Título Original: Southland Tales (2007)
Com: Dwayne "The Rock" Johnson, Seann William Scott, Sarah Michelle Gellar, Justin Timberlake, Wallace Shawn, Miranda Richardson, Mandy Moore, Kevin Smith, John Larroquette e Jon Lovitz
Direção e Roteiro: Richard Kelly
Duração: 144 minutos
Nota: 1 (ruim)
Alguns diretores de filmes parecem perder o rumo após o primeiro trabalho de destaque. Tem aqueles que simplesmente não acertam mais a mão, mas os piores são os que virão meio “megalomaníacos”. Posso citar o caso recente ocorrido com Darren Aronofsky que depois de “PI” e “Réquiem para um sonho” surtou com “Fonte da Vida”.
Infelizmente caso parecido com Richard Kelly, conhecido pelo excelente Donnie Darko. Ele resolveu fazer um épico futurista com 3 horas de duração e acabou quebrando a cara feio. “Southland Tales - O Fim do Mundo” foi exibido em 2006 no festival de Cannes e teve uma péssima recepção. Mais de 1 ano depois e muitos cortes reduzindo a duração para “apenas” 144 minutos, foi lançado nos cinemas e foi um desastre total de público. Aqui no Brasil o lançamento acabou sendo direto em DVD.
Tentar explicar a história do filme é até meio uma perda de tempo, mas vou tentar falar alguma coisa. Numa realidade alternativa os EUA sofreram um ataque nuclear em 2005 que levou o país a 3ª Guerra Mundial. O país está sob uma espécie de lei marcial e uma agência chamada US-IDENT monitora toda a sociedade. Então em uma Los Angeles caótica graças a um grupo revolucionário. No meio dessa loucura iremos acompanhar a jornada de Boxer Santaros (Dwayne Johnson), um ator de filmes de ação com amnésia; Krysta Now (Sarah Michelle Gellar), uma ex-atriz pornô que está criando um reality show; e os irmão gêmeos Roland e Ronald Taverner (Seann William Scott), que terão seus destinos cruzados com o futuro da humanidade (!?).
Inicialmente a visão mostrada do futuro alternativo parece até intrigante e interessante, mas ao desenrolar da história a coisa vai se tornando cada vez mais absurda, incoerente, sem sentido e totalmente frustrante. O filme já começa errado com a escolha dos protagonistas. Nenhum dos 3 parece a vontade em seus papéis e não agüentam a “dramaticidade” da história.
‘Southland’ é daqueles filmes que são tão ruins que não da nem para rir das tosqueiras porque ele tenta o tempo todo soar sério. Mas com uma história tão absurda e um elenco tão sem inspiração fica difícil levá-lo a sério.
A megalomania do diretor foi tanta que a história é divida em capítulos e começa no 4º (!?). Como assim? É Guerra nas Estrelas é? Enfim, depois fui descobrir os 3 primeiros capítulos foram lançados como uma revista em quadrinhos. Supostamente a idéia era ter uma “experiência interativa”. Parece que tem também um site para ligar tudo. Bom, eu já perdi meu tempo vendo o filme e obviamente não fui atrás nem de site e muito menos de revista.
No meio disso tudo quem acaba se destacando no elenco é Justin Timberlake que tem a melhor cena do filme num devaneio de uso de drogas dublando e dançando uma música do The Killers. Essa é a melhor parte do filme. Outra presença que vale citar é de Christopher Lambert, o bom e velho Highlander. Outro que aparece e eu nem reconheci é o diretor e também ator Kevin Smith.
Desastre é o principal adjetivo a ser aplicado a esse filme. É uma pena ver um diretor que fez um filme tão legal fazer algo tão bizarro quanto isso. Enfim, quem sabe no seu próximo trabalho ele consegue acertar.
Com: Dwayne "The Rock" Johnson, Seann William Scott, Sarah Michelle Gellar, Justin Timberlake, Wallace Shawn, Miranda Richardson, Mandy Moore, Kevin Smith, John Larroquette e Jon Lovitz
Direção e Roteiro: Richard Kelly
Duração: 144 minutos
Nota: 1 (ruim)
Alguns diretores de filmes parecem perder o rumo após o primeiro trabalho de destaque. Tem aqueles que simplesmente não acertam mais a mão, mas os piores são os que virão meio “megalomaníacos”. Posso citar o caso recente ocorrido com Darren Aronofsky que depois de “PI” e “Réquiem para um sonho” surtou com “Fonte da Vida”.
