Título Original: Hostel (2006)
Elenco: Barbara Nedeljakova, Derek Richardson, Eythor Gudjonsson, Jan Vlasák, Jana Kaderabkova e Jay Hernandez
Diretor: Eli Roth
Duração: 95 minutos
O diretor Eli Roth ganhou uma certa fama depois de ter feito o filme “Cabana do Inferno” (lançado por aqui direto em dvd, e eu pretendo conferir em breve). O barulho foi tanto que acabou chamando a atenção de ninguém menos que Quentin Tarantino. Eles ficaram amigos e Tarantino resolveu dar uma força a Roth em seu novo filme chamado “O Albergue” como produtor executivo. Então logo no início nos créditos aparece “Tarantino Apresenta”, praticamente um selo de qualidade do produto.
Na trama dois jovens americanos resolvem ir conhecer a Europa como mochileiros e acabam encontrando um islandês para se juntar a eles. O objetivo era mulheres e diversão. A primeira parada é em Amsterdã, onde ficam um pouco decepcionados. Eles então recebem uma dica para ir a Eslováquia, onde encontrariam um albergue cheio de mulheres lindas e “fáceis”. Sem perder tempo eles partem para lá.
A coisa começa num clima meio de comédia no melhor estilo “Porkys” e coisas do tipo. Mas apesar de chegarem lá e realmente encontrarem o que procuravam, a coisa acaba mudando de figura. Então temos uma “ruptura” e entramos num filme de terror altamente “gore”, isto é, cenas de brutalidades e coisas chocantes.
Interessante com Roth fez bem ao optar em desenvolver a história num país pouco conhecido, principalmente pelos americanos. Dessa forma mesmo ao mostrar uma visão altamente caricata do lugar, na visão dos americanos aquilo é altamente “real”. O que acaba não deixando de ser uma crítica a essa visão americana do mundo.
Isso me fez lembrar do filme “Turistas” que estreou recentemente nos EUA e vem causando “barulho” aqui no Brasil, pois a história se passa por aqui. Então começaram campanhas para boicotar por estar degradando a imagem do país coisa e tal. Será que a Eslováquia realmente se importou com a visão mostrada no “Albergue”? Incrível como brasileiro tem essa mania, da mesma forma como aconteceu na época do episódio dos Simpsons. Mas aguardem, o filme estréia aqui em fevereiro, e graças a esse “boicote” fiquei bastante curioso para assistir. Então esse assunto voltará por aqui em breve.
Voltando ao “Albergue”. Essa mudança de comédia para terror bem abrupta me fez lembrar outro filme no qual Tarantino esteve envolvido: “Um drink no inferno”. A coisa começa como um road movie com clima um pouco de comédia e acaba virando um filme de terror de vampiros.
No final das contas “Albergue” funciona bem como filme de terror, daqueles de cenas bem fortes, do qual parece que “Jogos Mortais 3” andou se inspirando. Agora aqui não temos desculpas esfarrapadas para a brutalidade, temos o pior do ser humano. Uma coisa bastante doentia. E essa foi a dica de Tarantino para Roth, “faça um filme de orçamento barato, e faça um filme de terror brutal bem doentio”. E o cara seguiu bem os sábios conselhos do mestre. Mesmo com alguns defeitos, o resultado é um bom filme do gênero.
Elenco: Barbara Nedeljakova, Derek Richardson, Eythor Gudjonsson, Jan Vlasák, Jana Kaderabkova e Jay Hernandez
Diretor: Eli Roth
Duração: 95 minutos
O diretor Eli Roth ganhou uma certa fama depois de ter feito o filme “Cabana do Inferno” (lançado por aqui direto em dvd, e eu pretendo conferir em breve). O barulho foi tanto que acabou chamando a atenção de ninguém menos que Quentin Tarantino. Eles ficaram amigos e Tarantino resolveu dar uma força a Roth em seu novo filme chamado “O Albergue” como produtor executivo. Então logo no início nos créditos aparece “Tarantino Apresenta”, praticamente um selo de qualidade do produto.
Na trama dois jovens americanos resolvem ir conhecer a Europa como mochileiros e acabam encontrando um islandês para se juntar a eles. O objetivo era mulheres e diversão. A primeira parada é em Amsterdã, onde ficam um pouco decepcionados. Eles então recebem uma dica para ir a Eslováquia, onde encontrariam um albergue cheio de mulheres lindas e “fáceis”. Sem perder tempo eles partem para lá.
A coisa começa num clima meio de comédia no melhor estilo “Porkys” e coisas do tipo. Mas apesar de chegarem lá e realmente encontrarem o que procuravam, a coisa acaba mudando de figura. Então temos uma “ruptura” e entramos num filme de terror altamente “gore”, isto é, cenas de brutalidades e coisas chocantes.
Interessante com Roth fez bem ao optar em desenvolver a história num país pouco conhecido, principalmente pelos americanos. Dessa forma mesmo ao mostrar uma visão altamente caricata do lugar, na visão dos americanos aquilo é altamente “real”. O que acaba não deixando de ser uma crítica a essa visão americana do mundo.
Isso me fez lembrar do filme “Turistas” que estreou recentemente nos EUA e vem causando “barulho” aqui no Brasil, pois a história se passa por aqui. Então começaram campanhas para boicotar por estar degradando a imagem do país coisa e tal. Será que a Eslováquia realmente se importou com a visão mostrada no “Albergue”? Incrível como brasileiro tem essa mania, da mesma forma como aconteceu na época do episódio dos Simpsons. Mas aguardem, o filme estréia aqui em fevereiro, e graças a esse “boicote” fiquei bastante curioso para assistir. Então esse assunto voltará por aqui em breve.
Voltando ao “Albergue”. Essa mudança de comédia para terror bem abrupta me fez lembrar outro filme no qual Tarantino esteve envolvido: “Um drink no inferno”. A coisa começa como um road movie com clima um pouco de comédia e acaba virando um filme de terror de vampiros.
No final das contas “Albergue” funciona bem como filme de terror, daqueles de cenas bem fortes, do qual parece que “Jogos Mortais 3” andou se inspirando. Agora aqui não temos desculpas esfarrapadas para a brutalidade, temos o pior do ser humano. Uma coisa bastante doentia. E essa foi a dica de Tarantino para Roth, “faça um filme de orçamento barato, e faça um filme de terror brutal bem doentio”. E o cara seguiu bem os sábios conselhos do mestre. Mesmo com alguns defeitos, o resultado é um bom filme do gênero.
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