Título Original: Medianeras (Argentina, 2011)
Com: Pilar López de Ayala, Inés Efron, Carla Peterson, Rafael Ferro, Javier Drolas, Adrián Navarro e Romina Paula
Direção e Roteiro: Gustavo Taretto
Duração: 95 minutos
Nota: 5 (excelente)
Pobre cinema brasileiro! Cada vez que assisto a um filme argentino fico com pena da gente. É incrível como eles conseguem criar histórias boas e interessantes, muitas vezes com tramas simples e muito bem elaboradas. É o caso de “Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual” do diretor e roteirista estreante Gustavo Taretto.
O filme é uma espécie de história de amor dos tempos modernos. Temos 2 personagens principais: Martin (Javier Drolas) e Mariana (Pilar López de Ayala). Ambos são jovens que recentemente passaram por uma desilusão amorosa e tentam seguir em frente ao tentar superar a solidão urbana do dia a dia das grandes cidades.
A cidade em questão é Buenos Aires, mas poderia ser qualquer grande cidade do mundo. Ela acaba sendo mais um personagem na história. Os personagens moram próximos um do outro, mas graças ao caos e a solidão urbana apenas uma obra do acaso e do destino poderia uni-los. E é com essa esperança que eles se encontrem é que a história é desenvolvida.
Impossível não se identificar com os personagens, principalmente para mim que tenho idade parecida com eles e também moro numa “cidade grande”. Mas a questão da solidão nos dias de hoje, principalmente nas grandes cidades, é uma questão universal.
Ainda mais com recursos modernos de comunicação como Internet e celular que são capazes de nos conectar com o mundo todo sem sair de casa, mas ao mesmo tempo nos deixa afastados do contato com outras pessoas no mundo real.
O diretor constrói a história de maneira muito inteligente, interessante e criativa, resultando num filme que é capaz de emocionar e divertir com uma bela história.
Filmaço. tão simples em sua complexidade.
ResponderExcluirFico feliz que tenha achado o filme excelente também :)
ResponderExcluirO cinema argentino ta foda, mas o cinema nacional ainda tem boas produções, o problema é que vem muito lixo "ao redor", não tem jeito.
Não vi o filme... mas gosto do jeito argentino de fazer cinema. Entretanto Marcio tem razão algumas vezes conseguimos fazer filmes interessantes.
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