Título Original: Los Abrazos Rotos (Espanha, 2009)
Com: Penélope Cruz, Lluís Homar, Blanca Portillo, José Luis Gómez, Tamar Novas, Rúben Ochandiano e Lola Dueñas
Direção e Roteiro: Pedro Almodóvar
Duração: 128 minutos
Nota: 5 (excelente)
Pedro Almodóvar é um daqueles cineastas que conseguiu criar o seu próprio estilo de fazer cinema. Suas marcas estão presentes em todos os seus filmes e a qualidade também está sempre presente. Confesso não ser grande fã, mas respeito e admiro bastante seus filmes. Em “Abraços Partidos” ele está de volta em sua quarta parceria com Penélope Cruz e faz um de seus filmes mais interessantes, talvez o melhor dele dessa década (nem me venham com “Fale com ela”).
A história tem o melodrama de sempre das tramas do diretor, que também é roteirista, com referências aos seus diretores favoritos e também a sua própria obra. Isso porque o pano de fundo da história é a realização de um filme.
A trama tem um jogo de duplicidade expresso na figura do protagonista. No tempo presente ele é conhecido como Harry Caine, um roteirista de filmes que é cego e vive sua vida com relativa independência e sucesso profissional. Mas seu nome verdadeiro é Mateo Blanco, que remete a um passado que ele não quer lembrar no qual ele era um cineasta de sucesso. E é justamente nesse passado que iremos conhecer Lena (Penélope Cruz), atriz que estrelou seu último filme e também foi uma grande paixão.
Durante esse flashback iremos conhecer a história e entender o drama do personagem principal. É lá que iremos ver as referências ao próprio trabalho de Almodóvar, já que o último filme que Mateo dirigiu se parece bastante com “Mulheres a beira de um ataque de nervos” de 1987, que foi o primeiro sucesso internacional do diretor.
Após fazer tantos filmes centrados em grandes protagonistas femininas, aqui o personagem central é um homem e iremos acompanhar esse lado masculino, tentando entender suas motivações e sentimentos amorosos. Na verdade acompanharemos isso sob a perspectiva de 2 personagens masculinos, mas a figura feminina que os motiva é a mesma Lena vivida por Penélope Cruz.
Além de um ótimo roteiro e direção de Almodóvar, o elenco também está muito bem, com destaque tanto para Penélope quanto para Lluís Homar que vive o protagonista Harry / Mateo.
Almodóvar mostra mais uma vez todo o seu talento com todo o seu estilo provando mais uma vez ser um dos diretores mais importantes da atualidade, representando muito bem o cinema espanhol.
Com: Penélope Cruz, Lluís Homar, Blanca Portillo, José Luis Gómez, Tamar Novas, Rúben Ochandiano e Lola Dueñas
Direção e Roteiro: Pedro Almodóvar
Duração: 128 minutos
Nota: 5 (excelente)
Pedro Almodóvar é um daqueles cineastas que conseguiu criar o seu próprio estilo de fazer cinema. Suas marcas estão presentes em todos os seus filmes e a qualidade também está sempre presente. Confesso não ser grande fã, mas respeito e admiro bastante seus filmes. Em “Abraços Partidos” ele está de volta em sua quarta parceria com Penélope Cruz e faz um de seus filmes mais interessantes, talvez o melhor dele dessa década (nem me venham com “Fale com ela”).
A história tem o melodrama de sempre das tramas do diretor, que também é roteirista, com referências aos seus diretores favoritos e também a sua própria obra. Isso porque o pano de fundo da história é a realização de um filme.
A trama tem um jogo de duplicidade expresso na figura do protagonista. No tempo presente ele é conhecido como Harry Caine, um roteirista de filmes que é cego e vive sua vida com relativa independência e sucesso profissional. Mas seu nome verdadeiro é Mateo Blanco, que remete a um passado que ele não quer lembrar no qual ele era um cineasta de sucesso. E é justamente nesse passado que iremos conhecer Lena (Penélope Cruz), atriz que estrelou seu último filme e também foi uma grande paixão.
Durante esse flashback iremos conhecer a história e entender o drama do personagem principal. É lá que iremos ver as referências ao próprio trabalho de Almodóvar, já que o último filme que Mateo dirigiu se parece bastante com “Mulheres a beira de um ataque de nervos” de 1987, que foi o primeiro sucesso internacional do diretor.
Após fazer tantos filmes centrados em grandes protagonistas femininas, aqui o personagem central é um homem e iremos acompanhar esse lado masculino, tentando entender suas motivações e sentimentos amorosos. Na verdade acompanharemos isso sob a perspectiva de 2 personagens masculinos, mas a figura feminina que os motiva é a mesma Lena vivida por Penélope Cruz.
Além de um ótimo roteiro e direção de Almodóvar, o elenco também está muito bem, com destaque tanto para Penélope quanto para Lluís Homar que vive o protagonista Harry / Mateo.
Almodóvar mostra mais uma vez todo o seu talento com todo o seu estilo provando mais uma vez ser um dos diretores mais importantes da atualidade, representando muito bem o cinema espanhol.
Filmaço! O melhor Almodóvar da década é Volver.
ResponderExcluirO filme tem um enredo interessante e boas atuaçoes (Penélope Cruz roubando a cena, pra variar), mas eu acho que ele do meio pro fim se arrasta demais e começa a ficar enfadonho. Depois do final do "flashback" de Mateo o filme fica bem monótono.
ResponderExcluirO filme tem um roteiro bem costurado, algumas cenas são bem interessante e originais, mas acho que não é dos melhores do diretor. Prefiro Volver, ou Mulheres a beira de uma ataque de nervos.
ResponderExcluirAdorei este filme, e dos que vi de Almodóvar para mim foi um dos melhores.
ResponderExcluirEu gostei muito do filme, consegue inserir todos os elementos do diretor, a comédia, romances calientes e a poesia de grandes tomadas (não vou esquecer os planos do choro no tomate e a do mosaico das fotos cortadas.
ResponderExcluirEu gostei muito do filme, consegue inserir todos os elementos do diretor, a comédia, romances calientes e a poesia de grandes tomadas (não vou esquecer os planos do choro no tomate e a do mosaico das fotos cortadas.
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