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segunda-feira, 31 de outubro de 2005

A Lenda do Zorro

Os atores Antonio Banderas e Catherine Zeta-Jones e o diretor Martin Campbell estão juntos novamente depois de sete anos para a continuação de “A máscara do Zorro”, chamada “A Lenda do Zorro”. O motivo de tanta demora: o roteiro certo. Esta parece ser sempre uma boa desculpa para se fazer a continuação de um filme. O problema é que se o anterior não era bom, será que agora com uma seqüência eles iriam conseguir fazer algo melhor? Acho que não!

A história se passa dez anos depois do longa anterior. A Califórnia está em processo para ser anexada aos Estados Unidos, e o Zorro (Bandeiras) continua dando sua contribuição para que tudo dê certo. Enquanto isso ele está passando por uma crise conjugal com Elena (Zeta-Jones), no qual ele deve escolher entre a máscara ou o casamento. Eles agora têm um filho chamado Joaquim, que não sabe sobre a identidade secreta do pai. O mais absurdo vem agora. O vilão do filme tem planos de impedir que a Califórnia seja anexada para que os EUA não se tornem uma potência mundial (!?). Para isso, ele irá usar o mais poderoso explosivo da época: nitroglicerina. Sem respeitar em nada os fatos históricos, a trama parece mais um filme do 007 do que do Zorro.

O filme vai se arrastando de maneira totalmente burocrática, com algumas cenas de ação bem sem graça, um roteiro fraco, cenas forçadas, closes parecidos com os das novelas da Globo e cenas de comercial de cigarro com o Zorro cavalgando no meio do deserto. E para piorar a coisa, o filme se arrasta por mais de duas horas de duração de maneira bem cansativa. As atuações também não ajudam muito, e nem mesmo a empatia dos protagonistas consegue salvar a situação.

No final fica aquela sensação de uma seqüência totalmente desnecessária, que parece cada vez mais comum nos cinemas. Nesse meio tempo entre os filmes, Banderas e Zeta-Jones tem participado de alguns filmes interessantes, principalmente Zeta. Já não se pode afirmar o mesmo do diretor Campbell, que só tem feitos filmes de ação sem graça como “Limite Vertical”. Ele acaba de ganhar mais uma chance ao dirigir novamente um filme da série James Bond (ele dirigiu o primeiro da “nova fase” com Pierce Bronsnan, “Goldeneye”) que irá se chamar “Cassino Royale”. Esperar para que o filme não siga o mesmo estilo desse Zorro.

Um comentário:

Anônimo disse...

por favor n percas tempo com conversas destas! se nao gostas tudo bem!o filme esta impecavel!