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terça-feira, 30 de agosto de 2005

Hotel Ruanda

Em 1994 aconteceu em Ruanda um dos maiores massacres da história atual. Depois da morte misteriosa do presidente do país Juvenal Habyarimana em um acidente de avião. Esse foi o estopim para um genocídio que durou três meses entre os povos de origem tutsi e os hutu. Enquanto o massacre acontecia, o mundo cruzou os braços e deixou tudo acontecer. A ONU foi incapaz de tomar uma medida para dar fim ao conflito. O resultado foi o massacre de 1 milhão de pessoas, 13% da população do país.

Hotel Ruanda” não é exatamente sobre o massacre ocorrido. Ele conta a história Paul Rusesabagina, interpretado por Don Cheadle (“11 homens e 1 segredo”), gerente do hotel Miles Collines que serviu de “abrigo” para muitas pessoas durante o conflito e como ele conseguiu salvar a vida de muitas pessoas.

Dirigido pelo irlandês Terry George, mais conhecido por ter escrito o roteiro do filme “Em nome do pai”, o filme contou com a ajuda do próprio Paul Rusesabagina como consultor. Inclusive o ator Don Cheadle esteve recentemente visitando o hotel e conversou com alguns dos sobreviventes que tinham ficado no hotel.

A história é forte devido aos fatos abordados. O filme tenta sensibilizar com um alto teor dramático na trama, buscando a emoção. Não espere encontrar muitas explicações políticas para o ocorrido, isso é apenas o pano de fundo.

O filme teve 3 indicações ao Oscar desse ano: melhor ator (Don Cheadle), melhor atriz coadjuvante (Sophie Okonedo) e melhor roteiro original.

2 comentários:

  1. Anônimo8:12 AM

    o filme é muito chocante e ele mostra a verdade do nosso mundo paisesa beira da destruição enquanto pesssoas como os ruandees estão morrendo a merçer da vingança

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  2. Rosana
    Concordo plenamente com você.Se o filme é baseado em um conflito político, então onde está o contexto histórico e político que gerou esse acontecimento?
    Além do mais, particularmente, esse filme representou um desabafo do mundo ocidental para com o continente africano, quando a personagem do Coronel Oliver declara que, para os ocidentais os africanos não passavam de lixo.

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