propaganda

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sexo sem Compromisso

Título Original: No Strings Attached (EUA , 2011)
Com: Natalie Portman, Ashton Kutcher, Kevin Kline, Cary Elwes, Greta Gerwig, Lake Bell, Olivia Thirby e Ludacris
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Elizabeth Meriwether e Michael Samonek
Duração: 111 minutos

Nota: 2 (regular)

O diretor Ivan Reitman é famoso por seu trabalho no clássico dos anos 80 “Os Caça Fantasmas”. Enquanto o terceiro filme não é confirmado ele faz um filme ou outro. Infelizmente seu talento para comédias não está muito bem. Depois do apenas bom “Minha super ex-namorada” ele volta as comédias românticas com “Sexo sem Compromisso” e não consegue voltar a acertar a mão.

O principal problema do filme é a falta de carisma e química entre os protagonistas Natalie Portman e Ashton Kutcher. Dessa maneira todos os outros defeitos do filme acabam falando mais alto resultando em algo bastante regular com alguns poucos bons momentos.

O roteiro também não ajuda muito. A premissa é até legal ao tentar mostrar duas pessoas tentando manter um relacionamento baseado apenas em sexo, mas a maneira como a trama e os personagens são desenvolvidos é bem fraca.

Tudo começa com alguns flashbacks mostrando que Emma (Portman) e Adam (Kutcher) já se conheciam desde criança e seus destinos voltam a se cruzar mais de uma vez até que chegamos no presente. Ela é uma médica fazendo residência sem tempo para relacionamentos e ele acabou de terminar um namoro e está desiludido. Então numa bebedeira ele resolve ligar para todas as mulheres do seu celular e acaba indo parar na casa dela. Aí é que começa o tal sexo sem compromisso.

Obviamente que esse relacionamento não vai dar certo, eles começam a se aproximar e começam os clichês das comédias românticas. Se a história fosse bem contada e os atores tivessem química talvez pudesse ter dado certo, mas não é o que acontece. Os conflitos se resolvem na metade do filme, mas acabam sendo arrastados até o final.
Nem mesmo algumas referências pop e participações especiais conseguem salvar o filme, que apesar de ter um bom elenco acaba sofrendo pelo fraco roteiro. O resultado poderia ter sido pelo menos satisfatório, mas parece que Reitman tem muito o que aprender com seu filho Jason que conseguiu seguir uma carreira muito mais interessante que seu pai com filmes como “Amor sem escalas”.

Um comentário:

Marcio Melo disse...

Lembro que ao ler comentários sobre "Amizade Colorida", muitos comentaram a respeito deste filme, mas todos ressaltaram que não era bom.

Pelo visto é apenas uma perda de tempo, vou deixar esse passar apesar da srta Portman.