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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Jobs

Título Original: jOBS (EUA , 2013)
Com: Ashton Kutcher, Dermot Mulroney, Josh Gad, Lukas Haas, Matthew Modine, J.K. Simmons e Victor Rasuk
Direção: Joshua Michael Stern
Roteiro: Matt Whiteley
Duração: 128 minutos


Nota: 3 (bom)

O filme “Jobs” chega com a responsabilidade de ser o primeiro a tentar contar a história de Steve Jobs no cinema após a sua morte. Esse projeto não é “oficial”, já que um outro filme baseado na biografia oficial de Jobs deve ser realizado em breve. Mas o que mais chamou a atenção para ele foi a presença de Ashton Kutcher no papel principal.

Ele realmente lembra bastante fisicamente Jobs e faz um trabalho apenas correto. É difícil não associar a imagem de comediante que o ator tem, mas em muitos momentos ele consegue nos fazer esquecer disso e realmente achar que ele realmente é Steve Jobs. Sua performance é muito mais uma “imitação” do que uma atuação. Ele consegue entregar a parte visual e gestual, mas nem sempre a emoção.

É difícil conseguir resumir a vida de Jobs em apenas 2 horas. O roteiro consegue parcialmente cobrir os principais pontos de sua carreira, mas para quem não conhece a história em alguns momentos algumas coisas vão passar meio batidas. O que eu achei mais interessante é que o filme não tenta glorificar tanto o personagem ao mostrar alguns de seus defeitos, principalmente o fato dele ser um escroto (risos).

Na trama iremos acompanhar Jobs na época da faculdade, o início da Apple na garagem de casa junto com Steve Wozniak (Josh Gad) e outras pessoas, até virar uma grande empresa e sua saída e depois retorno. O roteiro não foca muito na parte mais atual talvez por ainda ser muito recente e ainda presente na memória das pessoas. Mas o filme começa com Jobs apresentando o iPod, o 1º produto “revolucionário” da fase “atual” da Apple.

O problema do filme é sua superficialidade. Ele funciona mais como algo informativo do que tentar explicar as motivações do personagem. Por exemplo, em um momento temos uma cena em que Jobs briga com sua namorada porque ela está grávida e ele não quer assumir a paternidade. Tempos depois vemos a menina Lisa já mais velha em sua casa, mas não sabemos ao certo o que teria feito ele mudar de ideia. E o filme é cheio de situações parecidas com essa.
O resultado é um filme que não é digno da importância da carreira de Jobs por ser muito superficial, mas que funciona bem para quem não conhece nada sobre sua vida para ter uma pequena ideia do sobre sua vida e quem sabe correr atrás de outras fontes de informação como a biografia oficial (totalmente recomendada).

2 comentários:

Tucha disse...

Também tive a mesma sensação, superficial. Focam mais o lado empresarial do personagem, entretatno como inserem aspectos da vida pessoal sem aprofundar, ficamos perdidos.

Marcio Melo disse...

Não achei o trabalho de Kutcher apenas correto, achei que ele atuou muito bem, muito mesmo.

O problema do filme é que ele fica naquela de "poderia ser melhor" e não se aprofunda realmente.