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sábado, 17 de novembro de 2007

O Magnata

Título Original: O Magnata (2007)
Com: Paulo Vilhena, Maria Luísa Mendonça, Rosanne Mulholland, Priscila Sol, Chico Diaz, Marcelo Nova, Chorão, Marcos Mion, Chivitz, Tiririca, João Gordo, Bob Burnquist e Sandro Dias
Direção: Johnny Araújo
Roteiro: Chorão, Bráulio Mantovani e Messina Neto
Duração: 97 minutos


Escrito por Chorão, vocalista do Charlie Brow Jr., o filme “O Magnata” é uma espécie de filme da Xuxa voltado para o público adolescente que curte rock e andar de skate. Essa é a melhor definição para descrevê-lo.

Falando assim já se pode esperar um filme bem ruim, mas até que ele consegue surpreender em ser até razoável, pelo menos para o que ele se propõe. O seu grande defeito mesmo é a história criada por Chorão, que nem mesmo o roteirista Bráuli Mantovani (“Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”) junto com Messina Neto conseguiu salvar.

Apesar disso o elenco até “surpreende”. Paulo Vilhena no papel principal do Magnata está muito bem, destaque também para a estreante Rosanne Mulholland e para Maria Luísa Mendonça e Chico Diaz.

As participações especiais são alguns dos pontos altos do filme, destaque para Tiririca vivendo Elvis Brown, dono de uma boate. Temos também Marcelo Nova, João Gordo e algumas presenças bem desnecessárias, como a de Chorão vivendo ele mesmo. Claro que ele não ia ser besta de deixar de se incluir no filme, além de uma performance ao vivo da sua banda.

O diretor Johnny Araújo também faz sua estréia no cinema depois de ter feito muitos videoclipes, inclusive do Charlie Brow Jr., consegue retratar bem o mundo dos personagens com uma boa fotografia e ambientação sonora. Mas imagem não é tudo e na hora de contar uma boa história a coisa não anda bem.

O Magnata é um rapaz rico que perdeu o pai cedo, foi criado por uma mãe problemática e acabou virando um “rebelde”. Cantor de uma banda de rock ele vive de curtir a vida, fazendo “bobagens” sem pensar nas conseqüências. Ele e um amigo resolvem roubar uma Ferrari, mas o amigo acaba sendo preso. Ele acaba sendo chantageado para dar dinheiro para tirar o cara da cadeia, e é aí que as coisas começam a dar errado em sua vida.

Aí é que começa também o problema do filme, desenvolver seus personagens, principalmente o drama vivido pelo Magnata. A coisa é feita de maneira tosca e superficial. Mas o que vocês esperavam de algo escrito por Chorão né?

2 comentários:

Marcio Melo disse...

Man você é meu herói, não consegui ver nem 10 minutos do filme, veja lá o conto no meu blog hahahah

disse...

Tem razão em alguns momentos o filme consegue ser bem razoável, não se empolgue, são apenas picos. E a primeira meia hora é sofrível, repleta de personagens estereotipados que beiram a caricatura. "Malandrês" de mais pro meu gosto. Repleto de cenas toscas como a do assalto a concessionária de luxo, com esquema de segurança que resume a um guardinha (tipo daqueles de escola ou posto de saúde)e as chaves das máquinas dando sopa, penduradas na parede. Recomendo apenas para fãs do Charlie Brown. Assista, mas não crie grandes expectativas.