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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Eu Não Faço a Menor Ideia do que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida

Título Original: Eu Não Faço a Menor Ideia do que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida (Brasil , 2013)
Com: Clarice Falcão, Rodrigo Pandolfo, Nelson Freitas, Bianca Byington, Leandro Hassum, Gregório Duvivier e Daniel Filho
Direção e Roteiro: Matheus Souza
Duração: 90 minutos


Nota: 4 (ótimo)

O diretor Matheus Souza continua seguindo seu caminho de filmes independentes no Brasil ao lançar seu 2º trabalho chamado “Eu Não Faço a Menor Ideia do que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida”. Filmado em 2011, apenas em 2013 ele conseguiu um espaço no circuito exibidor para ser lançado. Mas isso teve seu lado positivo já que a protagonista Clarice Falcão se tornou bem conhecida graças ao canal do YouTube Porta dos Fundos e também com sua carreira musical.

Seu 1º filme “Apenas o Fim” era bastante simples na sua realização, mas o roteiro era bem interessante e cheio de referências pop ao universo jovem. Aqui ele segue por esse mesmo estilo, mas consegue fazer um filme um pouco mais “elaborado”.

Como o título do filme já deixa claro, a personagem principal da história não sabe o que está fazendo com a vida dela. Clara (Clarice Falcão) é uma jovem que acabou de entrar na faculdade de medicina por influência dos pais, mas não sabe se é isso mesmo que ela quer da vida. Então vive matando aulas e vagando por perto da faculdade. Num boliche ela conhece Guilherme (Rodrigo Pandolfo de “Minha Mãe é uma Peça – o filme") que trabalha no lugar e resolve ajudá-la a inventar uma maneira de descobrir qual profissão ela deveria seguir.

Então enquanto eles passeiam e “filosofam” sobre a vida, inventam alguns testes para ela fazer e tentar descobrir qual sua verdadeira aptidão. São coisas bem bestas e criativas tipo tentar mentir em casa, isso está associada a ser advogada, ou jornalismo ela tenta ir tomar café em vários lugares para poder escrever críticas gastronômicas, e assim por diante.

A personagem Clara é uma jovem meio clichê de filmes desse estilo meio independente que misturam sensibilidade, ingenuidade e coisas do tipo. É uma espécie de Amélie Poulain brasileira já que durante esses cafés da manhã ela resolve tentar ajudar sua família incluindo tipos e avó, que rende ótimos momentos com participações especiais, misturado com o fato de Clarice Falcão ser a versão nacional de Zooey Deschanel (500 dias com ela), aquela menina fofa que se veste meio retro, meio infantil que também é cantora.

O resultado é um filme bem divertido e bonitinho que mistura bem comédia com algumas pequenas doses de drama adicionando ótimas referências pop. Uma história simples com ótimos atores. O carisma de Clarice Falcão é muito bom e a química com Rodrigo Pandolfo é boa. Apesar de alguns pequenos problemas o diretor Matheus Souza consegue fazer mais um ótimo filme onde segue mantendo o seu estilo bastante promissor.

2 comentários:

  1. Enfim um filme fofinho made in Brazil, não passou por aqui, será que vai passar?


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  2. Realmente até que enfim um filme Nacional descente.

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