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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Não por acaso

Título Original: Não por acaso (2007)
Direção: Philippe Barcinski
Roteiro: Philippe Barcinski, Fabiana Werneck Barcinski e Eugênio Puppo
Com: Leonardo Medeiros, Rodrigo Santoro, Letícia Sabatella, Rita Batata, Branca Messina, Cássia Kiss e Graziella Moretto
Duração: 90 minutos


Agora com o Cinemark em Salvador foi possível esse ano aproveitar a promoção que sempre rola na primeira segunda-feira de novembro, filmes nacionais por dois Reais. Todas as salas estavam exibindo excepcionalmente apenas filmes brasileiros. E a promoção foi um verdadeiro sucesso! Foi até agora o dia de maior público do cinema desde sua inauguração na cidade. Eu tinha planos de ver dois filmes, mas devido a lotação acabei vendo apenas um: “Não por acaso”.

O diretor Philippe Barcinski faz sua estréia em longas-metragens depois de ter feito alguns curtas, sendo “Palíndromo” o mais conhecido. Estrelado por Leonardo Medeiros e Rodrigo Santoro o filme conta duas histórias paralelas, mas com muitas coisas em comum.

Pedro (Santoro) é jogador sinuca que também é montador de mesas do jogo, enquanto Ênio (Medeiros) é engenheiro de trânsito. Os dois têm em comum em suas profissões a questão do controle. Um controla a bola da sinuca e determina para onde ela deve ir, enquanto o outro controla o trânsito de São Paulo, o mais caótico do Brasil, para evitar engarrafamentos.

Suas vidas irão mudar depois de um trágico acidente envolvendo pessoas queridas de cada um. Eles irão então cada um a sua maneira lidar com isso diante do acaso que tirou o controle de suas vidas obrigando-os a mudar suas vidas e tomar novos rumos.

Um terceiro personagem do filme seria a cidade de São Paulo, que tem papel importante na narrativa da história. A visão do diretor é bastante interessante, moldando bens determinados aspectos, achando um meio termo entre algo documental e artístico ao mesmo tempo.

Com muitas metáforas comparando a vida com os ofícios dos personagens o diretor Barcinski conseguiu fazer um filme interessante e bastante poético. Talvez falte um pouco mais de profundidade em relação a seus personagens, pois a coisa acaba ficando as vezes subjetiva até demais, mas nada que chegue a desmerecer o resultado final. Ainda mais contanto com boas atuações de seus protagonistas.

Um comentário:

Marcio Melo disse...

quem sabe quando rolar no telecine light ou no canal brasil daqui a alguns meses e eu estiver sem nada melhor pra fazer assista :P