Título Original: No Strings Attached (EUA , 2011)
Com: Natalie Portman, Ashton Kutcher, Kevin Kline, Cary Elwes, Greta Gerwig, Lake Bell, Olivia Thirby e Ludacris
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Elizabeth Meriwether e Michael Samonek
Duração: 111 minutos
Nota: 2 (regular)
O diretor Ivan Reitman é famoso por seu trabalho no clássico dos anos 80 “Os Caça Fantasmas”. Enquanto o terceiro filme não é confirmado ele faz um filme ou outro. Infelizmente seu talento para comédias não está muito bem. Depois do apenas bom “Minha super ex-namorada” ele volta as comédias românticas com “Sexo sem Compromisso” e não consegue voltar a acertar a mão.
O principal problema do filme é a falta de carisma e química entre os protagonistas Natalie Portman e Ashton Kutcher. Dessa maneira todos os outros defeitos do filme acabam falando mais alto resultando em algo bastante regular com alguns poucos bons momentos.
O roteiro também não ajuda muito. A premissa é até legal ao tentar mostrar duas pessoas tentando manter um relacionamento baseado apenas em sexo, mas a maneira como a trama e os personagens são desenvolvidos é bem fraca.
Tudo começa com alguns flashbacks mostrando que Emma (Portman) e Adam (Kutcher) já se conheciam desde criança e seus destinos voltam a se cruzar mais de uma vez até que chegamos no presente. Ela é uma médica fazendo residência sem tempo para relacionamentos e ele acabou de terminar um namoro e está desiludido. Então numa bebedeira ele resolve ligar para todas as mulheres do seu celular e acaba indo parar na casa dela. Aí é que começa o tal sexo sem compromisso.
Obviamente que esse relacionamento não vai dar certo, eles começam a se aproximar e começam os clichês das comédias românticas. Se a história fosse bem contada e os atores tivessem química talvez pudesse ter dado certo, mas não é o que acontece. Os conflitos se resolvem na metade do filme, mas acabam sendo arrastados até o final.
Nem mesmo algumas referências pop e participações especiais conseguem salvar o filme, que apesar de ter um bom elenco acaba sofrendo pelo fraco roteiro. O resultado poderia ter sido pelo menos satisfatório, mas parece que Reitman tem muito o que aprender com seu filho Jason que conseguiu seguir uma carreira muito mais interessante que seu pai com filmes como “Amor sem escalas”.
Lembro que ao ler comentários sobre "Amizade Colorida", muitos comentaram a respeito deste filme, mas todos ressaltaram que não era bom.
ResponderExcluirPelo visto é apenas uma perda de tempo, vou deixar esse passar apesar da srta Portman.