Infelizmente caso parecido com Richard Kelly, conhecido pelo excelente Donnie Darko. Ele resolveu fazer um épico futurista com 3 horas de duração e acabou quebrando a cara feio. “Southland Tales - O Fim do Mundo” foi exibido em 2006 no festival de Cannes e teve uma péssima recepção. Mais de 1 ano depois e muitos cortes reduzindo a duração para “apenas” 144 minutos, foi lançado nos cinemas e foi um desastre total de público. Aqui no Brasil o lançamento acabou sendo direto em DVD.
Tentar explicar a história do filme é até meio uma perda de tempo, mas vou tentar falar alguma coisa. Numa realidade alternativa os EUA sofreram um ataque nuclear em 2005 que levou o país a 3ª Guerra Mundial. O país está sob uma espécie de lei marcial e uma agência chamada US-IDENT monitora toda a sociedade. Então em uma Los Angeles caótica graças a um grupo revolucionário. No meio dessa loucura iremos acompanhar a jornada de Boxer Santaros (Dwayne Johnson), um ator de filmes de ação com amnésia; Krysta Now (Sarah Michelle Gellar), uma ex-atriz pornô que está criando um reality show; e os irmão gêmeos Roland e Ronald Taverner (Seann William Scott), que terão seus destinos cruzados com o futuro da humanidade (!?).
Inicialmente a visão mostrada do futuro alternativo parece até intrigante e interessante, mas ao desenrolar da história a coisa vai se tornando cada vez mais absurda, incoerente, sem sentido e totalmente frustrante. O filme já começa errado com a escolha dos protagonistas. Nenhum dos 3 parece a vontade em seus papéis e não agüentam a “dramaticidade” da história.
‘Southland’ é daqueles filmes que são tão ruins que não da nem para rir das tosqueiras porque ele tenta o tempo todo soar sério. Mas com uma história tão absurda e um elenco tão sem inspiração fica difícil levá-lo a sério.
A megalomania do diretor foi tanta que a história é divida em capítulos e começa no 4º (!?). Como assim? É Guerra nas Estrelas é? Enfim, depois fui descobrir os 3 primeiros capítulos foram lançados como uma revista em quadrinhos. Supostamente a idéia era ter uma “experiência interativa”. Parece que tem também um site para ligar tudo. Bom, eu já perdi meu tempo vendo o filme e obviamente não fui atrás nem de site e muito menos de revista.
No meio disso tudo quem acaba se destacando no elenco é Justin Timberlake que tem a melhor cena do filme num devaneio de uso de drogas dublando e dançando uma música do The Killers. Essa é a melhor parte do filme. Outra presença que vale citar é de Christopher Lambert, o bom e velho Highlander. Outro que aparece e eu nem reconheci é o diretor e também ator Kevin Smith.
Desastre é o principal adjetivo a ser aplicado a esse filme. É uma pena ver um diretor que fez um filme tão legal fazer algo tão bizarro quanto isso. Enfim, quem sabe no seu próximo trabalho ele consegue acertar.
Adorei seus filmes e adorei principalmente ver um ator como voce em ação!espero que sua carreira seja muito longa...
ResponderExcluirpois não podemos ficar sem um ator charmoso e competente como voce!
bjs de uma grande fã sua...te adoro seann willian scott
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ResponderExcluirSouthland Tales recebeu uma avalanche de críticas negativas, porém não estou entre os detratores. Sou admirador do trabalho de Richard Kelly e vou tentar explicar um pouco o enredo.
