Em mais uma sacada “genial”, os distribuidores de filmes conseguiram aprontar com “American Dreamz”. Primeiro o fato de resolverem lançá-lo direto em dvd, em um fato parecido com o de Super Nacho (tudo pronto para o lançamento, então chega na semana de lançar resolver deixar pra lá). Pelo menos esse já foi lançado, já o Nacho... O segundo é o seu título em português: “Tudo pela fama”. Tudo bem, não é tão bizarro quanto “Menina má.com”, mas com certeza merecia algo menos “comum”.
“Reclamações” feitas, vamos ao filme. Esse é o mais novo trabalho do diretor Paul Weitz, que dirigiu “American Pie” e “Um grande garoto”. O seu forte são as comédias, algumas mais “sérias” que as outras. Dessa vez ele resolveu pegar um tema sério e fazer uma comédia leve.
American Dreamz é o programa de maior audiência da tv americana. É algo tipo o American Idol (ou Ídolos aqui no Brasil), apesar de Weitz ter dito nunca ter visto um episódio do programa antes de escrever o roteiro. Martin Tweed (Hugh Grant) é o apresentador que apesar do sucesso não parece satisfeito com o programa. Enquanto isso são apresentados outros personagens, entre eles alguns candidatos ao programa. Temos um árabe mandado aos EUA para uma missão e uma loira ambiciosa que fará de tudo para ganhar (Mandy Moore). Isso sem falar do presidente dos EUA, vivido por Denis Quaid, que resolve começar a ler os jornais e descobrir um monte de “novas informações” preocupando o seu assistente (vivido por Willem Dafoe).
O que não falta no filme é uma ironia aos EUA. Seja parodiando o presidente ou o programa de tv. Mas apesar de “atingir” muitos alvos o objetivo dele não é fazer críticas sociais ou políticas relevantes. Tudo não passa de uma sátira ao mostrar o quão idiota e superficial a sociedade americana parece ser. Tudo isso mostrado em situações exageradas e cômicas, que nem por isso não deixam de ter um pingo de realidade.
Como eu falei anteriormente o filme é uma comédia leve, com garantia de boas risadas com as situações sem noção, sem ofender a sua inteligência e com um tom irônia meio exagerado. O elenco recheado de estrelas, algumas que já tinham trabalhado com Weitz em seus outros filmes, garantem a qualidade do filme. Digamos que ele consegue ser besta sem ser burro, se é que vocês me entendem.
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