Título Original: Tropa de Elite (2007)
Com: Wagner Moura, Caio Junqueira, André Ramiro, Fernanda Machado, Fernanda de Freitas, Maria Ribeiro e Milhem Cortaz
Direção: José Padilha
Roteiro: José Padilha, Bráulio Mantovani e Rodrigo Pimentel
Duração: 110 minutos
Ainda existe algo mais a se falar sobre o filme “Tropa de Elite”? Boa pergunta!
Pois bem, depois de tanta polêmica, pirataria coisa e tal, o filme se tornou notícia pelo Brasil. Principalmente por causa da pirataria, afinal de contas o filme vazou bem antes do seu lançamento oficial nos cinemas. Não demorou em virar uma febre nacional e alegria dos camelôs.
A produção do longa tentou evitar que a coisa fosse adiante, mas o poder da pirataria falou mais alto. O jeito foi adiantar o lançamento nos cinemas para tentar amenizar os prejuízos. O filme estreou bem nos cinemas, mas não da para dizer se a pirataria ajudou ou prejudicou sua bilheteria.
Pois bem, depois disso tudo finalmente na semana passada fui conferir o filme nos cinemas. Agora sim posso entender todas as piadas e frases de efeito que já circulam por aí. E não é que o filme é realmente muito bom!
A história é baseada no livro “Elite da Tropa” de André Batista, Rodrigo Pimentel e Luís Eduardo Soares, que narra experiências de um oficial do BOPE (Pimentel) com análise da situação do narcotráfico no Rio de Janeiro. Pimentel se juntou ao roterista Bráulio Mantovani (“Cidade de Deus” e “O ano que meus pais saíram de férias”) e ao diretor José Padilha para criar o roteiro do filme.
Temos então os três personagens principais: Capitão Nascimento (Wagner Moura), Neto (Caio Junqueira) e Matias (André Ramiro). O primeiro em busca de um substituto e os outros dois em busca um lugar melhor na polícia e vêem no BOPE uma boa oportunidade para realmente fazer “algo de bom”.
Provavelmente é o melhor filme de ação já feito no Brasil! Com a edição ágil de Daniel Rezende (“Cidade de Deus”) misturada com a experiência de Padilha em documentários (seu filme anterior foi “Ônibus 174”) lembra muito a tendência dos filmes de ação atuais, como por exemplo, o recente “Ultimato Bourne”.
O filme tem também seus méritos na questão crítica social. A narração em off do capitão Nascimento são muito boas. Isso sem falar nas frases que viraram parte do vocabulário nacional. É interessante mostrar o lado dos policiais. Agora não da para compará-lo ao superior “Cidade de Deus”. Mesmo assim o filme tem muita qualidade e prova mais uma vez que é possível sim fazer bons filmes no Brasil.
Com: Wagner Moura, Caio Junqueira, André Ramiro, Fernanda Machado, Fernanda de Freitas, Maria Ribeiro e Milhem Cortaz
Direção: José Padilha
Roteiro: José Padilha, Bráulio Mantovani e Rodrigo Pimentel
Duração: 110 minutos
Ainda existe algo mais a se falar sobre o filme “Tropa de Elite”? Boa pergunta!
Pois bem, depois de tanta polêmica, pirataria coisa e tal, o filme se tornou notícia pelo Brasil. Principalmente por causa da pirataria, afinal de contas o filme vazou bem antes do seu lançamento oficial nos cinemas. Não demorou em virar uma febre nacional e alegria dos camelôs.
A produção do longa tentou evitar que a coisa fosse adiante, mas o poder da pirataria falou mais alto. O jeito foi adiantar o lançamento nos cinemas para tentar amenizar os prejuízos. O filme estreou bem nos cinemas, mas não da para dizer se a pirataria ajudou ou prejudicou sua bilheteria.
Pois bem, depois disso tudo finalmente na semana passada fui conferir o filme nos cinemas. Agora sim posso entender todas as piadas e frases de efeito que já circulam por aí. E não é que o filme é realmente muito bom!
A história é baseada no livro “Elite da Tropa” de André Batista, Rodrigo Pimentel e Luís Eduardo Soares, que narra experiências de um oficial do BOPE (Pimentel) com análise da situação do narcotráfico no Rio de Janeiro. Pimentel se juntou ao roterista Bráulio Mantovani (“Cidade de Deus” e “O ano que meus pais saíram de férias”) e ao diretor José Padilha para criar o roteiro do filme.
Temos então os três personagens principais: Capitão Nascimento (Wagner Moura), Neto (Caio Junqueira) e Matias (André Ramiro). O primeiro em busca de um substituto e os outros dois em busca um lugar melhor na polícia e vêem no BOPE uma boa oportunidade para realmente fazer “algo de bom”.
Provavelmente é o melhor filme de ação já feito no Brasil! Com a edição ágil de Daniel Rezende (“Cidade de Deus”) misturada com a experiência de Padilha em documentários (seu filme anterior foi “Ônibus 174”) lembra muito a tendência dos filmes de ação atuais, como por exemplo, o recente “Ultimato Bourne”.
O filme tem também seus méritos na questão crítica social. A narração em off do capitão Nascimento são muito boas. Isso sem falar nas frases que viraram parte do vocabulário nacional. É interessante mostrar o lado dos policiais. Agora não da para compará-lo ao superior “Cidade de Deus”. Mesmo assim o filme tem muita qualidade e prova mais uma vez que é possível sim fazer bons filmes no Brasil.
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