Título Original: Evil Dead (EUA , 2013)
Com: Jane Levy, Lou Taylor Pucci, Shiloh Fernandez, Jessica Lucas, Elizabeth Blackmore, Jim McLarty, Lorenzo Lamas, Rupert Degas e Phoenix Connolly
Direção: Fede Alvarez
Roteiro: Fede Alvarez e Rodo Sayagues com revisão de Diablo Cody
Duração: 91 minutos
Nota: 5 (excelente)
Refilmagens de filmes são sempre polêmicas, mas quando o criador da obra original está envolvido o resultado por surpreender. Esse é o caso de “A Morte do Demônio” (Evil Dead no original e que aqui no Brasil também é conhecido como “Uma noite alucinante”) versão 2013 que contou com Sam Raimi (diretor do original) e Bruce Campbell (protagonista do original) como produtores. O filme de 1981 foi o 1º trabalho de Raimi, então ele resolveu chamar um novato para comandar a nova versão: Fede Alvarez, diretor uruguaio iniciante que realizou o curta “Ataque de Pánico!” em 2009.
Alvarez também escreveu o roteiro junto com Rodo Sayagues e teve liberdade para dar a sua visão ao clássico do terror. Uma das coisas que ele fez foi tirar o tom de humor absurdo do original, que teve a benção de Raimi. Em compensação ele caprichou nas cenas de terror com mais brutalidade, sangue e violência. E o melhor de tudo é que ele utilizou bastante efeitos práticos com maquiagem e coisas do tipo, sem usar muito a computação gráfica, criando cenas bem interessantes sem aquele jeito “artificial”.
A história é basicamente a mesma, mas com um detalhe diferente. Temos 5 jovens (curiosamente a inicial do nome de cada um forma a palavra DEMON) que vão passar um final de semana numa cabana. Mas o objetivo era outro. Uma das jovens (Mia, interpretada por Jane Levy) tem problemas com drogas e está tentando lagar o vício após quase morrer de overdose. Aí eles acabam achando o livro dos mortos e um dos personagens acaba “libertando” o demônio que entra no corpo de Mia. Obviamente ninguém acredita nela, nem mesmo seu irmão David (Shiloh Fernandez), que acabam confundindo os sintomas de possessão com o de abstinência de drogas.
O filme segue bem a estrutura do original o respeitando bastante e criando uma nova história que como falei anteriormente é bem parecida. Mesmo sem o humor o negócio funciona muito bem. O tom é mais sério, mas ainda tem um pequeno tom mais absurdo e cômico em alguns poucos momentos. E nem por causa disso você vai levar o filme a sério, isso é importante.
Na 3ª parte que o filme realmente surpreende e justifica sua realização quando se distancia um pouco da história original trazendo novas ideias para a franquia e quem sabe futuras continuação. Claro que tudo isso com muito respeito e ótimas referências ao original, que estão espalhadas por todo o filme para os fãs se deliciarem.
O resultado é um excelente filme de terror que consegue criar o clima de tensão e angústia sendo fiel e respeitando bastante o original mostrando um novo frescor para o gênero de terror que ultimamente anda trazendo títulos bem ruins voltados para o público adolescente.
As vezes é necessário olhar para o passado e trazer novamente uma franquia clássica para mostrar que ainda existe esperança para o gênero, apesar de que nem sempre essa é uma fórmula de sucesso. Mas contando com a produção e apoio dos envolvidos do original, principalmente Raimi, a coisa fica mais fácil de dar certo.
Observação: não saiam do cinema antes do final dos créditos para ver uma cena escondida, principalmente se você é fã do original.
Com: Jane Levy, Lou Taylor Pucci, Shiloh Fernandez, Jessica Lucas, Elizabeth Blackmore, Jim McLarty, Lorenzo Lamas, Rupert Degas e Phoenix Connolly
Direção: Fede Alvarez
Roteiro: Fede Alvarez e Rodo Sayagues com revisão de Diablo Cody
Duração: 91 minutos
Nota: 5 (excelente)
Refilmagens de filmes são sempre polêmicas, mas quando o criador da obra original está envolvido o resultado por surpreender. Esse é o caso de “A Morte do Demônio” (Evil Dead no original e que aqui no Brasil também é conhecido como “Uma noite alucinante”) versão 2013 que contou com Sam Raimi (diretor do original) e Bruce Campbell (protagonista do original) como produtores. O filme de 1981 foi o 1º trabalho de Raimi, então ele resolveu chamar um novato para comandar a nova versão: Fede Alvarez, diretor uruguaio iniciante que realizou o curta “Ataque de Pánico!” em 2009.
Alvarez também escreveu o roteiro junto com Rodo Sayagues e teve liberdade para dar a sua visão ao clássico do terror. Uma das coisas que ele fez foi tirar o tom de humor absurdo do original, que teve a benção de Raimi. Em compensação ele caprichou nas cenas de terror com mais brutalidade, sangue e violência. E o melhor de tudo é que ele utilizou bastante efeitos práticos com maquiagem e coisas do tipo, sem usar muito a computação gráfica, criando cenas bem interessantes sem aquele jeito “artificial”.
A história é basicamente a mesma, mas com um detalhe diferente. Temos 5 jovens (curiosamente a inicial do nome de cada um forma a palavra DEMON) que vão passar um final de semana numa cabana. Mas o objetivo era outro. Uma das jovens (Mia, interpretada por Jane Levy) tem problemas com drogas e está tentando lagar o vício após quase morrer de overdose. Aí eles acabam achando o livro dos mortos e um dos personagens acaba “libertando” o demônio que entra no corpo de Mia. Obviamente ninguém acredita nela, nem mesmo seu irmão David (Shiloh Fernandez), que acabam confundindo os sintomas de possessão com o de abstinência de drogas.
O filme segue bem a estrutura do original o respeitando bastante e criando uma nova história que como falei anteriormente é bem parecida. Mesmo sem o humor o negócio funciona muito bem. O tom é mais sério, mas ainda tem um pequeno tom mais absurdo e cômico em alguns poucos momentos. E nem por causa disso você vai levar o filme a sério, isso é importante.
Na 3ª parte que o filme realmente surpreende e justifica sua realização quando se distancia um pouco da história original trazendo novas ideias para a franquia e quem sabe futuras continuação. Claro que tudo isso com muito respeito e ótimas referências ao original, que estão espalhadas por todo o filme para os fãs se deliciarem.
O resultado é um excelente filme de terror que consegue criar o clima de tensão e angústia sendo fiel e respeitando bastante o original mostrando um novo frescor para o gênero de terror que ultimamente anda trazendo títulos bem ruins voltados para o público adolescente.
As vezes é necessário olhar para o passado e trazer novamente uma franquia clássica para mostrar que ainda existe esperança para o gênero, apesar de que nem sempre essa é uma fórmula de sucesso. Mas contando com a produção e apoio dos envolvidos do original, principalmente Raimi, a coisa fica mais fácil de dar certo.
Observação: não saiam do cinema antes do final dos créditos para ver uma cena escondida, principalmente se você é fã do original.
Gostei muito também e, do gênero terror, é até aqui o melhor que vi este ano (porra, acho que só vi 2 hahaha)
ResponderExcluirAdorei as referências e tudo mais.