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terça-feira, 7 de abril de 2015

Smashing Pumpkins

Abertura: Young the Giant
Dia: 27 de Março de 2015
Local: Net Live Brasília - Brasília  – DF

Smashing Pumpkins é minha banda favorita e eu já estava com ingresso e passagem comprados para o show da banda na edição 2015 do festival Lollapalooza em São Paulo quando foi anunciado um show deles aqui em Brasília, cidade que eu estou morando atualmente. Obviamente que eu não ia perder a chance de ver o show num lugar menor. Então decidi que iria ver a banda 2 vezes: uma em Brasília e outra no festival.



Young the Giant
Foto tirada por Felipe Menezes - link
Além do Pumpkins, a banda Young the Giant veio como show de abertura em Brasília sendo que eles também iriam se apresentar no Lollapalooza. Eles tem 2 discos e o show contou com uma mistura dos dois. O som da banda é bom, mas nada muito marcante numa mistura de indie pop com rock. Ainda assim tem uma ou outra música boa como “It's About Time”. O vocalista Sameer Gadhia estava bem empolgado, as vezes até mais do que a própria banda ou a própria música que estava sendo executada. Um show correto, mas que confesso não ter dado muita importância (apesar de ter ouvido os discos deles antes) por estar na expectativa da banda principal.


Smashing Pumpkins
A banda lançou um disco chamado “Monuments to an Elegy” no final de 2014. O único membro da formação original é Billy (ou seria Willian?) Corgan, que é vocalista, guitarrista e compositor das músicas. Desde a volta em 2005 o guitarrista Jeff Schroeder é o único que continua na banda. Na gravação desse último álbum a baixista Nicole Fiorentino e o baterista Mike Byrne saíram (eles estavam na formação que tocou no festival Planeta Terra em 2010) e Corgan chamou Tommy Lee do Mötley Crüe para tocar bateria. 

Já na turnê ele chamou Brad Wilk (baterista do Rage Against the Machine) e Mark Stoermer (baixista do The Killers). Os 2 são ótimos músicos e ao vivo fizeram diferença na sonoridade da banda. Wilk é um baterista mais “cru”, que toca de maneira mais “simples”, mas tem uma boa pegada e ritmo. Já Stoermer é mais tranquilo e tímido tocando sem chamar muito a atenção. Obviamente que eu senti falta de uma mulher na banda que sempre teve baixista mulher, principalmente pela falta de backing vocal, mas tudo bem. O mais importante mesmo era a presença de Corgan.

O repertório já começou com 3 clássicos na sequência que empolgaram o público (2500 pessoas segundo a produção, um público apenas ok) e esse que vos escreve com: “Cherub Rock”, "Tonight, Tonight" e "Ava Adore". Pronto, ninguém pode reclamar que ele não toca músicas antigas. A banda soube bem equilibrar as músicas colocando as mais novas misturadas. Do último disco foram 4 e os destaques ficam com "Monuments" e "One and All (We Are)".
Foto por Elaine Andrade
Corgan não é de muitas palavras durante o show e não interage muito com a platéia mais preocupado em tocar, mas dessa vez ele estava até bastante simpático e carismático. Parecia também estar feliz com a receptividade da platéia exibindo alguns sorrisos. Ele até ganhou uma camisa do Brasil personalizada (com as iniciais de seu nome: W P C) de presente de alguém da platéia, mas não entrou no clichê de vestir a camisa colocando-a em cima da caixa do retorno.

O show foi melhor do que o de 2010 pelo repertório e também por ser um show solo fora de festival, mas eu prefiro a formação de 2010. Achei um pouco “curto”, uma música que estava prevista ficou de fora (Heavy Metal Machine) e dos hits um dos que fez falta foi “Zero”. Mas o maior hit estava lá no final: “Bullet with Butterfly Wings” que fechou o show. Depois Corgan voltou sozinho com um violão e mandou uma versão acústica de “Today” cantada em coro pela platéia que até fez o barulho da distorção da guitarra, ausente na versão apenas com o violão, gerando risos no vocalista.
Valeu todo o esforço de mudar passagem e ainda sair do show para ir em casa “descansar” um pouco para às 5 da manhã (o show acabou pouco depois da meia-noite de sexta para sábado) pegar um avião para São Paulo encarar o Lollapalooza e principalmente ver os Pumpkins de novo no domingo. O próximo texto vai ser sobre o festival.

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