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sexta-feira, 29 de março de 2013

Os Mortos-Vivos

 Criado por Robert Kirkman
Desenhistas: Tony Moore e Charlie Adlard


Os zumbis fazem parte do cinema e do mundo da fantasia como conhecemos hoje desde o clássico filme “A Noite dos Mortos Vivos” de 1968. Desde então as criaturas já estiveram presentes em diversos outros filmes, livros e outras mídias. Mas em 2003 eles chegaram ao mundo dos quadrinhos em “The Walking Dead”, que aqui no Brasil virou “Os Mortos-Vivos”.



A ideia do criador Robert Kirkman era dar uma nova visão sobre uma epidemia de zumbis. Geralmente nos filmes a história termina e não sabemos o que aconteceu com os personagens e como o problema foi resolvido ou não com o passar do tempo. Então nos quadrinhos iremos acompanhar o policial Rick Grimes que acorda num hospital cheio de zumbis e tenta descobrir o que aconteceu. E com isso explorar um lado mais dramático e duradouro sobre a sobrevivência humana frente a epidemia.


Quando foi lançado pela Image Comics acredito que nem mesmo Kirkman tinha ideia do sucesso que a revista iria alcançar. No 1º mês foram 7 mil exemplares vendidos e aos poucos a série foi ganhando popularidade e virando um cult no meio dos quadrinhos. E com esse sucesso surgiu a oportunidade de transformar o negócio numa série de TV.


Walking Dead – a série
Em Outubro de 2010 o seriado chegou a televisão e foi aí que o sucesso veio de vez, tanto na TV quanto nos quadrinhos. Ainda faltando 1 mês pro programa estrear na TV a as HQs já vendiam 27 mil exemplares da edição 77. Na edição 102 foram 53 mil. E sem contar a edição 100 que bateu recordes ao chegar a marca de vender 383.612 exemplares no mesmo dia em 11 de Julho de 2012 esgotando a tiragem inicial e se tornando um recorde para a editora Image.

No Brasil


Aqui no Brasil existem 2 maneiras de acompanhar as HQs. A HQM editora está lançando a revista mensalmente por apenas R$ 3,90 desde o final de 2012 e pode ser encontrada nas principais bancas de revista do país. A número 1 fez bastante sucesso e uma 2ª tiragem foi encomendada.


Mas para os que gostam de ler vários números de vez, uma boa opção é comprar os encadernados. Cada volume reúne 6 números da HQ. Aqui no Brasil já estamos no volume 11 que equivale as edições 61 a 66 da série.

Eu já li os 2º primeiros volumes e cada um equivale mais ou menos a 1 temporada do seriado na TV. Então se você tem interesse em começar a acompanhar os 2 é um bom começo procurar as edições mensais ou então esses 2 volumes. Mas vale ressaltar que a HQ e a série de TV são diferentes. Alguns personagens foram criados pro programa, alguns morrem em momentos diferentes, mas os principais marcos da trama são parecidos. Isso quer dizer que da pra acompanhar a HQ sem problemas e medo de pegar muitos SPOILERS, mas eventualmente alguma surpresa do programa de TV não terá o mesmo efeito se você já tiver lido os quadrinhos.


Resumo final
Se você realmente está empolgado com a série de TV vale a pena dar uma olhada nas HQs. O clima das revistas é bem interessante com o incrível roteiro de Kirkman e os traços em preto e branco dos artistas Tony Moore e Charlie Adlard são bem legais. Confesso que apesar de ter conhecido primeiro a série de TV, atualmente estou gostando mais das HQs.

Um comentário:

Marcio Melo disse...

Eu tive contato com as revistas pela internet, não é muito correto mas na época era o que tínhamos.

Acho o estilo da revista mais violento e visceral.

Gosto da forma como a série, na tv, consegue captar os eventos "macro" e ter sua própria liberdade criativa.

Vejo gente reclamando e dizendo que as HQs são melhores mas essas pessoas esquecem que uma programa de Tv precisa atender a vários requisitos, não é como os quadrinhos que, se muito, precisa agradar aos leitores apenas (as vezes nem isso)