Título Original: Casino Royale (2006)
Elenco: Daniel Craig, Eva Green, Giancarlo Giannini, Judi Dench e Mads Mikkelsen
Diretor: Martin Campbell
Duração: 144 minutos
A série de filmes do agente 007 é a maior do cinema e chega agora ao seu 21º filme. Nesses anos o personagem nunca passou por muitas mudanças, apenas ia ganhando atualizações de acordo com o tempo. Os últimos filmes estrelados por Pierce Brosnan estavam sendo grandes sucessos de bilheteria, inclusive “Um novo dia para morrer” é o maior sucesso de toda a série. Felizmente os produtores da série Michael G. Wilson e Barbara Broccoli (filha do lendário e antigo produtor dos filmes de 007 Albert Broccoli) sentiram que era essa a hora de mudar. Os filmes estavam chegando na beira do ridículo com um herói muito caricato, vilões que só queriam dominar o mundo e exageros como carros invisíveis e coisas do tipo. Era hora de voltar ao básico.
A primeira etapa dessa mudança foi a escolha de um novo ator para viver James Bond. Depois de muita especulação, Daniel Craig (“Nem tudo é o que parece” e “Munique”) acaba sendo escolhido. Muitos fãs torceram o nariz pela escolha, mas ele provou que foi uma escolha acertada.
A segunda mudança foi dar uma renovada na história do personagem. Foi escolhida história do livro que deu origem ao James Bond chamado “Cassino Royale” escrito por Ian Fleming. A idéia seria fazer algo tipo “Bond Begins”, como foi feito com o Batman. Esse livro já tinha virado filme em 1967, só que era uma versão cômica. Então vemos agora Bond sendo recém-promovido a agente do tipo 00, ainda sem respeitar muito as regras, sem nenhuma classe, bruto e que não pensa duas vezes antes de atirar.
Para a direção foi convocado novamente Martin Campbell, que já tinha feito outro filme da série: “Goldeneye” e que também tinha sido uma nova estréia para Bond, dessa vez vivido por Brosnan. Apesar dele ter errado a mão na continuação do filme do Zorro, aqui mostrou competência novamente. Também foi chamado Paul Haggis (vencedor do Oscar pelo roteiro adaptado de “Menina de ouro” e direção esse por “Crash”) para dar uma melhorada no roteiro escrito por Neal Purvis e Robert Wade. Assim o filme ganhou diálogos bem interessantes e o agente 007 foi bastante humanizado.
Outra mudança foi a escolha da voz masculina de Cris Cornell para cantar a música tema chamada “You know my name”. As últimas músicas tinham sido sempre cantadas por mulheres como Madonna, Sheryl Crowe, Shirley Manson (Garbage) e Tina Tunner.
Logo no início do filme já é possível sentir as mudanças. A coisa começa em preto em branco, num clima meio sombrio. Geralmente os filmes de 007 começavam com o agente fazendo alguma estripulia sem noção. Agora vemos Bond brigando com um cara num banheiro, numa cena bastante violenta. Inclusive não economizaram em sangue no filme, nunca James tinha levado tanta porrada.
Em tempos de Jack Bauer (24 horas), Ethan Hunt (Missão Impossível) e Jason Bourne (Identidade Bourne), James Bond estava ficando obsoleto. Agora ele é tão brutal quanto Bauer, corre mais que Hunt e bom de briga quanto Bourne.
Para completar, Bond irá enfrentar o grande vilão do filme numa mesa de pôquer. Se o filme já era bom, com as cenas do jogo a coisa fica ainda melhor. Os fãs do “Texas Hold´em” sem limites (modalidade do pôquer) irão ao delírio ao ver a galera dando “all in”, isto é, apostando todas as fichas de vez.
Eu sempre fui fã da série, ao ponto de quando era criança sonhar em ser agente secreto. Arriscaria a dizer que esse é o melhor filme de toda a série! Sean Connery que me perdõe. Espero que o próximo siga nessa mesma linha, mantendo o mesmo tom e estilo. Inclusive ele já tem previsão de estréia para 2008, é só aguardar.
Quase 1 mês após a estréia nos EUA, o filme chega aos cinemas brasileiros nessa sexta dia 15/12. Então não deixem de conferir!
