Tim Burton tem sérias chances se emplacar dois filmes no meu top 10 de melhores filmes desse ano. Ele volta a se reunir com seus companheiros de sempre: Johnny Depp e Danny Elfman.
Doze anos atrás, em 1993, Burton tinha criado a história para “O Estranho Mundo de Jack”. Uma animação em stop-motion (feita com bonecos, com seus movimentos capturados quadro-a-quadro). O filme era um musical, com visual gótico (bem a cada de Burton) e não fez muito sucesso nos cinemas, mas acabou ganhando força em vídeo e na televisão, virando um fenômeno. Hoje ele está presente nas principais lojas em versão especial em dvd e sempre acaba sendo exibido em sessões especiais no dia das bruxas. Isso é claro, lá nos EUA.
Sendo assim, “A noiva-cadáver” acabou ganhando status de superprodução, e tem muitas ligações com o Estranho mundo de Jack. Uma das diferenças é em relação as músicas. Enquanto Jack seguia um estilo mais parecido como uma ópera, a Noiva tem músicas mais pop. Tudo isso graças ao gênio Danny Elfman, que mais uma vez compôs e cantou algumas músicas. O resultado são músicas que lembram muito o estilo usado na fantástica fábrica.
A história foi baseada em uma lenda do folclore russo que Tim Burtou leu e começou a fazer rascunhos dos personagens. Vitor (voz de Johnny Depp) é um rapaz que é forçado por seus pais a se casar com Victoria (Emily Watson). Detalhe é que eles iriam se conhecer no dia do casamento. Tudo isso se passa no Europa do século 19. Durante o ensaio do casamento regido pelo pastor Gaswells (Christopher Lee), Victor acaba fazendo algumas besteiras, e após levar bronca do pastor acaba fugindo para a floresta. Eis então que ele acaba se casando sem querer (para entender isso só vendo, para não estragar ainda mais a história) com Emily (Helena Bonham Carter), a noiva-cadáver e acaba indo parar no mundo dos mortos.
A ironia do filme já começa no mundo dos mortos, um lugar colorido e alegre, totalmente diferente do mundo dos vivos. Uma fábula bem interessante e totalmente com a cara de Burton. Claro que ao passar a idéia do filme para o estúdio, os produtores ficaram meio receosos com o título da história, que queria sugerir um outro título. “Como chamaria? A noiva-mais-ou-menos-viva”, falou Burton em tom de ironia.
Enquanto estava filmando o fantástica fábrica, no final do dia ele recebia o material filmado por Mike Johnson. Para quem não sabe, Burton já foi animador da Disney, mas desistiu da carreira por não ter a paciência necessária. Então cabia a Mike cuidar do dia a dia das filmagens e fazer com que tudo saísse da maneira que Burton queria.
O resultado é um filme divertido, muito legal, muito bom mesmo. Eu posso até afirmar que saí do cinema com vontade de casar. Mas se eu for explicar o por que disso, posso acabar estragando alguma coisa. Depois de assistir vocês me perguntam que eu conto.
Doze anos atrás, em 1993, Burton tinha criado a história para “O Estranho Mundo de Jack”. Uma animação em stop-motion (feita com bonecos, com seus movimentos capturados quadro-a-quadro). O filme era um musical, com visual gótico (bem a cada de Burton) e não fez muito sucesso nos cinemas, mas acabou ganhando força em vídeo e na televisão, virando um fenômeno. Hoje ele está presente nas principais lojas em versão especial em dvd e sempre acaba sendo exibido em sessões especiais no dia das bruxas. Isso é claro, lá nos EUA.
Sendo assim, “A noiva-cadáver” acabou ganhando status de superprodução, e tem muitas ligações com o Estranho mundo de Jack. Uma das diferenças é em relação as músicas. Enquanto Jack seguia um estilo mais parecido como uma ópera, a Noiva tem músicas mais pop. Tudo isso graças ao gênio Danny Elfman, que mais uma vez compôs e cantou algumas músicas. O resultado são músicas que lembram muito o estilo usado na fantástica fábrica.
A história foi baseada em uma lenda do folclore russo que Tim Burtou leu e começou a fazer rascunhos dos personagens. Vitor (voz de Johnny Depp) é um rapaz que é forçado por seus pais a se casar com Victoria (Emily Watson). Detalhe é que eles iriam se conhecer no dia do casamento. Tudo isso se passa no Europa do século 19. Durante o ensaio do casamento regido pelo pastor Gaswells (Christopher Lee), Victor acaba fazendo algumas besteiras, e após levar bronca do pastor acaba fugindo para a floresta. Eis então que ele acaba se casando sem querer (para entender isso só vendo, para não estragar ainda mais a história) com Emily (Helena Bonham Carter), a noiva-cadáver e acaba indo parar no mundo dos mortos.
A ironia do filme já começa no mundo dos mortos, um lugar colorido e alegre, totalmente diferente do mundo dos vivos. Uma fábula bem interessante e totalmente com a cara de Burton. Claro que ao passar a idéia do filme para o estúdio, os produtores ficaram meio receosos com o título da história, que queria sugerir um outro título. “Como chamaria? A noiva-mais-ou-menos-viva”, falou Burton em tom de ironia.
Enquanto estava filmando o fantástica fábrica, no final do dia ele recebia o material filmado por Mike Johnson. Para quem não sabe, Burton já foi animador da Disney, mas desistiu da carreira por não ter a paciência necessária. Então cabia a Mike cuidar do dia a dia das filmagens e fazer com que tudo saísse da maneira que Burton queria.
O resultado é um filme divertido, muito legal, muito bom mesmo. Eu posso até afirmar que saí do cinema com vontade de casar. Mas se eu for explicar o por que disso, posso acabar estragando alguma coisa. Depois de assistir vocês me perguntam que eu conto.
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