Título Original: Sunshine (2007)
Elenco: Michelle Yeoh, Cillian Murphy, Chris Evans, Rose Byrne, Cliff Curtis, Troy Garity, Hiroyuki Sanada e Benedict Wong
Diretor: Danny Boyle
Duração: 107 minutos
O diretor Danny Boyle junta-se mais uma vez ao escritor Alex Garland, depois de terem trabalhados juntos em “Extermínio” e “A Praia”, do qual o livro é de autoria do próprio Alex. Agora em “Sunshine – Alerta Solar”, eles entram no mundo da ficção científica.
Fazer um filme desse gênero é sempre complicado, muita especulação sobre o futuro, além de grandes clássicos já terem abordado o tema de maneira triunfal. Então nada melhor do que buscar inspiração nesses filmes. É clara a influência de obras como “2001 Uma odisséia no espaço” de Stanley Kubrick, “Solaris”, grande obra literária de Stanislaw Lem que ganhou duas versões para o cinema nas mãos de Andrei Tarkovsky (1972) e Steven Soderbergh (2002) respectivamente, e “Alien – o 8º passageiro” de Ridley Scot.
A história mostra uma missão num futuro próximo para salvar a terra de ser congelada por causa da extinção do sol. O objetivo é levar uma bomba o mais próximo do sol para tentar ressucitá-lo. O problema é que não se sabe de a coisa vai funcionar, tudo é muito teórico, e para completar uma missão com o mesmo objetivo tinha sido mandada antes, mas a nave se perdeu e não se teve mais notícias dela. Então cabe aos 8 tripulantes da nave Icarus II a esperança de conseguir fazer o sol funcionar novamente. Claro que eles irão enfrentar vários problemas, incluindo o paradeiro da primeira Icarus. Mas melhor não falar demais para não estragar as surpresas.
Atualmente a Terra se preocupa com o problema do aquecimento global. O sol não costuma ser tema de filmes de ficção científica, geralmente a vida inteligente em outros planetas é o tema mais abordado. É até engraçado pensar no problema contrário abordado no filme, que seria a extinção do sol, mas não deixa de ser um problema a ser enfrentado num futuro não muito distante.
O visual do filme é impressionante, daquele tipo que deve ser apreciado em uma sala de cinema. As cenas no espaço, o movimento e o interior da nave lembram muito o já citado '2001', que sempre acaba sendo uma grande referência. Se preparem para cenas bastantes bonitas, como por exemplo a visão do planeta Mércurio. Algumas cenas tem uma claridade bem forte. Como as legendas dos filmes no cinema são brancas, sempre em cenas mais claras rola uma dificuldade em conseguir lê-las. Felizmente alguém teve a brilhante idéia de colocar a legenda na cor preta nessa hora, facilitando bastante a leitura.
A trilha sonora ficou por conta de John Murphy junto com a banda Underworld, que costumam sempre colaborar para trilhas dos filmes de Boyle, como feito anteriormente em “Trainspotting”, “A Praia” e “Por uma vida menos ordinária” (Underworld) e “Extermínio” (Murphy). Para quem não sabe inglês, o interessante é que no final do filme rolam duas músicas (as únicas cantadas) enquanto rolam os créditos com legendas com a tradução da letra, e também um video com, digamos assim, os melhores momentos do filme. Vale a pena ficar para conferir.
Boyle acertou a mão mais uma vez, mostrando que é um diretor bastante versátil e não é preso a nenhum gênero. Depois de se arriscar até em comédia romântica (“Por uma vida menos ordinária”), terror (“Extermínio”) e filmes estrelados por crianças (“Caiu do céu”), mostra seu talento para a direção no mundo da ficção científica. Com certeza um dos filmes mais interessantes desse ano nos cinemas, sério candidato a entrar na minha lista de melhores do ano. É aguardar pra ver o que vem por aí.
