonardo DiCaprio).
Mais uma vez o tema principal da trama é vingança, tema bastante
recorrente da filmografia de Tarantino. Mas aqui temos espaço para uma
história de amor, tema novo em abordagem. No resto temos todas as
características que sempre marcam seus filmes como a violência (sempre
de maneira exagerada e fora da realidade), diálogos afiados e muitas
referências pop e ao cinema, aqui principalmente sobre o gênero faroeste
obviamente.
Outra novidade é um pouco de crítica social ao abordar um tema tão
polêmico quanto a escravidão. O filme mostra um pouco das atrocidades
que eram feitas com os negros escravos, além é claro de mostrar a reação
das pessoas da época ao ver um escravo livre na figura de Django, como
por exemplo numa cena em que ele “choca” a cidade ao chegar montado num
cavalo sendo que a população da cidade nunca tinha visto um negro em
cima do animal.
O drama dos personagens também está mais forte, mas o objetivo de
Tarantino nunca foi arrancar lágrimas do seu público, mas sim construir
personagens fortes que conseguem triunfar sobre as situações mais
adversas. Ainda mais usando o tema da vingança.
São quase 3 horas de duração de pura diversão daquele jeito que só
Tarantino consegue fazer bem feito. A última parte pode até soar
desnecessária, mas não da para esperar de um filme do diretor tenha um
rumo previsível. Sempre pode aparecer alguma reviravolta do nada e essa é
a graça dos seus roteiros.
Ficou faltando falar apenas do elenco. Alguns nomes sempre presente
em seus filmes não podem faltar como Samuel L. Jackson. Outro que parece
ter virado figurinha fácil foi Christolph Waltz que mais uma vez rouba
a cena e é o grande destaque dos atores. Foxx também está muito bem.
Outro que surpreende é DiCaprio no papel de vilão. Salvo engano é a 1ª
vez dele nesse tipo de papel. E temos também algumas participações
especiais, inclusive uma hilária do próprio Tarantino. E é bom ver
também um “veterano” sendo “ressuscitado”, no caso aqui temos Don
Johnson, famoso no seriado “Miami Vice”.
O resultado é mais um grande filme na carreira do diretor, que
realmente parece dedicado a sua filmografia e pretende achar o momento
certo de encerrar seu trabalho. Segundo ele diretores não costumam
melhorar depois de velhos e um filme ruim vale 3 filmes bons, estragando
assim sua obra. Vamos ver se ele vai conseguir, mas por enquanto está
realizando um excelente trabalho.
Não achei a última hora desnecessária (e acredito que você também não, colocou no texto apenas para acalmar os mais chatos).
ResponderExcluirGosto da forma como ele constrói as cenas com calma, com grandes diálogos e na hora certa sangue jorra, corpos explodem.
Fui até um pouco desanimado depois de ver algumas pessoas com ressalvas diante do filme e putz, quando assisti não entendi o porque.
Tá, não é o seu melhor trabalho, mas precisa? Achei excelente também.
Vi o filme hj, um Tarantino legitimo, banhos de sangue e diálogos interessantes. Gostei, concordo com Marcio, não é o melhor mas é bom.
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