ResponderExcluirENREDO COM SPOILERS
Após a explosão e o início da terceira guerra mundial os cientistas (e neomarxistas) estudam e descobrem uma forma de combustível alternativo, denominado carma fluído. As ondas oceânicas são a força-motriz da geringonça que produz o carma fluído. Porém, seu funcionamento acarreta a desaceleração planetária e o aparecimento de uma fenda na quarta dimensão, ou seja, uma espécie de máquina do tempo no deserto. Os cientistas enviam Boxer Santaros como cobaia da experiência, ou seja, encontrar o seu "eu" passado e futuro. O Boxer Santaros do presente é assassindo por Serpentine (a oriental namorada do Barão) e quem retorna é o Boxer Santaros "eu" do futuro. Todavia, Boxer Santaros foi conduzido ao deserto pelo policial Ronald e este entrou na fenda da quarta dimensão. Então, retornam do deserto, Boxer Santaros (do futuro) Ronald (do presente) e Roland (eu futuro de Ronald), todos com amnésia. Estes dois permanecem sob o domínio dos neomarxistas e Boxer Santaros (do futuro) sob a proteção de Krysta Now. Boxer Santaros (do futuro) escreve um roteiro para o filme denominado "The Power", sendo divulgado pela internet e chegando as mãos dos neomarxistas ("é isto mesmo Senhor Santaros, o mundo termina exatamente como o senhor imaginou") O roteiro descreve os acontecimentos até o fim do mundo. Roland, progressivamente vai se dando conta que é o "eu" futuro de Ronald. Percebe a necessidade em encontrar Ronald e que algo ruim está para acontecer, pois Ronald se sente culpado por desfigurar o piloto Abilene numa manobra desastrosa no Iraque. Surge uma nova droga, o carma fluído sintetizado. Desenvolvida e testada pelo Barão em soldados americanos que retornaram do Iraque e que é capaz de alterar a percepção mental de espaço e tempo. Conecta o usuário aos seus diferentes "eus" e os usuários entre si ("basta seguir o fluxo do sangue") Roland injeta carma fluído em seu pescoço com o propósito de rastrear e encontrar seu "eu" presente, ou seja, Ronald. Enquanto isso, os cientistas revelam à Boxer Santaros, a natureza do corpo incinerado no deserto e que se encontra no Zeppelin do Barão, ou seja, um Boxer Santaros do passado. Boxer Santaros descobre que é o "eu" futuro e que seu roteiro são acontecimentos reais e previstos por ele. É revelado que a quarta dimensão entrará em colapso quando os dois "eus" do policial Ronald se encontrarem e apertarem as mãos. Os neomarxistas usaram o roteiro de Boxer Santaros para dar o golpe final no capitalismo e acabar de vez com a célula republicana. Ele escreveu o futuro e no encontro dos dois "eus" de Ronald, o furgão sobe até o Zeppelin do Barão, surgindo o momento propício para o terrorista neomarxista disparar o foguete e acabar com o capitalismo. ("e é assim que o mundo acaba, não num choro, mas numa explosão) A explosão do Zeppelin que Boxer Santaros tenta evitar no último instante, buscando evacuar o dirigível. Além disso, há um segundo plano, se o roteiro de Boxer Santaros falhasse, os neomarxistas divulgariam o vídeo de Santaros e Krysta transando para desmoralizar os republicanos nas eleições. Porém, o mundo permanece intacto perante o furgão e o aparecimento do vórtice da quarta dimensão. Consuma-se o encontro e o aperto de mão de Ronald e Roland. Os dois "eus" do policial se tornam um só e o mesmo quando o reflexo de Ronald desaparece dos olhos de Roland ("e é assim que o mundo acaba, não com um choro, mas com um aperto de mão") Será que a quarta dimensão entrou em colapso? Será que o mundo acabou?
CURIOSIDADES
ResponderExcluirNo início do filme, quando Roland está brincando em frente ao espelho e percebe um atraso na imagem. Dá a entender que se Roland é um "eu" futuro de Ronald, suas ações ultrapassam o presente e o diretor se vale de uma metáfora para instigar o espectador. O "eu" futuro de Ronald antecipa os próprios atos. Além do fato de Boxer Santaros ter permanecido 69 minutos no deserto com seu outro "eu" e surgir uma Proposição 69 que é defendida pelos republicanos e rechaçada pelos neomarxistas. Porém, o enredo falha em não explicar o que pensa Roland ao ver Ronald amarrado e sedado nas mãos dos neomarxistas no início do filme. Pensa ser um irmão gêmeo ou tem consciência que é seu "eu" presente?