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sábado, 5 de janeiro de 2013

O Impossível

Título Original: The Impossible (Espanha , 2012)
Com: Ewan McGregor, Naomi Watts, Geraldine Chaplin, Marta Etura, Tom Holland, Sönke Möhring, Oaklee Pendergast e Samuel Joslin
Direção: Juan Antonio Bayona
Roteiro: Sergio G. Sánchez
Duração: 107 minutos

Nota: 3 (bom)

O tsunami que atingiu a Tailândia no final de 2004 foi uma das tragédias mais impressionantes e devastadoras da atualidade. No filme “O Impossível” iremos acompanhar o drama de uma família inglesa (a trama é baseada em fatos reais de uma família espanhola) que estava no local no dia do acidente.


O filme começa apresentando um pouco a família: o casal interpretado por Ewan McGregor e Naomi Watts e seus 3 filhos. Sem muita enrolação já vamos para o incidente. E a partir daí a família se separa em 2 grupos e iremos acompanhar seu drama no meio do caos.


A recriação do tsunami é impressionante tamanho o realismo. É sem dúvidas o grande trunfo do filme. O diretor consegue manipular bem as emoções do espectador ao mostrar o drama e o sofrimento da família durante e após o desastre. As emoções são bastante reais. E as atuações do elenco também são muito boas ajudando a recriar esse clima. Toda a parte técnica ajuda nessa manipulação de sentimentos de maneira bastante acertada. 


Mas essa manipulação de emoções também acaba sendo um dos problemas do filme. Ele acaba pecando pelo exagero principalmente em sua parte final. Além disso o roteiro perde a oportunidade de explorar outros temas fora o drama da família como as consequências do acidente no país e coisas do tipo.
Apesar disso o resultado ainda é positivo. O objetivo sendo apenas mostrar com realismo um grande desastre sob o ponto de vista do drama de uma família o filme acaba cumprindo o que promete. O problema é que ele poderia ter ido mais além e se tornar mais relevante.

3 comentários:

  1. Sei não man, ir até ao cinema pra assistí-lo... será?

    Não me animei muito e acho que vou esperar chegar na "torrente" essa tsunami hehehe

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  2. Confesso que achei muito fraco, linear, focado apenas na história da família. Apesar de recuperar com realismo as cenas da destruição, ficou sem graça.

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  3. Difícil não chorar quando a família se acha no meio do caos...mesmo para um cabra macho... família é visceral...

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