Título Original: Frankenweenie (EUA , 2012)
Com as vozes de: Winona Ryder, Martin Short, Catherine O’Hara, Martin Landau, Charlie Tahan e Atticus Shaffer
Direção: Tim Burton
Roteiro: John August, Tim Burton e Leonard Ripps
Duração: 87 minutos
Nota: 5 (excelente)
Em
1984 o diretor Tim Burton trabalhava para a Disney e fez o curta
“Frankenweenie” numa clara alusão ao clássico do terror “Frankenstein”.
Sua idéia era fazer uma animação em stop-motion, mas devido a limitações
de orçamento resolveu fazer com atores de verdade mesmo. Logo após
terminá-lo ele foi demitido pois o estúdio achou que o curta era
assustador demais para a audiência jovem. Somente após Burton ter
conseguido sucesso em sua carreira de diretor que o curta acabou sendo
lançado em 1994 em home video e hoje em dia pode ser encontrado nos
extras do filme “O Estranho Mundo de Jack”.
E como o mundo da voltas, após ter feito o sucesso
“Alice no país das maravilhas” para a Disney, o estúdio resolveu dar uma
nova chance para “Frankenweenie”. E dessa vez Burton conseguiu fazer
uma animação em stop-motion em longa-metragem.
A premissa continua a mesma onde o jovem Victor
Frankenstein perde seu melhor amigo, o cachorro Sparky, e então ele
resolve usar o poder da ciência para trazê-lo de volta à vida. Mas como
agora a história evoluiu de um curta para um longa, novos elementos
tiveram que ser acrescentados e criados. E somente Burton seria capaz de
criar uma história para toda a família com uma premissas dessas. Por
mais “bizarra” que ela possa soar, no final das contas a história fala
principalmente sobre o amor e a amizade entre o garoto e seu cachorro de
estimação.
Burton conseguiu voltar a fazer um excelente filme a
voltar a suas origens com uma história que tem um pouco de referência a
sua vida pessoal. O jovem Victor lembra bastante sua infância no
interior dos EUA sendo fã de filmes, principalmente os de terror. E o
filme faz homenagem a diversos clássicos do gênero.
Além disso, a mistura de animação em stop-motion em
preto e branco com a tecnologia 3D rendeu um resultado bastante
interessante. O visual ficou muito bonito. Os personagens são uma
mistura de “bizarro” e “fofura” já caraterísticos de Burton. Nos
primeiros minutos de exibição já da pra saber que estamos vendo um filme
do diretor, não tem como confundir. A trama pode até não ser
“surpreendente”, mas não tem como não se emocionar com essa história de
amizade.
2 comentários:
Fiquei animada... faz tempo que não vejo um "desenho". vou ver qdo passar por aqui.
Gostei da parte técnica, do visual em preto e branco e do stop motion também.
Mas achei que tinha pouca história pra muito filme, sei lá, curti, mas não achei excelente não.
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