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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Onde os Fracos não Têm Vez

Título Original: No Country for Old Men (2007)
Com: Javier Bardem, Josh Brolin, Tommy Lee Jones, Kelly Macdonald, Woody Harrelson, Stephen Root e Garret Dillahunt
Direção e Roteiro: Ethan e Joel Coen
Duração: 122 minutos


Nota: 5 (excelente)

Se existe algo sempre presente nos filmes dos irmãos Coen, com certeza é o senso de humor, mais precisamente o humor negro. O tom irônico é bastante característico em sua filmografia, não importa qual seja o gênero que eles abordem. Em “Onde os Fracos não têm vez” o faroeste talvez seja a classificação mais próxima que pode ser definida, mas se passa em tempos mais atuais, mais precisamente no início dos anos 80.

Baseado no livro publicado em 2005 chamado “Onde os velhos não tem vez” de Cormac McCarthy, a história se passa no Texas, onde o clima quente, árido e desértico o transforma no ambiente ideal para um faroeste. Alias o título do livro é uma tradução muito melhor do título original do filme, que não se encaixa muito bem a trama, podendo causar uma má interpretação sobre o que o filme se trata.

São 3 histórias e personagens diferentes que se cruzam. Llewelyn Moss (Josh Brolin) é um sujeito comum, aposentado e veterano de guerra, que encontra por acaso durante uma caça umas picapes no meio do deserto com algumas pessoas mortas ao redor. Ele também encontra uma maleta de dinheiro e resolve ficar com ela. Ele só não imaginava na encrenca que estava se metendo, pois o dinheiro pertence a Anton Chigurh (Javier Bardem), um assassino profissional sem escrúpulos ou limite que irá fazer de tudo para recuperar o que é seu.

O terceiro é de certa forma o personagem principal da história, o xerife Ed (Tommy Lee Jones), que está prestes a se aposentar na profissão que foi a mesma de seu pai e seu avô. Principal pois é onde o título se encaixa, o “velho” da história, que não consegue mais entender o mundo atual, onde os crimes estão cada vez mais violentos e sem explicação racional.

Uma típica história americana sobre ambição sem limites, mas que ganha uma visão bastante interessante sob o olhar dos Coen. Junto a um grande elenco, com maior destaque para a excelente performance do ator espanhol Javier Bardem, o resultado é um excelente filme, talvez um dos melhores dos Coen. Uma mistura perfeita de suspense, humor e excelentes atuações, isso sem falar da ótima história.

Indicado a 8 Oscar, incluindo melhor filme, ele é um dos favoritos, principalmente na categoria de melhor ator coadjuvante com Javier Bardem.

4 comentários:

  1. Ainda acho que se fosse roteiro original seria bem mais genial ahauhauhauha
    Mas essa nota 5 ai man... porra... tire a suspeita que vc é fã dos caras e considere esse final ai que vira 4 rapidinho AHUahuAHUAha
    Cabia uma cacetada de coisas absurdas ainda no filme, pra Tommy Lee Jones se indignar mais ainda. Talvez até se matar e não se aposentar.
    AHAuhaUHAuh

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  2. Eu não vi ainda nem posso comentar o seu "excelente"

    [modo chato on]
    " que nem não se encaixa muito bem a trama, podendo causa uma má interpretação "

    Dois erros:
    - que nem não
    - podendo causaR uma

    [modo chato off]

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  3. Anônimo11:25 PM

    Muito bom, assisti ontem!! O tipo de filme q eu tinha certeza q vc ia gostar! hahaha Quando assisti, tinha um cara na fileira de tras q convulsionava de rir nas cenas mais toscas. Claro q só me lembrei de vc! hehehe

    Sou suspeita pq sou fã de javier bardem, mas ele ta otimo no filme! Aquela cara de maniaco e o cabelinho de beiçola estao impagaveis!! Eu nao diria q o personagem dele é de um assassino profissional, é de um psicopata mesmo!

    PS: bablo é mto chato, cara! hahaha

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  4. Filme do ano, talve só Sangue Negro bata. O final é absurdamente genial.

    "E ai eu acordei"

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