Abertura: Young the Giant
Dia: 27 de Março de 2015
Local: Net Live Brasília - Brasília – DF
Smashing Pumpkins é minha banda favorita e eu já estava com ingresso e passagem comprados para o show da banda na edição 2015 do festival Lollapalooza em São Paulo quando foi anunciado um show deles aqui em Brasília, cidade que eu estou morando atualmente. Obviamente que eu não ia perder a chance de ver o show num lugar menor. Então decidi que iria ver a banda 2 vezes: uma em Brasília e outra no festival.
Young the Giant
Foto tirada por Felipe Menezes - link |
Smashing Pumpkins
A banda lançou um disco chamado “Monuments to an Elegy” no final de 2014. O único membro da formação original é Billy (ou seria Willian?) Corgan, que é vocalista, guitarrista e compositor das músicas. Desde a volta em 2005 o guitarrista Jeff Schroeder é o único que continua na banda. Na gravação desse último álbum a baixista Nicole Fiorentino e o baterista Mike Byrne saíram (eles estavam na formação que tocou no festival Planeta Terra em 2010) e Corgan chamou Tommy Lee do Mötley Crüe para tocar bateria.
Já na turnê ele chamou Brad Wilk (baterista do Rage Against the Machine) e Mark Stoermer (baixista do The Killers). Os 2 são ótimos músicos e ao vivo fizeram diferença na sonoridade da banda. Wilk é um baterista mais “cru”, que toca de maneira mais “simples”, mas tem uma boa pegada e ritmo. Já Stoermer é mais tranquilo e tímido tocando sem chamar muito a atenção. Obviamente que eu senti falta de uma mulher na banda que sempre teve baixista mulher, principalmente pela falta de backing vocal, mas tudo bem. O mais importante mesmo era a presença de Corgan.
O repertório já começou com 3 clássicos na sequência que empolgaram o público (2500 pessoas segundo a produção, um público apenas ok) e esse que vos escreve com: “Cherub Rock”, "Tonight, Tonight" e "Ava Adore". Pronto, ninguém pode reclamar que ele não toca músicas antigas. A banda soube bem equilibrar as músicas colocando as mais novas misturadas. Do último disco foram 4 e os destaques ficam com "Monuments" e "One and All (We Are)".
Foto por Elaine Andrade |
O show foi melhor do que o de 2010 pelo repertório e também por ser um show solo fora de festival, mas eu prefiro a formação de 2010. Achei um pouco “curto”, uma música que estava prevista ficou de fora (Heavy Metal Machine) e dos hits um dos que fez falta foi “Zero”. Mas o maior hit estava lá no final: “Bullet with Butterfly Wings” que fechou o show. Depois Corgan voltou sozinho com um violão e mandou uma versão acústica de “Today” cantada em coro pela platéia que até fez o barulho da distorção da guitarra, ausente na versão apenas com o violão, gerando risos no vocalista.
Valeu todo o esforço de mudar passagem e ainda sair do show para ir em casa “descansar” um pouco para às 5 da manhã (o show acabou pouco depois da meia-noite de sexta para sábado) pegar um avião para São Paulo encarar o Lollapalooza e principalmente ver os Pumpkins de novo no domingo. O próximo texto vai ser sobre o festival.
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