propaganda

domingo, 20 de novembro de 2011

SWU Music & Arts Festival – 13/11


Palcos Energia e Consciência: Lynyrd Skynyrd, Peter Gabriel and the Blood Orchestra, Duran Duran, Chris Cornell, Tedeschi Trucks Band, Ultraje a Rigor e Zé Ramalho
Palco New Stage: Hole, Modest Mouse, Playing for Change, !!! (Chk, Chk, Chk), Is Tropical, Sabonetes e Apolonio
Local: Paulínia – SP

Fotos tiradas do site iG (Ultraje) e Omelete (outras)

Esse ano resolvi encarar um festival grande de música. Em principio iria apenas no último dia, mas acabei resolvendo ir também no dia 13 para conferir Chris Cornell, Duran Duran e principalmente o Hole.

O SWU aconteceu na cidade de Paulínia, a 120 km de São Paulo, então a melhor opção era ir de ônibus. Esse primeiro dia que eu fui foi tranqüilo esse deslocamento porque eu não ia ficar até o último show e além disso, o público foi menor que o dia seguinte.

Tedeschi Trucks Band
Ao chegar no festival estava chovendo e causou uma mudança na ordem das bandas. O Ultraje a Rigor acabou ficando para mais tarde. Então conferi um pouco da Tedeschi Trucks Band, formada pelo casal de guitarristas Derek Trucks e Susan Tedeschi, além de 9 outros integrantes sendo 2 bateristas.

A banda é boa, todos são excelentes músicos, mas eu não curto muito o tipo de som que é uma mistura de rock progressivo com blues e jazz. Depois de um tempo de apresentação esse tipo de som cansa um pouco, mas a qualidade dos músicos é indiscutível e tinha muita gente lá para conferir.


Ultraje a Rigor

Logo depois foi a vez do Ultraje a Rigor subir ao palco. Roger, vocalista e guitarrista, é o único integrante original da banda que é conhecida por sua ironia e bom humor. Logo após a primeira música ele já começou a reclamar porque queriam que eles tocassem menos tempo. Mas isso não atrapalhou o show que contou com os principais clássicos do grupo como “Filha da Puta”, “Ciúme” e “Pelado”.

Roger tem medo de andar de avião e graças a isso a banda se apresentou em poucos lugares do Brasil. Então foi bom eles tocarem nesse festival já que vem muita gente de vários lugares do país.

No final da apresentação rolou uma confusão entre a equipe de técnicos das bandas. Parecia que o problema era com Chris Cornell, a atração seguinte, mas depois Roger revelou que tinha sido Peter Gabriel. Supostamente o Peter ligou pro Roger e pediu desculpas coisa e tal.


Chris Cornell

Infelizmente o show de Chris Cornell foi somente voz e violão. A grande expectativa era que ele viesse com o Soundgarden, sua primeira banda, que voltou recentemente a ativa. Graças a recém turnê do Pearl Jam não foi possível já que o baterista é o mesmo.

Cornell cantou músicas de todas as fases de sua carreira passando pela sua fase solo sem esquecer as bandas que passou, além do já citado Soundgarden teve também o Audioslave e o projeto Temple of the Dog.

Mesmo assim o show foi muito bom e apesar do formato não combinar muito com o clima de festival Cornell conseguiu segurar bem a platéia. Não foi o ideal, mas foi bem legal poder conferir o cara ao vivo. Sua voz continua muito boa.

Destaques para “Can´t Change Me” (carreira solo), “Black Hole Sun” (clássico do Soundgarden) e “Like a Stone” (Audioslave). Funcionou bem como uma prévia do show do Soundgarden. O jeito agora é esperar que sua promessa de voltar ao Brasil em 2012 com a banda seja cumprida.


Hole

Infelizmente tive que fazer a escolha entre assistir o show do Hole ou o do Duran Duran. Devido aos atrasos do palco principal por causa da chuva e a desistência da banda Modest Mouse do palco alternativo (o equipamento não chegou), os shows acabaram coincidindo no horário. Escolhi o Hole por ser bem mais fã e não me arrependi nem um pouco.

Coutrney Love subiu ao palco junto com a nova formação da banda e mais 4 modelos. Era um indicio da bagunça que seria a apresentação. Love falou bastante com a platéia, foi muito simpática, fofocou bastante, e eventualmente cantou (risos).

O repertório mesclou bem músicas de toda a carreira da banda, incluindo o último disco “Nobody´s Daughter”, com alguns covers bem inusitados. Teve uma versão de “Bad Romance” de Lady Gaga com algumas alterações na letra, “Sympathy for the devil” do Rolling Stones e “The Fly” do U2.

Claro que os clássicos da banda como “Violet”, “Miss World”, “Malibu” e “Celebrity Skin” não podiam ficar de fora. As músicas novas também merecem destaque, como “Skinny Little Bitch”.

Agora o que acabou chamando mais a atenção foi o falatório de Love. Sobrou para Billy Corgan (Smashing Pumpkins) e principalmente para Dave Grohl e o Foo Fighters. Ela se irritou com um fã do Nirvana e abandonou o palco. Pediu a camisa de um fã que tinha escrito a frase: “Courtney be my bitch”. Ou seja, foi uma bagunça total.

Mas apesar do falatório o show foi muito bom. A nova formação da banda é muito boa com ótimos músicos que deixaram Love bastante a vontade. E apesar das “polêmicas” e “confusões”, parece que ela gostou da recepção da platéia e disse que irá voltar ao Brasil para fazer mais shows. Vamos ver se ela vai cumprir a sua promessa.

Um comentário:

Marcio Melo disse...

Porra man, só conheço você fã da Hole.

Enfim, o festival lendo assim para mim não seria tão interessante.

To pensando em ir nessa Lolapalooza (sei la como escreve) mas já vi que vai ser o inferno na terra.