Elenco: Michelle Yeoh, Cillian Murphy, Chris Evans, Rose Byrne, Cliff Curtis, Troy Garity, Hiroyuki Sanada e Benedict Wong
Diretor: Danny Boyle
Duração: 107 minutos
O diretor Danny Boyle junta-se mais uma vez ao escritor Alex Garland, depois de terem trabalhados juntos em “Extermínio” e “A Praia”, do qual o livro é de autoria do próprio Alex. Agora em “Sunshine – Alerta Solar”, eles entram no mundo da ficção científica.
Fazer um filme desse gênero é sempre complicado, muita especulação sobre o futuro, além de grandes clássicos já terem abordado o tema de maneira triunfal. Então nada melhor do que buscar inspiração nesses filmes. É clara a influência de obras como “2001 Uma odisséia no espaço” de Stanley Kubrick, “Solaris”, grande obra literária de Stanislaw Lem que ganhou duas versões para o cinema nas mãos de Andrei Tarkovsky (1972) e Steven Soderbergh (2002) respectivamente, e “Alien – o 8º passageiro” de Ridley Scot.
A história mostra uma missão num futuro próximo para salvar a terra de ser congelada por causa da extinção do sol. O objetivo é levar uma bomba o mais próximo do sol para tentar ressucitá-lo. O problema é que não se sabe de a coisa vai funcionar, tudo é muito teórico, e para completar uma missão com o mesmo objetivo tinha sido mandada antes, mas a nave se perdeu e não se teve mais notícias dela. Então cabe aos 8 tripulantes da nave Icarus II a esperança de conseguir fazer o sol funcionar novamente. Claro que eles irão enfrentar vários problemas, incluindo o paradeiro da primeira Icarus. Mas melhor não falar demais para não estragar as surpresas.
Atualmente a Terra se preocupa com o problema do aquecimento global. O sol não costuma ser tema de filmes de ficção científica, geralmente a vida inteligente em outros planetas é o tema mais abordado. É até engraçado pensar no problema contrário abordado no filme, que seria a extinção do sol, mas não deixa de ser um problema a ser enfrentado num futuro não muito distante.
O visual do filme é impressionante, daquele tipo que deve ser apreciado em uma sala de cinema. As cenas no espaço, o movimento e o interior da nave lembram muito o já citado '2001', que sempre acaba sendo uma grande referência. Se preparem para cenas bastantes bonitas, como por exemplo a visão do planeta Mércurio. Algumas cenas tem uma claridade bem forte. Como as legendas dos filmes no cinema são brancas, sempre em cenas mais claras rola uma dificuldade em conseguir lê-las. Felizmente alguém teve a brilhante idéia de colocar a legenda na cor preta nessa hora, facilitando bastante a leitura.
A trilha sonora ficou por conta de John Murphy junto com a banda Underworld, que costumam sempre colaborar para trilhas dos filmes de Boyle, como feito anteriormente em “Trainspotting”, “A Praia” e “Por uma vida menos ordinária” (Underworld) e “Extermínio” (Murphy). Para quem não sabe inglês, o interessante é que no final do filme rolam duas músicas (as únicas cantadas) enquanto rolam os créditos com legendas com a tradução da letra, e também um video com, digamos assim, os melhores momentos do filme. Vale a pena ficar para conferir.
Boyle acertou a mão mais uma vez, mostrando que é um diretor bastante versátil e não é preso a nenhum gênero. Depois de se arriscar até em comédia romântica (“Por uma vida menos ordinária”), terror (“Extermínio”) e filmes estrelados por crianças (“Caiu do céu”), mostra seu talento para a direção no mundo da ficção científica. Com certeza um dos filmes mais interessantes desse ano nos cinemas, sério candidato a entrar na minha lista de melhores do ano. É aguardar pra ver o que vem por aí.
Isso das legendas brancas em imagens claras é foda mesmo, espero que essa idéia das legendas pretas continue em outros filmes, porque é algo que prejudica muito às vezes.
ResponderExcluireu não gostei do filme em si. só do visual. como tu disse, é complicado tu lidar com um tema que já foi explorado com maestria..
ResponderExcluire o obstáculo da missão é absolutamente, sei lá, ridículo.
agora, quase fiquei cega essa semana pq assisti esse, seguido do The Fountain do Aronofsky, em DVD. gente, é muita luz pro meu gosto.
que venha Pornô!
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