Título Original: Slam (2007)
Autor: Nick Hornby
Tradução: Paulo Reis
Editora: Rocco
Número de páginas: 264
Consegui terminar de ler agora no início do ano o último livro de Nick Hornby a sair no Brasil chamado “Slam”. Suas obras geralmente costumam mostrar homens na casa dos 30 anos passando por crises de “meia idade” sempre misturando referências pop com muito humor, acidez e um pouco de doçura numa narrativa leve e de fácil leitura.
A única diferença em Slam é o protagonista, dessa vez um adolescente chamado Sam. Ele irá enfrentar problemas antes de chegar a fase adulta por se tornar pai ainda na adolescência.
Sam é skatista, estava perto de entrar na faculdade e seu melhor amigo “imaginário” era Tony Hawk, famoso skatista, do qual ele tem um pôster na parede. A conversa acontecia justamente com esse pôster. Seu livro favorito era a biografia do famoso skatista, então ele sempre faz paralelos entra a sua vida e a dele.
Tem um detalhe importante na história, a mãe de Sam também ficou grávida dele durante a adolescência. Isso complica ainda mais a sua situação. O “slam” do livro, algo tipo um tombo na expressão dos skatistas, acontece quando ele conhece Alicia, uma menina linda e descolada. Os dois vacilam e ela acaba ficando grávida.
Para brincar um pouco com a narrativa, Hornby manda o protagonista para o futuro em alguns momentos do livro. Não algo muito distante, algo mais próximo apenas para deixá-lo preocupado com o que está por vir.
O fato do protagonista ser mais novo faz com que Hornby tente alcançar um público mais jovem, ainda não familiarizado com o seu universo um pouco mais adulto. Agora isso acaba também sendo um problema para o livro. Seus personagens costumam ter experiência sobre a vida e fazem piadas cheias de sarcasmo e ironia em relação a isso. Talvez a falta de experiência do protagonista não faz com que ele seja capaz de fazer isso.
Esse fato não chega a comprometer a qualidade do livro, já que mesmo assim o estilo de Hornby ainda está presente na narrativa, principalmente as referências pop. Mas talvez esse seja o seu livro mais fraco, mas nem por isso é ruim. Agora foi uma idéia interessante para ele tentar alcançar um público mais novo, mas acabou deixando os mais “velhos” com uma sensação de que poderia ter sido melhor.
Autor: Nick Hornby
Tradução: Paulo Reis
Editora: Rocco
Número de páginas: 264
Consegui terminar de ler agora no início do ano o último livro de Nick Hornby a sair no Brasil chamado “Slam”. Suas obras geralmente costumam mostrar homens na casa dos 30 anos passando por crises de “meia idade” sempre misturando referências pop com muito humor, acidez e um pouco de doçura numa narrativa leve e de fácil leitura.
A única diferença em Slam é o protagonista, dessa vez um adolescente chamado Sam. Ele irá enfrentar problemas antes de chegar a fase adulta por se tornar pai ainda na adolescência.
Sam é skatista, estava perto de entrar na faculdade e seu melhor amigo “imaginário” era Tony Hawk, famoso skatista, do qual ele tem um pôster na parede. A conversa acontecia justamente com esse pôster. Seu livro favorito era a biografia do famoso skatista, então ele sempre faz paralelos entra a sua vida e a dele.
Tem um detalhe importante na história, a mãe de Sam também ficou grávida dele durante a adolescência. Isso complica ainda mais a sua situação. O “slam” do livro, algo tipo um tombo na expressão dos skatistas, acontece quando ele conhece Alicia, uma menina linda e descolada. Os dois vacilam e ela acaba ficando grávida.
Para brincar um pouco com a narrativa, Hornby manda o protagonista para o futuro em alguns momentos do livro. Não algo muito distante, algo mais próximo apenas para deixá-lo preocupado com o que está por vir.
O fato do protagonista ser mais novo faz com que Hornby tente alcançar um público mais jovem, ainda não familiarizado com o seu universo um pouco mais adulto. Agora isso acaba também sendo um problema para o livro. Seus personagens costumam ter experiência sobre a vida e fazem piadas cheias de sarcasmo e ironia em relação a isso. Talvez a falta de experiência do protagonista não faz com que ele seja capaz de fazer isso.
Esse fato não chega a comprometer a qualidade do livro, já que mesmo assim o estilo de Hornby ainda está presente na narrativa, principalmente as referências pop. Mas talvez esse seja o seu livro mais fraco, mas nem por isso é ruim. Agora foi uma idéia interessante para ele tentar alcançar um público mais novo, mas acabou deixando os mais “velhos” com uma sensação de que poderia ter sido melhor.
Sua resenha está muito bem feita, mostrando os pontos positivo e todos os limites do livro
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