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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ozzy Osbourne

5 de abril de 2011
Ginásio Nilson Nelson – Brasília – DF
Fotos tiradas do site Candango!

Eu começei a gostar de Ozzy Osbourne em 1996 quando vi na Mtv o clipe de “Perry Mason” do seu cd solo lançado no mesmo ano chamado “Ozzmosis”. Virei fã e comecei a ouvir também Black Sabbath, que achei ainda melhor. Na sua última turnê aqui no Brasil uns 3 anos atrás dei mole e não, mas dessa vez dei sorte dele se apresentar aqui em Brasília. Dois amigos de Salvador vieram pro show e junto com minha namorada e outro amigo, também de Salvador que está morando aqui, foram comigo pra apresentação.

Sepultura

Antes de Ozzy o Sepultura foi a banda de abertura. Legal que colocaram uma banda grande de abertura já que geralmente é alguma menor e menos conhecida. Já vi vários shows deles e eles continuam mandando bem. Acabei chegando já na metade da apresentação, mas ainda deu para conferir algumas músicas como “Roots Bloody Roots”, que levou a platéia ao delírio que já estava em grande número e tinha chegado cedo para conferir.

Ozzy

Pontualmente às 21:30 Ozzy sobe ao palco já com um clássico de sua carreira solo: “Bark at the moon”. Geralmente suas últimas turnês sempre mantem um repertório parecido com clássicos do Sabbath, da carreira solo e alguma música do cd mais recente. Para mim que nunca tinha visto ao vivo isso não foi problema, mas talvez para quem já tenha visto o show não traga grandes novidades.

Alias a grande novidade dessa turnê é o novo guitarrista Gus G, que entrou no lugar de Zakk Wylde pois segundo Sharon (a mulher e empresária de Ozzy) a sonoridade da banda estava muito parecida com a banda de Zakk (Black Label Society). O cara é bom, carismático e menos exagerado que Zakk. Ele conquistou a platéia ao tocar “Brasileirinho”, durante a parte onde tanto ele quanto o baterista fazem solos nos seus respectivos instrumentos enquanto tocam “Rat Salad”, música instrumental do Sabbath.

É incrível o carisma de Ozzy e sua energia em cima do palco. Aos 62 anos, onde muitos foram abusando de drogas e álcool, é bom ver que sua voz continua boa e ele continua feliz em tocar. A platéia correspondeu a altura e era clara a satisfação do cantor com a receptividade do público.

O palco não tinha nenhum recurso cenográfico, apenas um eficiente jogo de luzes e a excelente banda junto com Ozzy. O único recurso era uma mangueira de espuma que jogava na platéia ou então baldes de água. O cantor está sempre de um lado pro outro ou então batendo palmas como se estivesse fazendo polichinelo.

O repertório, como eu falei anteriormente, só teve clássicos. Impossível não se emocionar com músicas do Sabbath como “Iron Man” e “War Pigs”, ou “Shot in the dark” e “Crazy Train” da carreira solo. O bis no final com “Mama, I´m coming home” e “Paranoid” fecharam a apresentação com chave de ouro.

5 comentários:

teste disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
teste disse...

Merda. O show era pra ter sido uma merda.
David (menino invejoso)

Rodrigo Carreiro disse...

Não sou fã de Ozzy, mas é um show que eu encararia fácil. Claro, se eu morasse no Brasil eehhe

Tucha disse...

Vc agora não perde um show de rock.. enfim morando no Brazil...
Saudades baianas (onde quase nenhum roqueiro chega)

Marcio Melo disse...

Adorei o show e valeu a pena ter me deslocado até o Brasil pra conferir.