Título Original: Encarnação do Demônio (2008)
Com: José Mojica Marins, Jece Valadão, Milhem Cortaz, Adriano Stuart, Débora Muniz, Cléo de Páris, Zé Celso, Nara Sakarê e Rui Rezende
Direção: José Mojica Marins
Roteiro: José Mojica Marins e Dennison Ramalho
Duração: 98 minutos
Nota: 5 (excelente)
“Encarnação do Demônio” era um dos projetos de José Mojica Marins que estava na gaveta com roteiro escrito em 1966 dando seqüência a história do Zé do Caixão e fechando a trilogia iniciada com “À Meia-noite levarei sua alma” de 1964 e continuada com “Esta noite encarnarei no seu cadáver” de 1967.
Dennison Ramalho e Paulo Sacramento resolveram levar a idéia adiante e fazer o filme, mas com uma condição: Mojica voltaria para o papel de Zé do Caixão. Inicialmente ele queria entregar o papel a outro ator para não envelhecer o personagem, mas Ramalho teve a idéia de deixá-lo na prisão por 40 anos e assim o personagem estaria envelhecido nos dias de hoje.
A história começa justamente nesse ponto, Zé do Caixão saindo da prisão e seguindo sua busca da “mulher superior” que irá dar a luz ao seu filho e continuar o seu legado.
Ramalho ficou responsável por atualizar o roteiro escrito por Mojica. A transposição do personagem para os dias atuais ficou excelente. É incrível ver novamente o Zé do Caixão de volta as telas e o melhor de tudo, de volta aos cinemas.
Dessa vez Mojica teve algo que ele nunca teve: um “grande orçamento”. Algo em torno de 2 milhões de Reais. Isso para seus padrões é praticamente uma fortuna. Ele teve a oportunidade de trabalhar com um excelente grupo de técnicos e profissionais. O resultado é visto no filme. A parte técnica é impecável! Desde a fotografia, cenário, trilha sonora, figurino, tudo é muito bem cuidado e realizado.
Agora não foi somente na parte técnica que o filme se destaca. O elenco também teve seus cuidados. Antes das filmagens foi feita uma oficina de preparação com atores, inclusive o próprio Mojica. É impressionante o ver novamente no papel de Zé do Caixão. Vale lembrar que nos filmes anteriores não tinha som direto, era tudo dublado e não era o próprio Mojica que dublava o personagem.
Quem nunca viu um filme de Zé do Caixão vai ter sua primeira chance agora. Não se preocupe se você não viu os filmes anteriores, tudo é bem explicado na história com direito a flashbacks e também algo bastante interessante. O final de ‘Encarnarei no seu cadáver’ teve que ser modificado na época por causa da ditadura para poder ser lançado nos cinemas. A cena foi refeita e está nesse novo filme.
Além de respeitar o personagem e os fãs antigos o filme também consegue apresentar Zé do Caixão para uma nova geração que só o conhece de programas de televisão.
O resultado é um excelente filme de terror, gênero que é praticamente ignorado pelo cinema brasileiro, principalmente na atualidade. É muito bom ver um dos grandes gênios do cinema nacional voltar as telas. Para mim a experiência de ver um novo filme do Zé do Caixão no cinema é sensacional e algo que eu nunca imaginava que fosse se tornar realidade. Parabéns a todos que colaboraram e participaram desse projeto, estão de parabéns. Espero que o filme faça sucesso e tenha um bom público.
Obs: Infelizmente o filme foi lançado com apenas 37 cópias, isto é, só foi lançado lá no Brasil e infelizmente ainda não tem previsão de chegar em Salvador. Aguardem novidades sobre isso por aqui.
Com: José Mojica Marins, Jece Valadão, Milhem Cortaz, Adriano Stuart, Débora Muniz, Cléo de Páris, Zé Celso, Nara Sakarê e Rui Rezende
Direção: José Mojica Marins
Roteiro: José Mojica Marins e Dennison Ramalho
Duração: 98 minutos
Nota: 5 (excelente)
“Encarnação do Demônio” era um dos projetos de José Mojica Marins que estava na gaveta com roteiro escrito em 1966 dando seqüência a história do Zé do Caixão e fechando a trilogia iniciada com “À Meia-noite levarei sua alma” de 1964 e continuada com “Esta noite encarnarei no seu cadáver” de 1967.
Dennison Ramalho e Paulo Sacramento resolveram levar a idéia adiante e fazer o filme, mas com uma condição: Mojica voltaria para o papel de Zé do Caixão. Inicialmente ele queria entregar o papel a outro ator para não envelhecer o personagem, mas Ramalho teve a idéia de deixá-lo na prisão por 40 anos e assim o personagem estaria envelhecido nos dias de hoje.
A história começa justamente nesse ponto, Zé do Caixão saindo da prisão e seguindo sua busca da “mulher superior” que irá dar a luz ao seu filho e continuar o seu legado.
Ramalho ficou responsável por atualizar o roteiro escrito por Mojica. A transposição do personagem para os dias atuais ficou excelente. É incrível ver novamente o Zé do Caixão de volta as telas e o melhor de tudo, de volta aos cinemas.
Dessa vez Mojica teve algo que ele nunca teve: um “grande orçamento”. Algo em torno de 2 milhões de Reais. Isso para seus padrões é praticamente uma fortuna. Ele teve a oportunidade de trabalhar com um excelente grupo de técnicos e profissionais. O resultado é visto no filme. A parte técnica é impecável! Desde a fotografia, cenário, trilha sonora, figurino, tudo é muito bem cuidado e realizado.
Agora não foi somente na parte técnica que o filme se destaca. O elenco também teve seus cuidados. Antes das filmagens foi feita uma oficina de preparação com atores, inclusive o próprio Mojica. É impressionante o ver novamente no papel de Zé do Caixão. Vale lembrar que nos filmes anteriores não tinha som direto, era tudo dublado e não era o próprio Mojica que dublava o personagem.
Quem nunca viu um filme de Zé do Caixão vai ter sua primeira chance agora. Não se preocupe se você não viu os filmes anteriores, tudo é bem explicado na história com direito a flashbacks e também algo bastante interessante. O final de ‘Encarnarei no seu cadáver’ teve que ser modificado na época por causa da ditadura para poder ser lançado nos cinemas. A cena foi refeita e está nesse novo filme.
Além de respeitar o personagem e os fãs antigos o filme também consegue apresentar Zé do Caixão para uma nova geração que só o conhece de programas de televisão.
O resultado é um excelente filme de terror, gênero que é praticamente ignorado pelo cinema brasileiro, principalmente na atualidade. É muito bom ver um dos grandes gênios do cinema nacional voltar as telas. Para mim a experiência de ver um novo filme do Zé do Caixão no cinema é sensacional e algo que eu nunca imaginava que fosse se tornar realidade. Parabéns a todos que colaboraram e participaram desse projeto, estão de parabéns. Espero que o filme faça sucesso e tenha um bom público.
Obs: Infelizmente o filme foi lançado com apenas 37 cópias, isto é, só foi lançado lá no Brasil e infelizmente ainda não tem previsão de chegar em Salvador. Aguardem novidades sobre isso por aqui.
Semana passada eu vi o trailer no Cinemark. E tem o cartaz lá também. Capaz de estreiar em breve.
ResponderExcluirE, desculpe-me o trocadilho, eu tenho uma curiosidade mórbida pra ver esse filme.