Finalmente chega as telas brasileiras o filme “Kinsey” (que ganhou o sub-título “Vamos falar de sexo”). Trata-se de uma cinebiografia do cientista americano Alfred Kinsey que foi um dos pioneiros na pesquisa sobre o comportamento sexual humano e “chocou” a sociedade na década de 40 com seus descobrimentos.
O diretor Bill Condon está de volta mais uma vez com filme baseado em fatos reais, contando a história de uma pessoa. No anterior ele filmou sobre James Whale, diretor de filmes como “Frankenstein” e “A noiva do Frankenstein”, interpretado pelo sir Ian McKellen,
A importância de Kinsey na história talvez levasse a se fazer um filme de maiores proporções, mas sabiamente o diretor resolveu seguir um caminho digamos assim, mais minimalista. Ele prefere analisar mais o objetivo e a paixão do personagem em sua pesquisa do que as mudanças e o “barulho” causado por suas descobertas.
O mais chocante é ver a falta de conhecimento sobre sexo na sociedade da década de 40, e olhe que isso não é a tanto tempo atrás. Ao pensar no que se sabe hoje, ver isso é altamente assustador. Um exemplo é um homem que acha que fazer sexo oral na mulher pode deixá-la estéril, entre outros males. E os livros científicos da época que se baseavam mais em dogmas e religião do que em ciência e afirmavam que masturbação podia causa cegueira, cabelos nas mãos, entre outros.
Em compensação, outras descobertas sobre o comportamento parecem não ter mudado e ainda “chocam” as pessoas. Estou falando do homossexualismo. Engraçado foi ver um cara na sessão que eu estava se levantar e ir embora, aparentemente indignado com o filme, depois de uma cena em que Kinsey resolve ir ao bar de gays para procurar maiores informações sobre eles. O relato de um deles que fala que apanhou ao ser pego quando criança com outro garoto soa bastante atual. Parece que nesse quesito, 60 anos depois e a coisa parece não ter mudado tanto assim.
O pior de tudo é ver que o filme e o assunto (sexualidade) ainda causam polêmica até hoje nos EUA. Os conservadores até hoje ainda abominam o estudo de Kinsey. Um absurdo! E até queriam proibir o filme de ser lançado nos cinemas e coisas do tipo. Totalmente sem noção!
Vale também ressaltar o grande trabalho do elenco. Liam Neeson está excelente no papel do Kinsey e Laura Linney também está muito bem como Clara (esposa de Kinsey). Ela inclusive foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante.
O diretor Bill Condon está de volta mais uma vez com filme baseado em fatos reais, contando a história de uma pessoa. No anterior ele filmou sobre James Whale, diretor de filmes como “Frankenstein” e “A noiva do Frankenstein”, interpretado pelo sir Ian McKellen,
A importância de Kinsey na história talvez levasse a se fazer um filme de maiores proporções, mas sabiamente o diretor resolveu seguir um caminho digamos assim, mais minimalista. Ele prefere analisar mais o objetivo e a paixão do personagem em sua pesquisa do que as mudanças e o “barulho” causado por suas descobertas.
O mais chocante é ver a falta de conhecimento sobre sexo na sociedade da década de 40, e olhe que isso não é a tanto tempo atrás. Ao pensar no que se sabe hoje, ver isso é altamente assustador. Um exemplo é um homem que acha que fazer sexo oral na mulher pode deixá-la estéril, entre outros males. E os livros científicos da época que se baseavam mais em dogmas e religião do que em ciência e afirmavam que masturbação podia causa cegueira, cabelos nas mãos, entre outros.
Em compensação, outras descobertas sobre o comportamento parecem não ter mudado e ainda “chocam” as pessoas. Estou falando do homossexualismo. Engraçado foi ver um cara na sessão que eu estava se levantar e ir embora, aparentemente indignado com o filme, depois de uma cena em que Kinsey resolve ir ao bar de gays para procurar maiores informações sobre eles. O relato de um deles que fala que apanhou ao ser pego quando criança com outro garoto soa bastante atual. Parece que nesse quesito, 60 anos depois e a coisa parece não ter mudado tanto assim.
O pior de tudo é ver que o filme e o assunto (sexualidade) ainda causam polêmica até hoje nos EUA. Os conservadores até hoje ainda abominam o estudo de Kinsey. Um absurdo! E até queriam proibir o filme de ser lançado nos cinemas e coisas do tipo. Totalmente sem noção!
Vale também ressaltar o grande trabalho do elenco. Liam Neeson está excelente no papel do Kinsey e Laura Linney também está muito bem como Clara (esposa de Kinsey). Ela inclusive foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário