Dia: 07 de Novembro de 2014
Local: NET Live Brasília - Brasília – DF
Fotos de Lyanna Soares tiradas do site Cult 22
Nunca fui grande fã do Deep Purple. Meu 1º contato foi no jogo “Rock´n Roll Racing” do Super Nintendo que tinha “Highway Star” na trilha sonora. Mas eles junto com o Led Zeppelin e o Black Sabbath foram os grandes nomes do metal britânico dos anos 70. Bom, eles lançaram em 2013 um disco chamado “Now What?!” e estiveram em Brasília para turnê dele. Eu não podia perder a chance de ver eles ao vivo, por mais que não estejam no auge ou que talvez estejam “velhos” demais.
O show foi num lugar chamado NET Live Brasília e estava bastante cheio. O lugar não é dos melhores. É tipo um espaço para eventos tipo formatura e afins com um palco. Como tinha muita gente o ar condicionado não dava conta e estava bem quente. O som pelo menos estava ok. Tem também muitas pilastras que dificultam ver o palco em alguns lugares. E com a divisão de pista “vip” e pista “pobre” (onde eu estava) não dava para ver o show da melhor maneira, mas enfim.
Geralmente eles estavam abrindo o show com “Highway Star” que eu citei no início do texto e que é minha música favorita. Infelizmente em Brasília o repertório mudou e a apresentação começou com “Après Vous” do disco mais novo. Depois fui olhar e vi que nos outros shows na turnê do Brasil eles tocaram ‘Highway’, sacanagem.
O repertório teve 4 músicas desse disco novo misturadas com clássicos e músicas antigas da banda. Das novas eu destaco “Hell to Pay” que é bem animada. Obviamente que o público só virou mesmo nas mais conhecidas. Talvez a primeira a realmente “agitar” foi “Perfect Strangers” lá pela metade do show. Mas é claro que o grande momento foi quando tocaram o maior clássicos de todos: “Smoke on the Water”. Depois dessa uma pequena pausa e veio o bis com a melhor música do repertório pra mim: “Hush”, que por acaso é um cover de Billy Joe Royal regravado por eles.
A banda ao vivo é boa. O vocalista Ian Gillan apesar da idade ainda canta ok, mas obviamente que não canta no mesmo tom que cantava antes. Ele parecia estar meio cansado e seu visual destoa um pouco do resto da banda. Ele parecia um “tiozão” normal perdo de outros “tiozões roqueiros”. A parte “progressiva” da banda as vezes cansa um pouco com excesso de solos de teclado, guitarra, bateria e até de baixo. Mas apesar de todos os poréns valeu a pena para poder dizer que vi ao vivo uma das banadas mais importantes da história do rock, mesmo que não tenha sido em sua melhor fase.
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