Título Original: Vai que Dá Certo (Brasil , 2013)
Com: Danton Mello, Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Felipe Abib, Lúcio Mauro Filho, Bruno Mazzeo, Natália Lage, Lúcio Mauro e Sérgio Guizé
Direção: Maurício Farias
Roteiro: Maurício Farias e Fábio Porchat
Duração: 100 minutos
Nota: 3 (bom)
Vivemos novos tempos do humor nacional onde a Internet começa a fazer tanto barulho quanto a televisão e nela os comediantes tem mais liberdade do que na TV. Assim é legal ver um filme como “Vai que Dá Certo” onde alguns protagonistas são mais conhecidos por seu trabalho no YouTube do que na televisão e que felizmente consegue fugir das fórmulas do humor para televisão.
Com: Danton Mello, Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Felipe Abib, Lúcio Mauro Filho, Bruno Mazzeo, Natália Lage, Lúcio Mauro e Sérgio Guizé
Direção: Maurício Farias
Roteiro: Maurício Farias e Fábio Porchat
Duração: 100 minutos
Nota: 3 (bom)
Vivemos novos tempos do humor nacional onde a Internet começa a fazer tanto barulho quanto a televisão e nela os comediantes tem mais liberdade do que na TV. Assim é legal ver um filme como “Vai que Dá Certo” onde alguns protagonistas são mais conhecidos por seu trabalho no YouTube do que na televisão e que felizmente consegue fugir das fórmulas do humor para televisão.
A ideia do filme é interessante ao mostrar um grupo de amigos do
colégio na casa dos 30 anos que não conseguiu ter sucesso profissional e
que acabam seduzidos a participar de um golpe envolvendo um sequestro
falso para roubar dinheiro de uma transportadora de dinheiro e com isso
resolverem todos os seus problemas financeiros. Mas como estamos numa
comédia, obviamente tudo acaba dando errado e eles se envolvem numa
tremenda confusão.
O roteiro brinca bastante com alguns estereótipos como os nerds viciados em games, policiais e políticos corruptos. A trama é legal, mas o roteiro tem alguns problemas e absurdos. Tudo acaba sendo relevado e amenizado graças aos diálogos, ao elenco e os personagens. Não faltam referências pop a games (os créditos iniciais são inspirados em jogos do Atari) e filmes, além de ótimas tiradas.
O diretor Maurício Farias, que tem experiência na TV e no cinema com o programa “A grande família”, também escreveu o roteiro que depois foi “revisado” por Fábio Porchat. Tanto que Porchat é recebe os créditos também dos diálogos do filme. E seu toque é facilmente reconhecido no filme. Suas tiradas lembram muito o humor do seu canal do YouTube “Porta dos Fundos” que Gregório Duvivier também faz parte. O humor brinca justamente com os estereótipos brasileiros, mas lá é bem mais politicamente incorreto.
O resultado é um filme bastante divertido que apesar de alguns absurdos e problemas do roteiro acaba funcionando justamente graças aos diálogos bem engraçados e ao elenco que é bem aproveitado onde cada um tem seu espaço. Além disso, o fato de ter mais influência do humor da Internet do que o da TV já conta também pontos positivos já que a maioria das comédias feitas no cinema brasileiro acabam sendo apenas extensões da televisão.
O roteiro brinca bastante com alguns estereótipos como os nerds viciados em games, policiais e políticos corruptos. A trama é legal, mas o roteiro tem alguns problemas e absurdos. Tudo acaba sendo relevado e amenizado graças aos diálogos, ao elenco e os personagens. Não faltam referências pop a games (os créditos iniciais são inspirados em jogos do Atari) e filmes, além de ótimas tiradas.
O diretor Maurício Farias, que tem experiência na TV e no cinema com o programa “A grande família”, também escreveu o roteiro que depois foi “revisado” por Fábio Porchat. Tanto que Porchat é recebe os créditos também dos diálogos do filme. E seu toque é facilmente reconhecido no filme. Suas tiradas lembram muito o humor do seu canal do YouTube “Porta dos Fundos” que Gregório Duvivier também faz parte. O humor brinca justamente com os estereótipos brasileiros, mas lá é bem mais politicamente incorreto.
O resultado é um filme bastante divertido que apesar de alguns absurdos e problemas do roteiro acaba funcionando justamente graças aos diálogos bem engraçados e ao elenco que é bem aproveitado onde cada um tem seu espaço. Além disso, o fato de ter mais influência do humor da Internet do que o da TV já conta também pontos positivos já que a maioria das comédias feitas no cinema brasileiro acabam sendo apenas extensões da televisão.
E o filme também não usa de recursos apelativos como sexo ou piadas escatológicas, ou seja, ele é engraçado sem apelar. Talvez ainda tenha faltado um pouco mais de ousadia e de humor politicamente incorreto da Internet. Mas já é um novo rumo para o humor brasileiro no cinema.
Quem sabe se o filme der certo na bilheteria acaba dando espaço para
novas abordagens. Eles contam com o apoio da Globo Filmes na
distribuição e na divulgação, então as chances de sucesso são grandes.
Tem até a deixa para uma continuação.
Pra você dizer que o filme é bom, uma comédia da Globo Filmes... é porque o negócio é bom mesmo.
ResponderExcluirMesmo assim vou esperar aparecer na torrente tv ou na sky.
Eu achei esse um "filme melhor" do que Os Penetras. Esse tem mais "história". E tem várisas piadas nerds. Se não tiver fazendo nada acho que vale conferir no cinema.
ResponderExcluirTalvez siga o seu conselho em breve, feriadão chegando, poucas novidades interessantes...
ResponderExcluirNão sendo as comédias apelativas e totalmente desnecessárias do Bruno Mazzeo, já deve ser bom!
ResponderExcluirSe o cinema americano pode fazer suas comédias para ganhar $$$ porque o brasileiro tb não?
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