Título Original: Dawn of The Planet of the Apes (EUA , 2014)
Com: Andy Serkis, Jason Clarke, Gary Oldman, Keri Russell, Kodi Smit-McPhee, Kirk Acevedo, Toby Kebbell, Judy Greer e Karin Konoval
Direção: Matt Reeves
Roteiro: Rick Jaffa, Amanda Silver e Mark Bomback
Duração: 130 minutos
Nota: 5 (excelente)
“Planeta dos Macacos - O Confronto” continua a história iniciada em “Planeta dos Macacos - A Origem” que trazia uma nova visão sobre a franquia baseada no livro de Pierre Boulle, mas que é mais conhecida pelo filme de 1968 dirigido por Franklin J. Schaffner e estrelado por Charlton Heston.
Logo no início já ficamos sabendo que se passaram 10 anos e os humanos sofreram com o vírus e apenas alguns sobreviveram. Enquanto isso, encontramos novamente com Cesar (Andy Serkis) e sua família de macacos que vive em harmonia longe dos humanos na floresta. Mas isso não fica assim por muito tempo. Uma esperança para os humanos está numa usina hidrelétrica localizada perto da casa dos macacos. Humanos e macacos chegam num acordo, mas não irá demorar em a tensão entre eles começar a aumentar.
Mais uma vez a primeira coisa que chama mais a atenção no filme são os efeitos especiais que estão ainda melhores do que o primeiro filme, que já era impressionante. Os macacos digitais estão perfeitos e são extremamente realistas. A câmera ainda dá diversos closes nos personagens, principalmente em Cesar, para mostrar a riqueza de detalhes e a qualidade dos efeitos. Depois de um tempo até se esquece que estamos diante apenas de personagens digitais.
O roteiro consegue de maneira muito boa equilibrar a discussão do tema mostrando a tensão entre humanos e macacos com um filme cheio de aventura e cenas de lutas e ação. Eu chamava a atenção para o quanto o ser humano era o vilão e a “desgraça” no primeiro filme. Enquanto aqui ele continua do mesmo jeito vemos que a evolução também traz o pior da natureza humana para os macacos. #somostodosumadesgraça
As estrelas obviamente são os macacos e nesse aspecto a mistura de efeitos visuais com a captura dos movimentos dos atores para dar vida a eles é essencial para o resultado positivo do filme. Enquanto isso os personagens humanos são apenas competentes não chegando a comprometer. É bom que eles não tiram o brilho das reais estrelas da história.
O diretor Matt Reeves (Cloverfield – Monstro) entrou bem na franquia substituindo o diretor do primeiro filme mostrando talento ao realizar um filme que segue muito bem a história trazendo um clima ainda mais sombrio e pessimista sobre a natureza humana. As cenas de ação estão ainda melhores equilibrando com uma ótima história que toca em temas polêmicos de maneira muito inteligente.
Pensando que temos aqui um típico filme de Hollywood, blockbuster do verão, em que o ponto de destaque são os efeitos especiais, é muito bom ver que ele se preocupa com outras questões sendo mais que um simples “filme pipoca” ao conseguir ser divertido e interessante sem deixar de ser inteligente. E essa franquia tem mostrado que isso é possível ao conseguir fazer um excelente filme que consiga agradar o grande público e também a crítica.
Concordo contigo na parte que diz que o filme sabe construir muito bem toda a tensão entre os humanos e os macacos, mas a parte da guerra eu não curte tanto assim hehehe
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