Título Original: Le Temps qui Reste (2005)
Elenco: Melvil Poupaud e Jeanne Moreau
Diretor: François Ozon
Duração: 90 minutos
O que muda na vida de uma pessoa ao descobrir que seu fim está próximo? Esse é o drama vivido por Romain (Melvil Poupaud) no filme francês “O tempo que nos resta”.
Ele é um fotografo na casa dos 30 anos que descobre ter um câncer generalizado e tem no máximo mais 3 meses de vida. Ao invés de tentar lutar contra a doença com tratamentos como radioterapia e quimioterapia, com uma chance muito pequena de obter uma cura, resolve simplesmente seguir adiante com seu destino trágico. Melhor tentar aproveitar de alguma maneira o resto de vida que sobrou do que sofrer com tratamentos que podem acabar transformando o fim de sua vida em algo doloroso e com mais sofrimento que o normal.
Sem saber exatamente o que fazer ele resolve não contar para sua família e nem para seu namorado (sim, ele é gay) sobre sua doença. Seu jeito egoísta não quer dividir seu sofrimento com as pessoas ao seu redor. A única pessoa que ele procura é sua avó (Jeanne Moreau), com uma explicação bastante interessante, ela também está numa situação parecida com a dele: estar perto da morte.
Esse tema com certeza já foi explorado muitas vezes no cinema, principalmente em filmes americanos. Se fosse feito em Hollywood com certeza seria carregado no drama excessivo totalmente piegas, com direito uma trilha sonora melodramática e muita choradeira. Nas mãos do diretor François Ozon (“Swimming Pool”) a história ganha uma beleza impressionante, muitas vezes usando mais o poder da imagem do que das palavras, num clima bastante poético. Toda a melancolia da transformação do personagem em seu destino trágico é sentida, como ele começa a enxergar o mundo de maneira diferente. O fato dele ser fotógrafo acaba sendo de certa forma proposital, sempre com uma máquina digital na mão registrando sua nova visão. Quem sabe assim de alguma maneira deixar a sua vida registrada.
O resultado é um filme muito bonito, simples e objetivo em seu 90 minutos de duração. Um drama interessante, sem cair em armadilhas sentimentais. Afinal de contas é um filme francês, e com certeza eles não são melodramáticos.
Elenco: Melvil Poupaud e Jeanne Moreau
Diretor: François Ozon
Duração: 90 minutos
O que muda na vida de uma pessoa ao descobrir que seu fim está próximo? Esse é o drama vivido por Romain (Melvil Poupaud) no filme francês “O tempo que nos resta”.
Ele é um fotografo na casa dos 30 anos que descobre ter um câncer generalizado e tem no máximo mais 3 meses de vida. Ao invés de tentar lutar contra a doença com tratamentos como radioterapia e quimioterapia, com uma chance muito pequena de obter uma cura, resolve simplesmente seguir adiante com seu destino trágico. Melhor tentar aproveitar de alguma maneira o resto de vida que sobrou do que sofrer com tratamentos que podem acabar transformando o fim de sua vida em algo doloroso e com mais sofrimento que o normal.
Sem saber exatamente o que fazer ele resolve não contar para sua família e nem para seu namorado (sim, ele é gay) sobre sua doença. Seu jeito egoísta não quer dividir seu sofrimento com as pessoas ao seu redor. A única pessoa que ele procura é sua avó (Jeanne Moreau), com uma explicação bastante interessante, ela também está numa situação parecida com a dele: estar perto da morte.
Esse tema com certeza já foi explorado muitas vezes no cinema, principalmente em filmes americanos. Se fosse feito em Hollywood com certeza seria carregado no drama excessivo totalmente piegas, com direito uma trilha sonora melodramática e muita choradeira. Nas mãos do diretor François Ozon (“Swimming Pool”) a história ganha uma beleza impressionante, muitas vezes usando mais o poder da imagem do que das palavras, num clima bastante poético. Toda a melancolia da transformação do personagem em seu destino trágico é sentida, como ele começa a enxergar o mundo de maneira diferente. O fato dele ser fotógrafo acaba sendo de certa forma proposital, sempre com uma máquina digital na mão registrando sua nova visão. Quem sabe assim de alguma maneira deixar a sua vida registrada.
O resultado é um filme muito bonito, simples e objetivo em seu 90 minutos de duração. Um drama interessante, sem cair em armadilhas sentimentais. Afinal de contas é um filme francês, e com certeza eles não são melodramáticos.
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