O que pensar sobre um filme chamado “O Matador” estrelado por Pierce Brosnan, conhecido por interpretar o agente James Bond? Parece ser mais um daqueles filmes de ação sem graça. Mas não se engane, na verdade se trata de uma comédia, e é bem legal por sinal.
Brosnan tenta aos poucos sair da sombra de 007. Com esse filme ele dá um grande passo para frente, inclusive foi indicado a melhor ator em comédia no Globo de Ouro desse ano. Ele vive o personagem Julian Noble, um matador profissional que anda passando por algumas crises. Ao contrário da elegância de James Bond, Julian é totalmente brega e sem classe, e prefere beber marguerita ao invés do tradicional martini. Durante um trabalho na Cidade do México ele conhece Danny (Greg Kinnear), um executivo que está na cidade também a trabalho. Surge então uma estranha relação de amizade que irá render ótimas situações, algumas bastante inusitadas, e claro, muitas bastante cômicas. Afinal de contas Julian é um matador, não tem amigos, nem família, ou mesmo um lar. Imaginem a relação de amizade dele com uma “pessoa comum”. As conversas entre os dois são muito legais.
O grande destaque fica mesmo por conta da atuação de Brosnan. A sua indicação ao Globo de Ouro foi bastante merecida. Somente ele já vale uma conferida no filme. Somente a cena dele andando no saguão de um hotel de luxo somente de sunga e botas, enquanto todos olham para ele chocados, já vale o filme.
Agora o filme também tem um pouco do lado drama, da ironia da vida de um assassino profissional e sobre a amizade. Essa coisa de juntar uma dupla de pessoas totalmente opostas já foi usada em muitos outros filmes, como por exemplo “Máquina Mortífera” ou “A hora do Rush”. Talvez o filme lembre mais algo tipo “Máfia no Divã”, no qual um mafioso passa por uma crise e resolve procurar ajuda profissional de um psiquiatra, agora sem apelar muito para o besteirol. Uma cena bastante interessante mostra os dois protagonistas indo a uma tourada, mostrando uma analogia entre o toureiro e o assassino.
O diretor Richard Shepard (de filmes não muito conhecidos como “Perigo na cidade do Mexico” e “24 horas para morrer”) assina também o roteiro. Ele conseguiu a façanha de rodar o filme todo no México, com um orçamento razoável de 25 milhões de dólares, sendo que algumas cenas se passam em várias partes do mundo como Praga, Viena, entre outras. Quem sabe agora ele não ganha um maior reconhecimento. Vamos aguardar seus próximos trabalhos.
Outra coisa que merece destaque é a trilha sonora. Uma mistura de música mexicana com algumas pitadas de rock. E para finalizar o filme, a música escolhida foi “All these things I´ve done” do The Killers. Excelente escolha, final com chave de ouro!
Brosnan tenta aos poucos sair da sombra de 007. Com esse filme ele dá um grande passo para frente, inclusive foi indicado a melhor ator em comédia no Globo de Ouro desse ano. Ele vive o personagem Julian Noble, um matador profissional que anda passando por algumas crises. Ao contrário da elegância de James Bond, Julian é totalmente brega e sem classe, e prefere beber marguerita ao invés do tradicional martini. Durante um trabalho na Cidade do México ele conhece Danny (Greg Kinnear), um executivo que está na cidade também a trabalho. Surge então uma estranha relação de amizade que irá render ótimas situações, algumas bastante inusitadas, e claro, muitas bastante cômicas. Afinal de contas Julian é um matador, não tem amigos, nem família, ou mesmo um lar. Imaginem a relação de amizade dele com uma “pessoa comum”. As conversas entre os dois são muito legais.
O grande destaque fica mesmo por conta da atuação de Brosnan. A sua indicação ao Globo de Ouro foi bastante merecida. Somente ele já vale uma conferida no filme. Somente a cena dele andando no saguão de um hotel de luxo somente de sunga e botas, enquanto todos olham para ele chocados, já vale o filme.
Agora o filme também tem um pouco do lado drama, da ironia da vida de um assassino profissional e sobre a amizade. Essa coisa de juntar uma dupla de pessoas totalmente opostas já foi usada em muitos outros filmes, como por exemplo “Máquina Mortífera” ou “A hora do Rush”. Talvez o filme lembre mais algo tipo “Máfia no Divã”, no qual um mafioso passa por uma crise e resolve procurar ajuda profissional de um psiquiatra, agora sem apelar muito para o besteirol. Uma cena bastante interessante mostra os dois protagonistas indo a uma tourada, mostrando uma analogia entre o toureiro e o assassino.
O diretor Richard Shepard (de filmes não muito conhecidos como “Perigo na cidade do Mexico” e “24 horas para morrer”) assina também o roteiro. Ele conseguiu a façanha de rodar o filme todo no México, com um orçamento razoável de 25 milhões de dólares, sendo que algumas cenas se passam em várias partes do mundo como Praga, Viena, entre outras. Quem sabe agora ele não ganha um maior reconhecimento. Vamos aguardar seus próximos trabalhos.
Outra coisa que merece destaque é a trilha sonora. Uma mistura de música mexicana com algumas pitadas de rock. E para finalizar o filme, a música escolhida foi “All these things I´ve done” do The Killers. Excelente escolha, final com chave de ouro!
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