Elenco: Daniel Craig, Eva Green, Giancarlo Giannini, Judi Dench e Mads Mikkelsen
Diretor: Martin Campbell
Duração: 144 minutos
A série de filmes do agente 007 é a maior do cinema e chega agora ao seu 21º filme. Nesses anos o personagem nunca passou por muitas mudanças, apenas ia ganhando atualizações de acordo com o tempo. Os últimos filmes estrelados por Pierce Brosnan estavam sendo grandes sucessos de bilheteria, inclusive “Um novo dia para morrer” é o maior sucesso de toda a série. Felizmente os produtores da série Michael G. Wilson e Barbara Broccoli (filha do lendário e antigo produtor dos filmes de 007 Albert Broccoli) sentiram que era essa a hora de mudar. Os filmes estavam chegando na beira do ridículo com um herói muito caricato, vilões que só queriam dominar o mundo e exageros como carros invisíveis e coisas do tipo. Era hora de voltar ao básico.
A primeira etapa dessa mudança foi a escolha de um novo ator para viver James Bond. Depois de muita especulação, Daniel Craig (“Nem tudo é o que parece” e “Munique”) acaba sendo escolhido. Muitos fãs torceram o nariz pela escolha, mas ele provou que foi uma escolha acertada.
A segunda mudança foi dar uma renovada na história do personagem. Foi escolhida história do livro que deu origem ao James Bond chamado “Cassino Royale” escrito por Ian Fleming. A idéia seria fazer algo tipo “Bond Begins”, como foi feito com o Batman. Esse livro já tinha virado filme em 1967, só que era uma versão cômica. Então vemos agora Bond sendo recém-promovido a agente do tipo 00, ainda sem respeitar muito as regras, sem nenhuma classe, bruto e que não pensa duas vezes antes de atirar.
Para a direção foi convocado novamente Martin Campbell, que já tinha feito outro filme da série: “Goldeneye” e que também tinha sido uma nova estréia para Bond, dessa vez vivido por Brosnan. Apesar dele ter errado a mão na continuação do filme do Zorro, aqui mostrou competência novamente. Também foi chamado Paul Haggis (vencedor do Oscar pelo roteiro adaptado de “Menina de ouro” e direção esse por “Crash”) para dar uma melhorada no roteiro escrito por Neal Purvis e Robert Wade. Assim o filme ganhou diálogos bem interessantes e o agente 007 foi bastante humanizado.
Outra mudança foi a escolha da voz masculina de Cris Cornell para cantar a música tema chamada “You know my name”. As últimas músicas tinham sido sempre cantadas por mulheres como Madonna, Sheryl Crowe, Shirley Manson (Garbage) e Tina Tunner.
Logo no início do filme já é possível sentir as mudanças. A coisa começa em preto em branco, num clima meio sombrio. Geralmente os filmes de 007 começavam com o agente fazendo alguma estripulia sem noção. Agora vemos Bond brigando com um cara num banheiro, numa cena bastante violenta. Inclusive não economizaram em sangue no filme, nunca James tinha levado tanta porrada.
Em tempos de Jack Bauer (24 horas), Ethan Hunt (Missão Impossível) e Jason Bourne (Identidade Bourne), James Bond estava ficando obsoleto. Agora ele é tão brutal quanto Bauer, corre mais que Hunt e bom de briga quanto Bourne.
Para completar, Bond irá enfrentar o grande vilão do filme numa mesa de pôquer. Se o filme já era bom, com as cenas do jogo a coisa fica ainda melhor. Os fãs do “Texas Hold´em” sem limites (modalidade do pôquer) irão ao delírio ao ver a galera dando “all in”, isto é, apostando todas as fichas de vez.
Eu sempre fui fã da série, ao ponto de quando era criança sonhar em ser agente secreto. Arriscaria a dizer que esse é o melhor filme de toda a série! Sean Connery que me perdõe. Espero que o próximo siga nessa mesma linha, mantendo o mesmo tom e estilo. Inclusive ele já tem previsão de estréia para 2008, é só aguardar.
Quase 1 mês após a estréia nos EUA, o filme chega aos cinemas brasileiros nessa sexta dia 15/12. Então não deixem de conferir!
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