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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Leões e Cordeiros

Título Original: Lions for Lambs (2007)
Com: Robert Redford, Meryl Streep, Tom Cruise, Michael Pena, Derek Luke, Andrew Garfield e Peter Berg
Direção: Robert Redford
Roteiro: Matthew Michael Carnahan
Duração: 90 minutos


Lá nos EUA existe uma série de livro “for dummies” (para burros ou idiotas), algo como um livro sobre um determinado tema com uma abordagem mais simples para que qualquer um possa entender. É mais ou menos usando essa lógica que o filme “Leões e Cordeiros” critica a situação atual de lá em relação a “guerra contra o terror”.

Eu li muitas críticas falando que o problema do filme era ter muita conversa e não ter muita narrativa, algo que não combina muito com o cinema. O roteiro escrito por Matthew Michael Carnahan, que também escreveu um filme de tema parecido chamado “O Reino” que estréia nesta sexta dia 23/11, talvez funcionasse melhor numa peça de teatro, mas mesmo assim sofreria com o mesmo problema de falta de conteúdo.

Como eu já tinha falado antes aqui no blog, o elenco formado por Robert Redford, Meryl Streep e Tom Cruise era razão suficiente para conferir o filme. Realmente eles estão bem com boas atuações, mas isso não é suficiente para salvar o filme do fracasso.

A história é dividida em três tramas paralelas, mas de alguma forma conectadas. Cruise é um senador ambicioso com um plano para acabar com a guerra e resolve contar em primeira mão para uma repórter veterana vivida por Streep. Enquanto isso a tal ação militar está acontecendo. E temos também um professor vivido por Redford que tenta convencer um aluno a fazer algo pelo país.

A intenção do diretor Robert Redford pode até ter sido das melhores, em tentar de alguma maneira chamar a atenção sobre a situação. Mesmo com apenas 90 minutos o filme parece que não termina nunca e no final fica aquela sensação que ele tentou, mas não te disse nada.

2 comentários:

  1. Depois de ler seus comentários já desanimei pra ver este filme

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  2. Anônimo5:35 PM

    discordo do comentario,acredito que devemos repensar nossas estrategias neste teatro de guerra que é a vida comtemporanea

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