propaganda

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Tears for Fears


11 de Outubro de 2011
Centro de Convenções – Brasília – DF

Foto tirada do site do Correio Braziliense

Confesso que nunca fui fã do Tears for Fears. Eles fizeram bastante sucesso nos anos 80. Quando soube que ia ter show aqui em Brasília resolvi ouvir e descobri que conhecia os maiores hits e gostava, só não sabia. Então resolvi ir conferir o show que foi uma grata surpresa. A banda envelheceu bem e ainda não da sinais de decadência, pelo menos não em cima do palco.

Formada pela dupla Roland Orzabal (guitarra e vocal) e Curt Smith (baixo e vocal), o Tears for Fears conta com músicos contratados para o show. A dupla é responsável pelas composições e os vocais, enquanto o resto dos músicos da conta do resto dos instrumentos: Doug Petty nos teclados, Jamie Wollam na bateria, Charlton Pettus na guitarra e Michael Wainwright nas vozes de apoio que contou também com Afton Hafley em uma canção.

Os principais destaques da banda são o tecladista responsável pela sonoridade principal da banda e o backing vocal Michael Wainwright. Ele até deu uma canja somente voz e violão antes da banda subir ao palco. Sua voz é impressionante e com seus agudos potentes ficou responsável pelo dueto com Roland na música “Woman in chains”, originalmente cantado por Oleta Adams, recebendo muitas palmas da platéia.

A banda já abriu o show com um dos seus maiores sucessos: “Everybody wants to rule the world”, mostrando que a noite seria uma celebração de hits para agradar a público. Foram ao todo 17 músicas e quase todas eram grandes hits como “Sowing the seeds of love”, “Advice for the young at heart” e “Shout”, só para citar alguns.

O repertório contou também com uma homenagem a Michael Jackson com uma versão bem interessante de “Billie Jean” de Michael Jackson. Um “estranho tributo” como falou Roland antes de executar a canção.

Tanto Roland como Curt se mostraram bastantes simpáticos com a platéia. O primeiro até se comunicou um pouco em português enquanto o outro mesmo em inglês admitiu ser fã do trabalho de Niemeyer e de estar feliz em estar em Brasília. Mas o mais importante é que ambos continuam cantando muito bem.

Sem dúvidas o grande apelo da banda é o saudosismo, mas mesmo assim após 30 anos de banda é bom ver que eles continuam muito bem ao vivo mantendo a qualidade e coerência musical. Isso tudo somado as grandes canções fizeram um excelente show.

2 comentários:

Marcio Melo disse...

Também nunca fui fã, mas gosto de algumas canções da banda. Se rolasse aqui em Salvador eu com toda certeza iria também.

Tucha disse...

O meu garoto agora mora no "brasil" e pode ir a show de bandas internacionais.