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sábado, 18 de maio de 2013

Amor Profundo


Título Original: The Deep Blue Sea (EUA / Reino Unido , 2011)
Com: Rachel Weisz, Tom Hiddleston, Simon Russell Beale, Karl Johnson, Ann Mitchell, Sarah Kants e Harry Hadden-Paton
Direção e Roteiro: Terence Davies
Duração: 98 minutos

Nota: 4 (ótimo)

Amor é um sentimento complicado, ainda mais no universo feminino. E ainda pior para elas nos anos 50. O filme “"Amor Profundo"” fala um pouco sobre isso. Baseado na peça “The Deep Blue Sea” (1952) de Terence Rattigan, iremos acompanhar o drama romântico de Hester Collyer (Rachel Weisz de "360").


Conhecemos a personagem numa situação delicada onde ela está tentando se matar. Mas aos poucos iremos saber da sua história e o que a levou a tomar essa decisão. A trama alterna entre indas e vindas para contar o drama da personagem. Ela é casada com um juiz mais velho chamado Sir William Collyer (Simon Russell Beale), mas está tendo um caso com um piloto da Força Aérea britânica mais jovem chamado Freddie Page (Tom Hiddleston, o vilão Loki de “Thor” e “Os Vingadores”).

É nesse triângulo amoroso que o filme explora os lados do amor. Hester está insatisfeita com a monotonia do seu casamento e acaba se envolvendo com outro homem. Mas temos o complicador da época. Estamos nos anos 50 no pós-guerra. A Inglaterra, onde a história se passa, ainda está se recuperando do conflito. E uma mulher não conseguia se virar sozinha. Então fica um pouco do dilema entre a “razão” e a “emoção”. O que seria melhor para ela? Ficar num casamento seguro financeiramente, mas sem paixão, ou tentar uma paixão de verdade, mas sem essa “segurança”?

Bom, essa é uma maneira um pouco simplista de resumir o drama principal da história. Mas o caminho é mais ou menos esse. Temos outras variantes no desenrolar da história, mas tentar me aprofundar mais pode estragá-la.

O diretor Terence Davies segue bastante um estilo teatral ao explorar bastante a atuação dos atores em cenas mais longas e sem uso de trilha sonora. Mas ele usa muito bem a fotografia e a música em outros momentos do filme. A fotografia retrata muito bem a época e o clima de reconstrução. Já a música reserva momentos interessantes que lembram um pouco musicais, como por exemplo cena numa bar tocando uma música de sucesso dos anos 50 enquanto todos no local a cantam alegremente.
Sem dúvidas o grande destaque do filme é a atuação de Rachel Weisz. Ela interpreta Hester de maneira brilhante dando toda a força necessária a personagem. Sem exageros, mas com muita emoção na medida certa. O restante no elenco não fica muito atrás.

Amor Profundo” é um filme triste e melancólico sobre as nuances do amor. Um retrato muito interessante sobre o tema com um ótimo retrato de época que não cai no melodrama e se beneficia do ótimo elenco, com grande destaque para Rachel Weisz.

2 comentários:

Marcio Melo disse...

Parece ser realmente muito bom mas a história não me anima muito a assistí-lo.

Tucha disse...

Este com certeza vou ver qdo passar aqui na Capitania soteropolitana,