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quarta-feira, 20 de março de 2013

Batalha Real

Título Original: Battle Royale (Japão, 2000)
Com: Tatsuya Fujiwara, Aki Maeda, Taro Yamamoto, Masanobu Ando, Kou Shibasaki, Chiaki Kuriyama e Takeshi Kitano
Diretor: Kinji Fukasaku
Roteiro: Kenta Fukasaku
Duração: 113 minutos

Nota: 3 (bom)

O filme “Batalha Real” é a adaptação do romance japonês “Battle Royale” de Koushun Takami. A obra também virou mangá e ela chegou a ser lançada no Brasil pela Conrad Editora. O filme também foi lançado por aqui direto em DVD, mas é bastante difícil de ser encontrado. O sucesso chamou a atenção no Ocidente e influenciou outras obras como o seriado “Lost” e o livro/filme “Jogos Vorazes”, só para citar alguns nomes.

A trama é muito legal. Num futuro alternativo o Japão passa por uma grave recessão e um de seus maiores problemas é a delinquência juvenil e evasão escolar. Então o governo resolveu tomar uma medida extrema para intimidar os jovens. Todo ano uma turma de um determinado colégio é escolhida para participar de um programa chamado Batalha Real. Eles são levados para uma ilha deserta e são obrigados a lutar uns com os outros. Só acaba quando sobre apenas 1 sobrevivente, mas caso eles se recusem a lutar após um determinado tempo todos morrem.

E aí, alguma semelhança da trama com “Jogos Vorazes”? Praticamente nenhuma né (risos)? Mas aqui a coisa funciona melhor pois as regras não mudam durante o jogo e caso os jovens não queiram lutar até sobrar apenas 1 todos morrem. Cada um fica com uma coleira que identifica a localização. Outra regra é que a cada hora um quadrante da ilha é eliminado, então quem estiver nele morre com o dispositivo na coleira.

A turma escolhida possui 42 alunos. Alguns acabam ganhando maior destaque e viram os personagens principais. No mangá cada número contava a história de algum deles. Então enquanto a história acontecia no presente na ilha era mostrado um flashback contando um determinado momento da vida do personagem que tivesse alguma relação com o presente e também para conhecermos mais sobre eles. Alguma semelhança com a narrativa do seriado “Lost”? Nenhuma né (risos)?
Restou ao filme tentar adaptar em apenas 2 horas a trama e a narrativa. O resultado é legal, mas com pouco tempo a coisa acaba ficando um pouco corrida demais e os personagens não conseguem ser apresentados da melhor maneira possível. Mas mesmo assim ele conseguiu manter o clima da história e principalmente a violência. Essa é uma das graças do negócio. As batalhas são realmente violentas e cada personagem tenta sobreviver de alguma forma, então o lado selvagem de alguns acaba aflorando.

7 comentários:

  1. Não sei man, acho que vou deixar para assistir o original japonês.

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  2. Como assim assistir o original japonês!? Você quer dizer ler o livro e o mangá, é isso? Porque o filme é o "original japonês". hehehehe

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  3. Tô dorgas, esquece hehehe

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  4. o mangá foi publicado integralmente pela Conrad Editora ...a obra completa tem 15 volumes...A Conrad começou a lançar o mangá no final de 2006 e parou no volume 12 em meados de 2008..mas lançou os 3 volumes restantes em 2011

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  5. O mangá arrepia. Tem um filme chamado "The Condemned", eu acho, que também é profundamente inspirado no BR. A forma como o autor ignora o fato de serem crianças e mata a galera sem pena é brutal. É visceral. Mas Hunger Games chega a beirar o plágio, pois usa como base até mesmo a contextualização (um problema social sendo resolvido com a matança de adolescentes), que não é recorrente.

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  6. Verdade gyvcv, esqueci que no final das contas a Conrad acabou lançando o resto em 2012. Valeu!

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  7. Ricardo, não conheço esse filme. VOu dar uma procurada sobre ele.

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