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quarta-feira, 4 de junho de 2014

No Limite do Amanhã

Título Original: Edge of Tomorrow (EUA , 2014)
Com: Tom Cruise, Emily Blunt, Bill Paxton, Brendan Gleeson, Noah Taylor, Jonas Armstrong, Tony Way, Kick Gurry, Franz Drameh, Dragomir Mrsic e Charlotte Riley
Direção: Doug Liman
Roteiro: Christopher McQuarrie, Jez Butterworth e John-Henry Butterworth
Duração: 113 minutos

Nota: 4 (ótimo)

No Limite do Amanhã” pode não ser muito criativo, mas ele consegue usar vários clichês e fórmulas para criar um ótimo filme que é bastante divertido. O diretor Doug Liman é um bom diretor que tem mostrado uma boa versatilidade alternando entre filmes de pura diversão como “Sr. e Sra. Smith” ou mais sérios como “Jogo de Poder”. Aqui ele achou um bom meio termo. Agora sem dúvidas que o grande destaque do filme é a presença de Tom Cruise.


Cruise mostra que ainda tem fôlego para continuar estrelando filmes de ação. Ainda continua sendo sem sombra de dúvidas um astro do cinema. Seu carisma e talento como ator são muito bons. E ele ainda conta com um ótimo elenco que conta com a presença feminina de Emily Blunt em destaque junto com ele no cartaz do filme.

Na trama estamos em um futuro alternativo onde os humanos estão em guerra com alienigenas. Cruise vive Cage, um militar que trabalha como relações públicas do exército. Ele acaba sendo enviado para o combate. Lá ele acaba tendo contato com um alien e acaba ganhando o “poder” de acordar no mesmo dia sempre que morre. Tentando entender o que está acontecendo ele acaba se envolvendo com a grande guerreira dos humanos Rita Vrataski (Emily Blunt) que irá orientá-lo.

O roteiro usa o recurso da repetição dos eventos de forma bem parecida de filmes como “Feitiço do Tempo” (aquele com Bill Murray). Mistura cenas de combate que lembram “O resgate do soldado Ryan”, principalmente a cena inicial de batalha. E com essa mistura de idéias (poderia citar algumas outras) o filme é construído criando algo novo e que utiliza os clichês e fórmulas muito bem.

A edição ficou muito boa ao levar o espectador em determinados momentos tentar descobrir se aquela cena está ou não acontecendo pela primeira vez. E nisso a atuação do elenco é o diferencial, principalmente Cruise, para que isso funcione. E nessas repetições é interessante ver a evolução do personagem Cage.
O filme só se perde um pouco na reta final, principalmente por optar por um final que agradasse o grande público com algo bem convencional. Ou simplesmente um “final feliz”. Ainda assim o resultado é muito bom e sem dúvidas é um dos blockbusters mais divertidos do ano.

4 comentários:

Marcio Melo disse...

Fica complicado julgar a escolha pelo caminho mais fácil, Tom Cruise não entra pra perder e nego quer mesmo é faturar, ou seja, colocar um final mais "arriscado" ou "triste" poderia prejudicar a arrecadação.

Não justifica, mas explica.

Concordo contigo com tudo o que disse em relação a este filme que é sim um dos melhores blockbusters do ano.

Flávio Augusto disse...

Um Oblivion com "continue" toda vez que ele morre.

xarpire disse...

Existe um mangá e um livro com o nome de All You need is kill do qual esse filme foi baseado, e bem melhor que o filme.

Ramon Pinillos Prates disse...

Com certeza a revista deve ser melhor que o filme. Vou dar uma procurada nela depois.