É impressionante ver uma franquia como John Wick chegar ao seu 3º filme. Um filme sem grandes pretensões, mas que hoje já pode ser considerado um enorme “respiro” no gênero ação. O diretor Chad Stahelski transformou uma premissa simples, um ex-assassino voltar à ativa para vingar a morte do seu cachorro, em um universo complexo e interessante.
A cada novo capítulo novos elementos são apresentados e é difícil não se encantar com ele. Porém o grande trunfo de “John Wick 3: Parabellum” é a presença de Keanu Reeves, ator mais que perfeito para o papel do protagonista que fala pouco, mas transborda carisma, além de muita “porrada” nos seus adversários.
Parabellum começa exatamente após o filme anterior, ao mostrar John Wick em fuga antes que perca seus privilégios de assassino. Agora ele é o alvo e terá que escapar de diversos ex-colegas de trabalho em busca da ótima recompensa financeira. Mais uma vez o diretor Chad Stahelski constrói uma narrativa minimamente interessante para que possamos ver diversas cenas de luta e ação, mas vale ressaltar que esse 3º capítulo apresenta a história mais atraente da franquia até aqui.
Parabellum começa exatamente após o filme anterior, ao mostrar John Wick em fuga antes que perca seus privilégios de assassino. Agora ele é o alvo e terá que escapar de diversos ex-colegas de trabalho em busca da ótima recompensa financeira. Mais uma vez o diretor Chad Stahelski constrói uma narrativa minimamente interessante para que possamos ver diversas cenas de luta e ação, mas vale ressaltar que esse 3º capítulo apresenta a história mais atraente da franquia até aqui.
Outro cuidado de Stahelski foi não transformar John Wick 3 em um filme “maior” que o anterior simplesmente por ser uma continuação, já que geralmente em Hollywood isso é uma “regra” em franquias desse gênero. O diretor se preocupou apenas em não se repetir demais, apresentando ao espectador cenas de lutas e ação ainda mais interessantes e bem construídas que os anteriores.
Um dos elementos que ajuda nesse aspecto é o uso de cachorros nas cenas de luta. Os animais influenciam bastante na dinâmica dos conflitos e é utilizada de forma brilhante pelo diretor. E usá-los também é uma idéia genial, já que a franquia só existe por causa da morte de um deles: o pet do protagonista.
No mais, Stahelski mantém o primor técnico com uma fotografia incrível que filme as cenas de lutas e ação de maneira precisa, sem que o espectador fique confuso ou perdido em momento algum dentro do que é visto na tela. Além disso, o cineasta constrói o espetáculo de forma verossímil, ainda que em alguns momentos o “absurdo” se sobressaia. Mas isso é inevitável em filmes do gênero.
É interessante também observar o aprofundamento do protagonista, cada vez mergulhando mais dentro de suas atitudes em busca de seus princípios, mesmo que para isso seja necessário realizar diversos sacrifícios. Keanu Reeves pode não ser um grande ator dramático, mas seu carisma é inegável, principalmente seu talento como ator de ação.
Para compensar suas limitações dramáticas, o elenco tem nomes como Halle Berry, Laurence Fishburne, Anjelica Huston e Ian McShane, que brilham quando estão na tela. E Parabellum ainda reserva espaço para outro nome de filmes de ação ter uma nova chance: Mark Dacascos, que fez diversos longas “lado B” do gênero.
Em síntese “John Wick 3: Parabellum” é um ótimo filme de ação e também o melhor e mais interessante da franquia até aqui. O diretor Chad Stahelski prova mais uma vez seu talento no gênero, mantendo o padrão de qualidade da franquia em 3 longas.
Classificação:
Título Original: John Wick: Chapter 3 - Parabellum (EUA, 2019)
Com: Keanu Reeves, Halle Berry, Laurence Fishburne, Mark Dacascos, Asia Kate Dillon, Lance Reddick, Anjelica Huston e Ian McShane
Direção: Chad Stahelski
Roteiro: Derek Kolstad, Shay Hatten e Chris Collins; história de Derek Kolstad
Marc Abrams
Duração: 131 minutos
Com a introdução (a explicação de como a trilogia começou), eu lembrei que assisti o 1o! Lembro que achei ok, mas tentarei ver o demais...
ResponderExcluirSe achou apenas ok não sei se vale a pena insistir.
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